terça-feira, 3 de novembro de 2009

NOSSOS CURSOS DE FORMAÇÃO, ASSESSORIA E PLANEJAMENTO

helderMOLINA
Formação Política
Planejamento e Assessoria Sindical

heldermolina@ig.com.br - molinahelder@yahoo.com.br
heldermolina@bol.com.br
Rio de Janeiro - RJ
(021) 2509 6333 – (021) 9769 4933

CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL
PARA DIRIGENTES E MILITANTES

@ - CAPITALISMO, CLASSES SOCIAIS, LUTA DE CLASSES, IDEOLOGIA E POLÍTICA

@ - HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, SÉCULO XX/XXI

@ - AS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL –

@ - CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL:

@ - O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO

@ - COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: MÉTODO E CONTEÚDOS

@ - LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.

@ - PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO E CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

@ - GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

@ - SISTEMA DEMOCRÁTICO DAS RELAÇÕES TRABALHO

@ - Carga Horária:
Cursos Básicos: Mínima 12 – Máxima 16 horas/aulas
Aprofundados: Mínima 16 – Máxima 32 horas/aulas

Carga Horária
Básico: Mínima 12 – Máxima 16 horas/aulas
Aprofundado: Mínima 16 – Máxima 32 horas/aulas

Alternativa A) – Dias de semana – das 09:00 – 18:00
Alternativa B) – Sábados seguidos (dia todo) – das 09:00 – 18:00


@ MATERIAL E INFRA ESTRUTURA
Utilização de TV, DVD, Datashow, sala ampla para dinâmicas de grupos e plenárias de discussão, pastas, canetas, blocos para anotações, materiais didáticos impressos ou copiados para cada participante.

@ METODOLOGIA:
Aulas expositivas, com auxílio de Slides em Power Point; estudos de textos básico sobre os temas; exibições de filmes curtos e documentários políticos e sindicais vinculados aos temas; utilização de crônicas e poesias; dinâmicas de grupos e jogos de integração

@ REFERÊNCIAS ACADÊMICAS, PROFISSIONAIS E SINDICAIS

@ Mestre em Educação - Universidade Federal Fluminense - UFF
@ Licenciado e Bacharel em História – UFF –
@ Especialização em Sociologia do Trabalho – Unicamp
@ Pós graduado em História do Brasil – Universidade Cândido Mendes
@ Professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ.
@ Educador do Programa Integrar de Formação de Dirigentes. 1997-2000 - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS METALÚRGICOS/CUT.
@ Educador do Programa Integração da CUT NACIONAL – Elevação de Escolaridade em Ensino Médio. 2001-2002. FITTEL/CUT.
@ Formador da Rede de Formação da CUT/NACIONAL – desde 1995
@ Educador e membro do Coletivo de Formação da CUT/RJ – 1995-2008
@ Assessor de Formação da CUT/RJ. Desde 2007
@ Assessor e Formador do SINDPD/RJ. Desde 1997

@ ALGUMAS REFERÊNCIAS EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ASSESSORIAS DE EVENTOS SINDICAIS E PROJETOS DE EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES

JÁ TRABALHAMOS (OU ESTAMOS TRABALHANDO) PARA:

1. INSTITUTO KARL MARX
2. CUT RIO DE JANEIRO
3. DIEESE-RJ
4. ESCOLA SINDICAL 7 DE OUTUBRO
5. INSTITUTO CAJAMAR
6. CUT NACIONAL: SNF/PROJETO INTEGRAÇÃO
7. CNM/PROJETO INTEGRAR
8. CUT CEARÁ
9. CUT ESPÍRITO SANTO
10. CUT GOIÁS
11. Mova-se – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará.
12. SINDPREVS – Sindicato dos Servidores da Prev e Saúde de Santa Catarina
13. SINPRECE – Sindicato dos Servidores da Prev e Saúde do CE
14. Sindicato dos Bancários de Niterói - RJ
15. Sindicato dos Bancários de Teresópolis - RJ
16. Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense – RJ.
17. Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro – RJ
18. Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Petrópolis/RJ
19. Sindimina/RJ
20. Sindicato Nacional dos Aeroviários
21. Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – CE
22. Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFCe
23. Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ
24. Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF
25. Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro
26. Sindicato dos Servidores da Previdência e Saúde – CE
27. Sindicato dos Trabalhadores na Previdência e Saúde – SC
28. Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense – RJ
29. Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias – RJ
30. Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro - RJ
31. Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - RJ
32. Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - RJ
33. Sindicato dos Trabalhadores na Previdência Social - RJ
34. Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu - RJ
35. Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações - RJ.
36. Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica do Estado do RJ
37. FENADADOS – Federação Nacional dos Trabalhadores em Informática
38. FITTEL - Fed. Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações
39. Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática – RJ
40. Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo - ES
41. Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói – RJ
42. Rede PVNC
43. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente do Rio de Janeiro
44. Fundação São Martinho - RJ
45. Prefeitura de Angra dos Reis/RJ
46. Prefeitura de Barra Mansa/RJ
47. CIESPI – Centro Internacional de Estudos e Pesquisas Sobre a Infância
48. Associação Excola de Atenção a Infância e as Drogas
49. Rede Rio Criança – Direitos da Criança e do Adolescentes – Rio - RJ
50. FASE
51. CADTS – Centro de Assessoria, Desenvolvimento e Trabalho Social
52. PACs – Políticas Alternativas para o Cone Sul
53. Fórum Estadual de Cooperativismo Popular e Economia Solidária
54. CEDAC – Centro de Educação e Desenvolvimento Comunitário/RJ
55. CUT MATO GROSSO DO SUL
56. ESCOLA SINDICAL CENTRO OESTE - APOLONIO DE CARVALHO
57. FETAMCE - Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Municipais do Ceará
58. SINPRO-DF - Sindicato dos Professores do Distrito Federal
59. SINTED - TRÊS LAGOAS-MS - Sindicato Muunicipal dos Trabalhadores da Educação
60. SINTED - DOURADOS-MS - Sindicato Municipal dos Trabalhadores da Educação
61. FETEMS - Federação dos Sindicatos de Trab. Educação do Mato Grosso do Sul
61. SINTET-UFU - Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Uberlândia
62. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
63. CUT RIO GRANDE DO SUL
64. MST - Movimento dos Trabalhdores Rurais Sem Terras
65. Fórum dos Educadores Populares do RJ
66. Rede de Pré Vestibulares Populares do RJ
67. MTST - Movimento dos Traqbalhdores Sem Teto do RJ

PLANEJAMENTO DE GESTÃO - SINDPD-CEARÁ

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS DO CEARÁ

Planejamento de Gestão do SINDPD-CE - GESTÃO 2009-2012
Proposta de Metodologia e Programação

Sugiro que no planejamento estejam TODOS/AS OS DIRETORES/AS ELEITOS/AS e OS FUNCIONÁRIOS DO SINDICATO (Importante a presença deles, pois eles acompanham o planejamento, se sentem contextualizados, e co-responsáveis pela execução do plano).


