domingo, 7 de dezembro de 2008

CONJUNTURA E DESAFIOS AOS MOVIMENTOS SOCIAIS

AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO
E OS DESAFIOS AOS MOVIMENTOS SOCIAIS
01 DE JUNHO DE 2007 – SISEJUFE/RJ

Tópicos e elementos para uma análise da conjuntura

(Helder Molina)

1 – AS METAMORFOSES NO CAPITALISMO E A VINGANÇA DO CAPITAL CONTRA O TRABALHO


- Esgotamento do socialismo real e do Estado de Bem Estar Social – Final da década de 1980.
- Neoliberalismo como vingança histórica do capital contra o trabalho: Década de 1990.( (Mészáros, Emir Sader, Antunes)
- As transformações no mundo do trabalho, as inovações tecnológicas e aumento da produção de mercadorias e da busca de maior taxa de lucros.
- Internacionalização do capital, aumento da competitividade entre as empresas, abertura desenfreada da economia brasileira.
- Ataque do neoliberalismo aos movimentos sociais, especialmente ao movimento sindical combativo, com criação da Força Sindical.
- Capitalismo que teve uma importância civilizatória ( ao destruir o feudalismo, direitos, Estado laico, revolução das forças produtivas, ( Marx, no manifesto Comunista), assumiu irracionalmente sua vocação destrutiva das forças produtivas, da natureza(meio ambiente e ser humano).
- Capitalismo é fundamentalmente um sistema produtor de barbáries, miséria, guerra e colapso ambiental. (Mèszáros, Marx).
- Capital precisou derrotar os trabalhadores e suas organizações (década de 1990)
- A culpabilização dos trabalhadores pelo desemprego, baixa escolarização e desqualificação tecnológica.
- Esgotamento do Neoliberalismo, e da ilusão do capital eterno e do “fim da história”

2 – CONJUNTURA E MOVIMENTOS SOCIAIS COMO SUJEITOS.
- Conjuntura da América Latina, governos anti neoliberais, resgate dos projetos nacionais e populares.
- Correlação de forças na América Latina e no Brasil.
- O significado da vitória de Lula: Uma geração de lutas e mobilizações chega ao governo.
- Diferença entre ser governo e ter o Estado: A formação histórica do Estado brasileiro, um comitê de negócios das classes dominantes (Marx, sobre o Estado capitalista.)
- Os movimentos sociais no Brasil: A reorganização e a retomada nos anos 80, pós ditadura militar.
- O Novo sindicalismo e as potencialidades da CUT e do PT.
- A ascensão e a consolidação dos movimentos específicos nos anos 80 (Mulheres, negros, ecologia, meio ambiente, reforma agrária, reforma urbana, indígenas, saúde, saneamento, homossexuais, direitos das crianças, etc)
- Recuo dos movimentos diante da ofensiva do neoliberalismo na década de 1990
- A resistência, como o Fórum Social Mundial, os movimentos antiglobalização, o protagonismo político das ONGs e dos movimentos específicos.
- o crescimento do desemprego, da precarização, da informalidade, da violência nas grandes cidades, do narcotráfico como economia política do medo. O que fazer com os sem empregos e sem sindicatos?
- A encruzilhada da CUT: o abandono da estratégia socialista, o pragmatismo e o neocorporatismo sindical cutista, o imeditato, o tático e o economiscismo de resultados.
- A relação da CUT com o governo: Resgatar a independência em relação ao Estado e aos patrões, autonomia dos movimentos, priorizar a mobilização como arma de classe nas negociações.
- A nova correlação de forças na CUT pós saída do PSTU e surgimento do PSOL
- O enfrentamento político com o Conlutas e o sindicalismo sectário, vanguardista e divisionista.
- O exemplo de 23 de maio, unidade dos movimentos e luta contra o Estado e as políticas capitalistas.

Helder Molina - Historiador, professor da faculdade de educação da UERJ, educador sindical e assessor de formação do SINDPDRJ

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