1o dia (sexta noite)

18 horas – Jantar
19 horas – Abertura e Análise de Conjuntura: Cenários político e econômico, correlação de forças, desafios ao movimento sindical e as tarefas para os trabalhadores em 2009 e 2010

Convidar um palestrante para apresentar um painel sobre o tema, e abrir para debate, aos diretores e diretoras do sindicato.


2o dia (dia todo - um sábado)

07 às 08 horas – Café da manhã

08:30 - Apresentação da nova direção e das suas atribuiões/cargos/funções
09:00 - Análise Sindical – Contextualização do SINDPD-CE:
- Diagnóstico da infra estrurura física, recursos e dos recursos humanos da físico do SINDPD-CE
- Diagnóstico da representação sindical, potencial de crescimento, política de ampliação e consolidação da base do sindicato

10:00 - Grupos- Levantamento dos principais problemas e desafios à nova gestão
Eixo 1 - Ação Sindical na categoria e na sociedade
Eixo 2 - Finanças, Infra estrutura e Administração
Eixo 3 - Formação e Cultura
Eixo 4 - Comunicação
Eixo 5 - Jurídico

12:00- Almoço.

14:00 - Grupos: Definição das principais prioridades, a partir dos problemas, de acordo com os eixos

15:00 - Grupos: Construção das principais ações políticas do mandato: Metas, ações, responsáveis e prazos

16:00 - Plenária
- Apresentação das prioridades e açoes

Noite Livre

3o dia - (domingo só pela manha)

09:00- Discussão em Plenária
Mapa das ações: O que? Como? Quem? Quando? (ações, operacionalização, responsáveis e prazos

12:00 – Avaliação e Encerramento

CURSO - TRABALHADORES EDUCAÇÃO DOURADOS-MS

Em Dourados - Mato Grosso do Sul
SINDICATO MUNICIPAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE DOURADOS - MS
SINTED

CURSO BÁSICO DE FORMAÇÃO PARA LIDERANÇAS, DIRIGENTES, REPRESENTANTES SINDICAIS, E TRABALHADORES/AS NA EDUCAÇÃO DE DOURADOS-MS

1o dia - manha
1 - O que é sindicato? Capitalismo, Luta de Classes
2 - O que é movimento sindical
3 - História e concepções de sindicalismo no Brasil

1o dia - tarde
4 - Prática e Ética Sindical: O que é ser militante e dirigente sindical
5 - Organização e Estrutura Sindical, ontem e hoje.

2o dia - manha
6 - As concepções, princípios e desafios da CUT

2o dia - tarde
7 - Exercícios de Oratória/Comunicação e Análise de Conjuntura

CURSO PARA DIREÇÃO CUT-MATO GROSSO DO SUL

CURSO DE FORMAÇÃO PARA DIREÇÃO DA CUT-MATO GROSSO DO SUL
Dias 18 e 19 de Novembro, em Campo Grande - MS
(Para os dirigentes e as dirigentes da CUT-MS)

Formador: Helder Molina

Conteúdos:

1 - História, Concepção e Organização sindical
Quem é Quem no Movimento Sindical Hoje
2 - Estrutura e Prática Sindical, Hoje
3 - Análise de Conjuntura e Desafios Atuais ao Movimento Sindical

CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA - SISEJUFE-RJ

CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA
PARA FUNCIONÁRIOS/AS E DIRETORES/AS DO
SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTIÇAS FEDERAIS NO RJ

DIAS 09 E 10 DE NOVEMBRO - DAS 18:00 ÀS 21:30 HS.

Formador: Helder Molina
(Historiador, professor da UERJ, mestre em Educação, assessor sindical)


Parte 1

• Sociedade Capitalista, Classes Sociais e Luta de Classes
• Elementos básicos: O que é o capitalismo, como surgiu, como funciona,
• Estado e a sociedade capitalista, as classes sociais, a ideologia capitalista,
• Os processos de exploração e dominação de classes,
• As lutas e os direitos da classe trabalhadora e sua organização em sindicatos.





Parte 2

• Painel sobre história da organização sindical no Brasil – Sec XX

• A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial
• O surgimento do trabalho assalariado no Brasil,
• A formação do movimento operário e sindical brasileiro,
• O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira,
• O sindicalismo na Ditadura Militar,
• O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais,
• Ideologia e políticas neoliberais, e a resistência dos trabalhadores



Parte 3

• O Sindicato e a Organização por Local de Trabalho:
• O papel do movimento sindical, do sindicato (SIMP), hoje,
• O papel do(a) delegado(a) sindical, hoje,
• Ser dirigente sindical: Princípios e concepções
• Ética e prática do(a) militante sindical,
• A organização sindical de base: Sindicato X local de trabalho
• As Centrais Sindicais, hoje: Quantas, e quem são:
• As armadilhas e os perigos da relação sindicato X governo X Estado X partidos políticos
• Ação sindical, os desafios e as tarefas da atual conjuntura

CURSO ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SINDICAL DE BASE - CUTRJ

Convite

ABERTA AS INSCRIÇOES PARA O CURSO DE FORMAÇAO EM

ORSB – Organização e Representação Sindical de Base

a) - Objetivos: Formar novos dirigentes e representantes sindicais sobre a história, concepção, estrutura e organização da CUT, para consolidar o projeto político-sindical da CUT', e disputar hegemonia na sociedade e movimento sindical.

b) - Formato do curso: Será desenvolvido em 3 módulos, sendo cada um com duração de 02 dias, com o seguinte cronograma:
· Módulo 1 - dias 4, 5 de dezembro de 2009 – (Sab e Dom)
· Módulo 2 - 2010
· Módulo 3 – 2010

c) - Locais do curso:
Turma 1 - Rio de Janeiro.
Turma 2 - Norte Fluminense (Macaé ou Campos)

d) - Número de vagas: 40 para cada turma (Total: 80)

e) - Publico alvo: Novos dirigentes sindicais, delegados e representantes sindicais de base, cipeiros, oposições sindicais.

f) - Forma de Inscrição: Preencher a ficha abaixo, e enviar para a secretaria da CUTRJ: Email: secretaria@cutrj.org.br, ou fone: 21 2196 6700 a/c de Ailton ou Helder Molina, até o dia 30 de novembro de 2009.

* - O preenchimento das vagas levara em conta a participação do maior numero de sindicatos filiados, e os critérios de gênero, etnia/raça, juventude,

g) - Público: Novos dirigentes, delegados sindicais, representantes nos locais de trabalho, cipeiros.

h) - Número de turmas: 02 (duas), com 40 vagas para cada turma

i) - Estrutura do curso: Desenvolvido em 03 (três) módulos, de 2 dias cada.

j) - Formadores: Equipe de Formadores que participarem do FF.
k) - Financiamento: CUT Nacional (R$ 7.000,00 por turma)





CUT-RJ – CURSO DE FORMAÇÃO

ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SINDICAL DE BASE ORSB

FICHA DE PRÉ INSCRICÃO (EM ANEXO)



Saudações CUTistas

Roberto Ponciano – Secretário de Formação da CUT-RJ
Darby Igayara – Presidente da CUT-RJ

CURSO EM PELOTAS - SERVIDORES MUNICIPAIS

Sindicato dos Municipários de Pelotas – RS

Curso de Formação Política e Sindical
Para dirigentes, delegados, representantes sindicais e trabalhadores(as) do serviço público municipal de Pelotas

Formador: Helder Molina
(Historiador, professor da UERJ, mestre em Educação, assessor sindical)


1º dia – Dia 06 de Novembro de 2009

Manha: 08:30 às 12:00

• Sociedade Capitalista, Classes Sociais e Luta de Classes
• Elementos básicos: O que é o capitalismo, como surgiu, como funciona,
• Estado e a sociedade capitalista, as classes sociais, a ideologia capitalista,
• Os processos de exploração e dominação de classes,
• As lutas e os direitos da classe trabalhadora e sua organização em sindicatos.

Tarde: 13:30 às 17:30

• O Sindicato e a Organização por Local de Trabalho:
• O papel do movimento sindical, do sindicato (SIMP), hoje,
• O papel do(a) delegado(a) sindical, hoje,
• Ser dirigente sindical: Princípios e concepções
• Ética e prática do(a) militante sindical,
• A organização sindical de base: Sindicato X local de trabalho
• As Centrais Sindicais, hoje: Quantas, e quem são:
• As armadilhas e os perigos da relação sindicato X governo X Estado X partidos políticos
• Ação sindical, os desafios e as tarefas da atual conjuntura


2º Dia – 07 de novembro de 2009

Manha: 08:30 às 12:00

• Painel sobre história da organização sindical no Brasil – Sec XX

• A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial
• O surgimento do trabalho assalariado no Brasil,
• A formação do movimento operário e sindical brasileiro,
• O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira,
• O sindicalismo na Ditadura Militar,
• O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais,
• Ideologia e políticas neoliberais, e a resistência dos trabalhadores

Tarde: 13:30 às 17:30
a) - Análise de conjuntura e papel dos movimentos sociais

• Contexto econômico, social e político atual, no Brasil, na América Latina e mundo,
• Os cenários, aliados e adversários, correlação de forças, atores sociais, grupos e classes em disputas, hoje,
• O Estado brasileiro, as reformas e o papel dos movimentos sociais,
• O serviço público municipal e os direitos dos trabalhadores
• O atual governo, seus avanços, suas contradições, seus limites, a correlação de forças, a autonomia e independência dos movimentos sociais.

b) - Técnicas e exercícios de oratória

• Técnicas de voz, postura corporal, gestos e movimentos,
• Técnicas de construção de texto e discurso, uso de microfone,
• Exercícios práticos, individuais, de oratória, com microfone, em tribuna e avaliação coletiva do discurso.

CONGRESSO SINTET UBERLÂNDIA

Estive em Uberlândia, participando do XVII Congresso do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Uberlândia. Na mesa sobre Reestruturação das Universidades, Fundações, REUNI, REHUF, Com Paulo Henrique, da FASUBRA.

E da plenária final, que aprovou um extenso plano de lutas,em defesa dos direitos dos trabalhadores da UFU, e para intervenção na atual conjuntura política, além de questões sobre saúde, política anti-racista, aposentadoria, organização sindical, etc.

Aos amigos e amigas do SINTET-UFU, muito obrigado pelo carinho, pela amizade, pelo reconhecimento de nosso trabalho.

Agora é hora das eleições, e em janeiro, planejamento da nova gestão, e formação sindical para nova diretoria.

CURSO CAPACITAÇÃO SERVIDORES DA UFMT

Realizamos, nos dia 27, 28 e 29 de Outubro de 2009, 0 Módulo 1, do curso de capacitação da UFMT, em parceria com o SINTUF-UFMT

60 trabalhadoras e trabalhadores da UFMT participatam ativamente.
Módulo 2 será nos dia 09, 10 e 11 de fevereiro,
veja abaixo os objetivos, formato, conteúdos, e cronograma, da parceria UFMT-SINTUF

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA ADMINISTRATIVA
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS
GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

SINDICATO DOS TRABALHADORES DA UFMT – SINTUF

CURSO CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E SINDICAL PARA SERVIDORES (AS) TÉCNICO ADMINISTRATIVOS(AS) DA UFMT

ESTADO, SERVIÇO PÚBLICO, POLÍTICAS PÚBLICAS.
DIREITOS E ORGANIZAÇÃO SINDICAL
DOS TRABALHADORES NO BRASIL

Professor Helder Molina
Historiador, mestre em Educação (Universidade Federal Fluminense-RJ), doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), professor da Faculdade de Educação da UERJ, assessor de Formação da CUT-RJ e educador sindical.




1. Justificativa:

• Diante das constantes e profundas transformações no mundo do trabalho; da reorganização do Estado; da ampliação das políticas públicas e dos direitos da cidadania; e da reestruturação das universidades e do movimento sindical, os trabalhadores técnicos administrativos precisam estar em permanente busca de capacitação, no sentido de melhorar os processos e relações de trabalho, e de construção de novos conhecimentos, de atualização profissional e sindical.
• A capacitação profissional e sindical contribui para valorizar o serviço e o servidor público, como agentes capazes de executar essas transformações, através de capacitação direcionada às atividades que desenvolvem, tanto nas suas funções e obrigações profissionais, quanto na sua participação política e cidadã, nas suas reivindicações sociais e sindicais.
• Dessa forma, este projeto formaliza a expectativa em relação ao desenvolvimento de competências técnicas dos servidores da UFMT, como foco no estudo e analise da construção do Estado brasileiro, e articulação entre os movimentos sociais e a sociedade civil, a relação entre Estado. , universidade pública e movimentos sociais, e na estruturação do mundo do trabalho, da conquista dos direitos dos trabalhadores e suas organizações sindicais , de forma a garantir uma universidade pública que seja referência de qualidade e de mobilização pela democratização do conhecimento e dos direitos de cidadania à maioria da população.

2. Objetivo geral:

• Capacitar, tanto profissional quanto politicamente, os servidores técnico administrativos da UFMT, para o exercício pleno da cidadania ativa, a conquista de seus direitos, e contribuir para o melhor atendimento e serviço à sociedade.

3. Objetivos específicos:

• Conhecer, estudar e discutir temas e questões relevantes à universidade públicas e seus trabalhadores, e à sociedade, hoje: O Estado Brasileiro: Formação histórica, transformações e atualidade; O Serviço Público e Trabalhador do Serviço Público no Brasil;
• Estudar as Transformações no mundo do trabalho e na economia capitalista; Democracia e desenvolvimento social e políticas públicas no Brasil;
• Discutir o papel e as propostas dos movimentos sociais; da organização e representação sindical de base; Organização e gestão sindical: Contratação e negociação coletiva de trabalho no serviço público federal;

4. Metodologia:

• O curso será desenvolvido em 05 módulos, sendo o percurso formativo composto de 120 horas/aulas. Com conteúdo aprofundado, que exigirá leitura, estudo, pesquisa, concentração, produção de textos e resenhas.
• Os módulos de 1 a 3 terão 20 horas/aulas cada. Os módulos 4 e 5 terão 30 horas/aulas cada.
Assim distribuídos:
• A metodologia abordará:
a) Aulas teórico-expositivas

b) Leituras e estudos de textos, de uma bibliografia com autores e estudiosos (tanto das universidades quanto dos sindicatos e movimentos sociais), selecionados a partir de uma visão crítica e comprometido com os direitos dos trabalhadores e com a construção da cidadania e da democracia no Brasil.

c) Exibição e debates de filmes sobre os temas
d) Depoimentos de convidados e trocas de experiências
e) Produção de textos
e) Pesquisas de campo e atividades práticas dos participantes

Nos intermódulos (intervalos entre módulos), realizaremos:

- Atividades de leituras programadas,
- Pesquisas de campo,
- Produção de textos,
- Atividades práticas
No final do curso, todos receberão certificado de conclusão do curso, e deverão entregar um pequeno trabalho de conclusão do curso. Queremos garantir a formação com qualidade, com metodologia criativa, didática participativa, tempo apropriado e conteúdo aprofundado, com estudo, debates e exercícios práticos.



5. Conteúdo Programático:

Módulo 1 – 27 a 29 de Outubro de 2009

a) - O Estado Brasileiro: Formação histórica, transformações e atualidade;
b) - O Serviço Público e Trabalhador do Serviço Público no Brasil,

Módulo 2 – 09, 10 e 11 de Fevereiro de 2010

a) - As Transformações no mundo do trabalho e na economia capitalista
b) - Democracia e desenvolvimento social e políticas públicas no Brasil
c) - O papel e as propostas dos movimentos sociais

Módulo 3 – Março de 2010

a) - Organização e representação sindical de base
b) - Organização e gestão sindical.
c) - Contratação e negociação coletiva de trabalho no serviço público federal


6. Cronograma das atividades:

MÓDULO CH DATA EDUCADOR
INÍCIO FIM Helder Molina
a) - O Estado Brasileiro: Formação histórica, transformações e atualidade;
b) - O Serviço Público e Trabalhador do Serviço Público no Brasil, 20 h

a) - As Transformações no mundo do trabalho e na economia capitalista
b) - Democracia e desenvolvimento social e políticas públicas no Brasil c) -
O papel e as propostas dos movimentos sociais 20 h

a) - Organização e representação sindical de base
b) - Organização e gestão sindical.
c) - Contratação e negociação coletiva de trabalho no serviço público federal 20 h


7. Monitoramento e avaliação:

Após cada módulo, será aplicado um questionário, e solicitado um trabalho de pesquisa e de resenhas, para avaliar se os objetivos propostos foram alcançados
• Além disso, o educador aplicara avaliações continuadas, processuais, individuais ao longo dos módulos para verificação e acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem.

sábado, 26 de setembro de 2009

SINTUFCE, SINTRASEF-RJ, AGENDA 2010

Abaixo, agenda de cursos até final do ano.

Nos dias 11 a 14 de novembro acontece o Congresso do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Ceará - SINTUFCE. Pretendo ir, e contribuir para o debate, organização e luta dos/das combativos/as da UFC.

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Nos dias 13 a 15 de Novembro acontece o Congresso do SINTRASEF - Sindicato dos Trabalhdores do Serviço Público Federal do Rio de Janeiro. Teremos, com certeza, uma agenda de formação para 2010. Espero, com o sindicato já de volta à CUT.

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SINTRASEF COMPLETA 20 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS - COM PALESTRA E FESTA

IMPRENSA E DIVULGAÇÃO
23/09/2009

Sintrasef 20 anos: Uma tarde com Marx
IMPRENSA E DIVULGACAO

Em companhia do professor Helder Molina, os servidores públicos federais e diretores do Sintrasef tiveram a oportunidade de se familiarizar um pouco mais com os conceitos do marxismo aplicados ao movimento sindical. De maneira bem didática, Helder, que é historiador e professor da Faculdade de Educação da UERJ, explicou o significado de palavras que são muito usadas no meio sindical, mas que nem sempre são compreendidas em profundidade como, por exemplo, luta de classes, burguesia, proletariado, lucro, capital e tantas outras. A atividade faz parte da comemoração dos 20 anos do Sintrasef que vai culminar com uma festa na sede do sindicato nesta sexta-feira, 25 de setembro.

Após a palestra, procurado pela imprensa do Sintrasef, Helder Molina disse: “fiquei muito feliz com o convite, e penso que foi muito importante, louvável, a iniciativa do SINTRASEF em realizar a palestra, principalmente pela escolha do tema, justamente do período em que completa 20 anos de lutas e conquistas. O SINTRASEF-RJ é um dos principais sindicatos do Rio de Janeiro, e um dos mais importantes na defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores do serviço público federal, em nível nacional, da CONDSEF.”

Já sobre a questão do trabalho de formação política nos sindicatos, Helder acredita que “o movimento sindical precisa investir mais em formação política, cursos, debates, seminários, pois a formação política e a educação sindical são instrumentos fundamentais para a construção da consciência de classe, e são combustíveis que alimentam e renovam a militância sindical. A formação é urgente para qualificar melhor nossos dirigentes e militantes, para fortalecer nossa identidade de classe, pela construção de uma outra sociedade justa, fraterna e socialista, pois a emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores. Faço votos que o SINTRASEF , nestes 20 anos, comemore, confraternize, e continue lutando, e que elabore um plano de formação, com calendário e temas diversos, para o ano de 2010. No que precisar podem contar com minha contribuição e participação”.

Ao final, quem saiu ganhando mesmo foram os servidores presentes na palestra, que além de prestigiar a comemoração dos 20 anos do seu sindicato, pode compreender quais as questões de fundo colocadas na sociedade capitalista. Mais do que isso, pode entender que só um sindicato classista, ou seja, que é encarado e utilizado como arma na defesa dos interesses dos trabalhadores, é capaz de combater o avanço dos interesses mesquinhos da classe burguesa em aumentar a exploração sobre quem trabalha gerando mais miséria e degradação moral para o povo.

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Veja, abaixo, os cursos, os sindicatos, e as datas onde estarei trabalhando em Outubro, Novembro de dezembro de 2009. Agora só tenho agenda para 2010

Cursos agendados - Out/Nov/Dez 2009

MINHA AGENDA
FORMAÇÃO E PLANEJAMENTO

17/09
Quinta
Seminário Análise de Conjuntura e Movimento Sindical
Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do MS -
SISTA-UFMS
Campo Grande
Mato Grosso do Sul


18/09
Sexta
Seminário sobre História, Concepção e Organização sindical –
Sindicato dos Trabalhdores na Educação - SINTED Três Lagoas
Três Lagoas
Mato Grosso do Sul

22/09
Terça
Palestra 20 anos do SINTRASEF - RJ
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no RJ
História, estrutura e organização sindical no Brasil
Rio de Janeiro - RJ

28/10
Palestra na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Direitos dos trabalhadores e serviço público federal
Seropédica
Rio de Janeiro - RJ


01 a 03/10
Qui/Sab
Módulo I – Curso de Formação de Formadores da CUT
Escola Sindical 7 de Outubro
Belo Horizonte
Minas Gerais


09 a 10/10
Sex/Sab
Sindicato dos Professores do Distrito Federal
Sinpro/Escola Sindical Centro Oestre
Aparecida de Goiânia –
Goiás


16 a 18/10
Sex/Dom
Planejamento de gestão do SINDPD-CEARÁ
Sindicato dos Trabalhadores em Informática do Estado do Ceará
Fortaleza
Ceará


24/10
Sab
Curso de Formação no SISEJUFE-RJ
Sindicato dos Servidores da Justiça Federal do RJ
Rio de Janeiro

27 a 29/10
Ter/Qui
Módulo 1
Curso de Capacitação Política dos Servidores da UFMT
Cuiabá
Mato Grosso


06 e 07/11
Sex/Sab
Curso Sindicato dos Municipários de Pelotas
Pelotas
Rio Grande do Sul


13 a 15/11
Sex/Dom
Curso de Formação da FASUBRA -
Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidade Brasileiras
Módulo 1
Brasília - DF

19 a 20/11
II Módulo – Curso de Formação de Formadores da CUT
FF/Escola Sindical 7 de Outubro
Belo Horizonte – MG


11 a 13/12
Curso SINPAF-RJ
Sindicato dos Trabalhadores Federais dos Ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário
Rio de Janeiro

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Twitter, Orkut, outras linguagens...e mundo real!!

Atenção
Vários/as amigos/as têm me sugerido "conectar-me mais regularmente no mundo virtual". Calma, adoro o "mundo real", a internet e suas ferramentas são meios de agilizar o contato com o "mundo real". Não tenho tempo para acompanhar o ritmo do Twitter, por exemplo. Não tenho tempo para ficar "orkutado" ou "facebookado". Já nem me sobra tempo para ler e responder tantos emails....!!!
Meu blog não é diário, ele é uma referência para meu trabalho como militante e profissional da formação e planejamento sindical, e professor.
Atualizo o blog sempre que posso, e quando necessário. Mas emails eu respondo todos os dias...Sem falta.
Helder Molina

Melhorar as relações interpessoais nos sindicatos

O QUE FAZER PARA MELHORAR AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E AS PRÁTICAS NO SINDICATO.
Helder Molina - 2008

 O sindicato deve ser um meio para atingir objetivos coletivos, e não individuais. Para isso é preciso consciência, harmonia.
 É preciso mais compreensão e interesse mútuo.
 Respeito à base, repasse de informações sem distinção.
 O conselho fiscal precisa funcionar com transparência.
 Mudar nosso comportamento, primeiro a si mesmo.
 Acabar com certos domínios em algumas secretarias.
 Melhorar nosso diálogo (diretores X funcionários, diretores X diretores)
 Organizar seminários de estudos políticos, conjuntura, formação sindical, usar mais a biblioteca, melhor uso de nosso clube.
 Pensar coletivamente, saber ouvir, respeitar os outros.
 Utilizar textos, poemas, filmes e estudos nas reuniões de diretoria
 Realizar atividades de formação nas assembléias, com momentos para reflexão.
 Convidar a categoria para atividades como exposições, filmes, grupos de estudos.
 Realizar um dia por mês atividades para estudos e reflexões sobre práticas sindicais.
 Grupo de estudos bimestrais, para diretoria, priorizando análise de conjuntura, relação com a base.
 Realizar urgente o planejamento estratégico de gestão.
 Buscar superar o corporativismo, dialogar com outros movimentos sociais, fazer atividades de relações com outras categorias, pra transformar nossa base e a sociedade como um todo.
 Praticar a solidariedade entre os diretores, praticar mais o companheirismo, com respeito às nossas concepções e definições.
 Exercitar a crítica e autocrítica, evitar atitudes e gestos que possam desrespeitar os/as companheiros/as.
 Evitar transformar as discussões em fofocas
 Ter uma atitude construtiva diante da diretoria e da categoria.
 Ter compromisso coma base, estudar mais, informar melhor, levar debate político para a base.
 Lutar por um sindicato livre, independente e autônomo.
 Lutar para sair do corporativismo, e buscar a transformação da sociedade, e para isso se unir com outros trabalhadores
 Sindicato deve se abrir para outros movimentos, ter uma postura mais classista, combativa e pela mudança social.
 Elaborar uma agenda de visitas aos locais de trabalho e na associação dos aposentados para ouvir melhor as necessidades e reivindicações da base
 Buscar metodologias para aprimoramento interpessoal entre diretores, base e funcionários, através de cursos de formação humana e política
 Elaborar um plano anual de trabalho
 Fazer reuniões mensais para avaliar cumprimento do plano elaborado por cada secretaria
 Realizar reuniões específicas para discutir conjuntura política e incentivar a prática de leitura, exposições de vídeos sobre relações interpessoas, conjuntura, entre outros

De novo...poesia...numa crise dessas??

Tocando em Frente
(Renato Teixeira)
Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso, porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe...
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
Eu nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
É preciso o amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha, e ir tocando em frente,
Como um velho boiadeiro levando a boiada,
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou,
de estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
É preciso o amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora.
Cada um de nós compõe a sua história,
E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz e ser feliz.

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
É preciso o amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz.

RENATO TEIXEIRA

Poesia numa hora dessas...??

Tecchos de "O que é, o que é"
(Gonzaguinha)

E a vida o que é diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô
Mas e a vida
Ela é maravida ou é sofrimento
Ela é alegria ou lamento
O que é, o que é, meu irmão
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota é um tempo que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

Estado, divisão da sociedade em classes, economia, elementos históricos do movimento sindical no Brasil e no mundo

Curso de Formação Sindical para Dirigentes e
Delegados (as) Sindicais do SINDSEP-DF


Brasília-DF, 26, 27 e 28 de agosto de 2009


Facilitador:
Helder Molina - Assessor da CUT-RJ, historiador e professor da UERJ


Local:
Auditório do Sindsep-DF em Brasília


Carga horária: 24 horas

Público alvo: Delegados sindicais e Diretores do Sindsep-DF



Temário:
Estado, divisão da sociedade em classes, economia, elementos históricos do movimento sindical no Brasil e no mundo; o velho e o novo sindicalismo; Organização sindical no local de trabalho, funcionamento das seções sindicais, propaganda, imprensa.




Programa
1º dia
08:30 – Abertura e dinâmica de apresentação e integração
09:30 – Exposição dialogada - Apresentação em Power Point:
- Tema 1: Capitalismo, luta de classes, Estado e poder.
a) - Capitalismo (lucro, mais-valia)
b) - Divisão da sociedade em classes (luta de classes
c) - Estado, partidos e sindicatos.
d) - A questão do poder e do socialismo, hoje.

10:30 – Café
10:45 – Grupos de leitura e discussão dos textos:
- Tema 2:- Os sindicatos diante do capitalismo
a) - A Carta de Amiens ( 9º Congresso da CGT (França) – 1906);
b) - Sobre a questão dos sindicatos (trechos de Miguel Cristobal – 1999);
c) - Os revolucionários devem atuar nos sindicatos reacionários? (Lênin – em "Esquerdismo, doença infantil do comunismo" – 1920).

12:00 - Almoço
14:00 - Apresentação de sínteses das discussões em grupos

14:30 – Exposição dialogada - Apresentação em Power Point)
- Tema 3: História do sindicalismo no Brasil
a) – O sindicalismo livre: 1900 - 1930
b) – O sindicalismo atrelado ao Estado: 1930 - 1983
c) – O novo sindicalismo e a CUT: Pós 1983 - fundação da CUT

15:30 – Café
15:45 – Grupos de leitura e discussão:
- Tema 4: Concepção e Estrutura Sindical
a) - Sobre a nova Estrutura Sindical (Resolução do 2º Congresso da CUT – 1986).
b) - O sindicalismo classista definido nos Estatutos da CUT.

17:00 – Apresentação de sínteses das discussões em grupos
17:30 – Encerramento do primeiro dia

2º dia
08:30 – Resgate do dia anterior
09:00 –Exposição dialogada - Apresentação em Power Point:
- Tema 5: Os desafios aos sindicatos, hoje:
- Os sindicatos diante da crise capitalista.
- As organizações capitalistas internacionais
- As convenções da OIT
- O papel da CUT

12:00 – Almoço
14:00 – Grupos
- Tema 6: Nós e os outros: Nosso sindicato e as lutas gerais da classe
a) – Organização por local de trabalho: Funcionamento das delegacias,
b) - Elementos de gestão, administração e planejamento estratégico de gestão
c) - Papel da imprensa
d) – Nós e os outros: Nosso sindicato e as lutas gerais da classe

16:00 – Apresentação de sínteses das discussões
18:00 – O que fazer? Agenda do Militante. Avaliação e encerramento

COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA - COM EXERCÍCIOS

Como fazer análise de conjuntura]

Helder Molina


1 – QUE É

A analise de conjuntura nos leva a conhecer e descobrir a realidade de um acontecimento ou de um quadro atual, de uma situação, para que tenhamos condições de interferir no seu processo e transformá- lo.

2 – COMO SE FAZ.

Buscando identificar na realidade surgida o que a constitui, quais são os seus ingredientes, os seus atores e os interesses que estão em jogo.

3 – METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONJUNTURA

3.1. Abaixo, estão alguns elementos básicos, metodológicos que devemos observar e que nos darão um caminho para se perceber e melhor analisar a conjuntura:

3. 2.Vejamos, sucintamente, o que vem a ser cada um destes elementos:

3.2.1. CATEGORIAS

As categorias são as ferramentas com as quais trabalhamos.São elas:
- Os acontecimentos
Neles estão englobados os fatos e os acontecimentos propriamente ditos. Os fatos são mais corriqueiros, sem maior relevância. Já os acontecimentos contêm, em si, um sentido especial para determinada pessoa, ou grupo, classe e sociedade.

- Os cenários
São os espaço onde os acontecimentos se desenrolam. Estão sempre mudando e isto influi, também, na mudança do processo, pois faz descolar as forças em conflito.

- Os atores
O ator é tudo aquilo que representa determinado papel dentro de um contexto. Não é necessariamente, um individuo, mas pode ser uma classe social, uma categoria. Um ator social representa uma idéia, uma reivindicação ou uma denúncia para determinado grupo, País, ou os representa diretamente.

- A relação de forças
É a articulação, entre os diversos atores, do seu poder da força política, de decisão, influencia .
Essas relações podem ser de confronto, de coexistência, de cooperação e estão sempre relevando uma relação de força de domínio, igualdade ou de subordinação.
A relação de forças sofre mudanças permanentes.

-A articulação entre estrutura e conjuntura
A conjuntura – dados, acontecimentos, atores – se relaciona com estrutura – a história, o passado, as relações sociais, políticas e econômicas.
Podemos ler a conjuntura de duas formas:
- a partir do ponto de vista do poder dominante (lógica do poder) ou,
- a partir das classes subordinadas, da oposição, dos movimentos populares.

- A estratégia e a tática.

São também elementos importantes na análise de ação dos atores sociais.

3.2.2 SISTEMA DO CAPITAL MUNDIAL

É o pano do fundo do processo econômico, social, e político.
As empresas transnacionais se caracterizam pelo uso de tecnologia mais avançada, pela produção de bens sofisticados e são em escalas de massa e em nível mundial.
A lógica do capital transnacional busca e maximização do uso da ciência, não em atendimento as necessidades da sociedade, mas para ter maior lucro.
O capital mundial (sistema produtiva mundial) não é a soma de corporações, empresas transnacionais do mundo ou do interior dos países, mas é um sistema produtivo articulado em escala mundial sob a liderança de grandes corporações e bancos transnacionais.
Este processo explora o trabalho pelo capital, faz a expropriação dos capitais menores pelos mais fortes, faz com que os Estados nacionais tenham dupla função: transnacional e nacional, centralize o poder estatal no executivo, aprofunda as de legitimidade.

3.2.3 SISTEMA DO PODER POLÍTICO TRANSNACIONALIZADO

O econômico não pode estar separado do político, pois o ato de produzir é político. O capital é uma relação social de produção . Neste sistema do poder político transancionalizado o Estado passa a ser centralizado, desnacionalizado tecnocrático e repressivo.
O Estado é praticamente reduzido ao Poder executivo Federal. Daí o seu controle sobre os meios de comunicação de massa, sendo o monopólio da produção e difusão de informação, fazendo com que milhões de pessoas recebam o pacote de imagens que se pretende passar como realidade inquestionável.
Este sistema faz com que a nação perca sua soberania econômica, política, tecnológica, cultural, militar. Perde-se também a substancial popular, a substancia democrática.

3.2.4. FORMAS DE CONTROLE

São os mecanismos existentes para manter a estabilidade e a ordem dos regimes.
- coerção econômica (impostos, taxas, salários)
- controle sobre a organização social (legalização dos sindicatos)
- controle de informação (informação submetida à lei de segurança nacional, lei de imprensa, pressões fiscais, financeiras, etc.)

3.2.5 ESTRATÉGIAS EM JOGO

A idéia de estratégia serve para identificar as instruções dos grupos e classes socias e tentar descobrir os sentidos mais globais dos acontecimentos e da ação dos diferentes atores.

3.2.6 QUADRO ATUAL

Na análise de conjuntura é importante caracterizar as questões centrais e em evidencia na luta social e política de determinado período. Questões sindicatos, nos movimentos sociais, etc.
São as questões que constituem o quadro da atualidade.

3.2.7 CAMPOS DE CONFRONTO

Eles caracterizam os tipos de oposição e os conflitos entre os diferentes atores. É também de grande importância na análise da correlação de forças, por que o enforque é basicamente o do conflito
Exemplos de campos de confronto:
Estado e Sociedade, partidos políticos, igreja, Movimentos populares, etc.

4- EXEMPLO DE UMA ANÁLISE DE CONJUNTURA COM MOVIMENTOS POPULARES
Um método pratico usado é o da representação da conjuntura, através de um teatro realizado pelos próprios participantes.

Os passos seriam os seguintes:
1- Levantar as grandes questões e listá-las.
2- Identificar e selecionar as forças sociais nelas envolvidas.
3- Identificar e selecionar os atores que representam estas forças.
4- Escolher, entre os participantes, as pessoas que irão representar estes atores.
5- Dispor estas pessoas um palco improvisado e organizar um debate entre esses atores como se estivessem falando para o país, debatendo suas idéias, confrontado opiniões
6- Permitir a liberdade de debate para que não haja nenhum tipo de direção e de intervenção do plenário
7- Avaliar a representação e comparar com a realidade

BELO HORIZONTE - CURSO EM 2 MÓDULOS

SINDIFES – BH
SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES PÚLBICAS DE MINAS GERAIS
CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA PARA MILITANTES E DIRIGENTES SINDICAIS

Carga Horária: 32 horas aulas – Em 2 Módulos

- Módulo 1 - 2 dias – 16 horas/aulas –

a) - NOÇÕES BÁSICAS SOBRE A SOCIEDADE CAPITALISTA

• O que é o capitalismo, como surgiu, como funciona,
• Estado capitalista, as classes sociais,
• Luta de classes,
• Ideologia capitalista,
• Os processos de exploração e dominação de classes.

b) – NOÇÕES E RESGATE DAS ORIGENS DAS LUTAS DOS TRABALHADORES E DO MOVIMENTO SINDICAL

• Como surgiram os sindicatos, qual sua função na sociedade,
• Papel na negociação capital X trabalho,
• O que é movimento sindical: Origens no Brasil;
• Sindicalismo e trabalhadores na construção do Estado e da sociedade brasileira
• A era Vargas e o sindicalismo corporativo.
• Sindicalismo na ditadura militar;
• O novo sindicalismo e da CUT.

c) - ESTRUTURA SINDICAL, HOJE: A RELAÇÃO SINDICATO-PARTIDOS-ESTADO, AS CENTRAIS SINDICAIS

• As 6 centrais sindicais atuais: Origens, concepções ideológicas e propostas políticas: Quem são, o que pensam, quais seus projetos, porque existem e como funcionam, os partidos políticos e suas relações com os movimentos sociais.
• O reconhecimento e legalização das centrais, a questão do imposto sindical.
• A relação Sindicato X Partido X Estado X Governo.
• Ideologia e políticas neoliberais:
• Sindicalismo e a resistência ao neoliberalismo
• Estado mínimo e mercado máximo, e a resistência dos trabalhadores.
• A CUT hoje: Adaptação, resistência e proposição?

d) - CONCEPÇÃO, PRATÍCA E ÉTICA SINDICAL

• A administração sindical, funcionamento da máquina, relação com funcionários do sindicato
• O que é ser dirigente sindical
• O que é ser OLTs, papel do OLT dentro da estrutura sindical
• Os perigos e armadilhas da burocratização e do corporativismo.
• A corrupção ideológica e a adaptação do dirigente ou militante sindical à ideologia capitalista.
• A questão da ética e a prática, a relação com a máquina e com a base
• A relação entre planejamento-formação-ação política.
• Um perfil do bom dirigente e militante.


a) - EXERCÍCIO DE COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA

• Contexto econômico e político atual, no Brasil, na América Latina e mundo, a luta de classes, cenários, aliados e adversários, correlação de forças, atores sociais, grupos e classes em disputas, hoje.
• O Estado brasileiro, as reformas e o papel dos movimentos sociais,
• O atual governo, seus avanços, suas contradições, seu limites, a correlação de forças, a autonomia e independência dos movimentos sociais.


b) - TÉCNICAS E EXERCÍCIOS DE ORATÓRIA:
ANALISANDO A CONJUNTURA

• Técnicas de voz, postura corporal, gestos e movimentos
• Técnicas de construção de texto e discurso, uso de microfone
• Exercícios práticos, individuais, de oratória, com microfone, em tribuna, tempo cronometrado e avaliação coletiva do discurso


> Orçamento, material didático, inscrições:
> Número máximo de inscritos: 60 pessoas.
> Eu produzo todo material didático (vocês reproduzem a apostila para todos os inscritos), levarei o curso gravado num CD, que pode ser reproduzido a todos os participantes (uma cópia CD do curso para cada participantes.)

PLANEJAMENTO DE GESTÃO SINDICAL

Curso de Metodologia de
Planejamento Estratégico de Gestão

Local; Fortaleza - CE (CUT-CEARÁ)

Quem planeja é quem executa! Quem executa é quem planeja



Manha: 09:00 – 12:30

• Onze passos para o Planejamento de Gestão
• Abertura, apresentação, expectativas, dinâmica de entrosamento
• Caracterização do ator: Como funciona e qual a situação atual da entidade?
• Análise do contexto: Cenários, Correlação de forças, aliados, adversários.

Tarde: 14:00 – 18:30

• Identificação dos principais problemas do sindicato
• Principais diretrizes, metas e objetivos
• Explicação dos problemas


Manha: 09:00 – 12:30

• Proposição de ações
• Organização e detalhamento das ações
• Plano de Operações
• Recursos (políticos e financeiros) para execução do plano
• Definição do quadro de tarefas, responsáveis e prazos (curto, médio e longo prazos)
• Avaliação e encerramento

ANÁLISE DE CONJUNTURA, QUEM SÃO AS CENTRAIS SINDICAIS, ORAGNIZAÇÃO SINDICAL E ORATÓRIA

Curso de Formação Sindical
Análise de Conjuntura - Oratória
Organização Sindical - Centrais Sindicais

Local: Porto Alegre, colônia de férias da ASSURGS.

Programação
Dia: 11/09/2009

08:00 – 12:00 - Chegada e acomodação
12:00 – 14:00 - Almoço

14h – Abertura: Representantes da CUT e sindicatos presentes
14:30h – Breve histórico da Organização e Estrutura Sindical no Brasil
17:30 – Café
17:45 - Continuação
19:00 - Jantar – noite livre

Dia: 12/09/2009

7:30h as 8:30 – Café da manhã
9h – Analise da Conjuntura Econômica, Social e Política do Brasil
11h as 11:15h – Café
11:20 - Papel dos Movimentos Sociais e dos Sindicatos na Conjuntura 2009-2010
12h – Almoço

13:30 –Trabalho em Grupo - Leitura de texto sobre Conjuntura e Movimento Sindical
14:30h – Comunicação e Exercícios de Oratória e Postura
17:30 - Café
18h –20h- Exercícios práticos de Oratória
Noite livre

Dia: 13/09/2009

07:30h as 8:30 – Café da manhã
9h - Debate sobre as Centrais Sindicais e Atual Estrutura do Movimento Sindical Brasileiro
11h as 11:15h – Café
11:20 – Debate sobre as Centrais Sindicais e Atual Estrutura do Movimento Sindical Brasileiro
12h – Almoço

13:30 - Trabalho em Grupo leitura de texto - Tarefas e Desafios para a CUT e Fasubra e a atual disputa de hegemonia no movimento sindical
14:00 - Apresentação e debate sobre os trabalhos dos grupos
15:00 – Confraternização e encerramento

domingo, 16 de agosto de 2009

Mais Valia - A exploração do trabalhador

O que faz o valor de uma mercadoria? Aqui esta uma pergunta que instigou os economistas da Escola Clássica e que levou Marx a desenvolver o conceito da “mais-valia”, que é descrita por Paul Singer no excerto abaixo:
Marx repensa o problema nos seguintes termos: cada capitalista divide seu capital em duas partes, uma para adquirir insumos (máquinas, matérias-primas) e outra para comprar força de trabalho; a primeira, chamada capital constante, somente transfere o seu valor ao produto final; a segunda, chamada capital variável, ao utilizar o trabalho dos assalariados, adiciona um valor novo ao produto final. É este valor adicionado, que é maior que o capital variável (daí o nome "variável": ele se expande no processo de produção), que é repartido entre capitalista e trabalhador. O capitalista entrega ao trabalhador uma parte do valor que este último produziu, sob forma de salário, e se apropria do restante sob a forma de mais-valia
Na verdade, o trabalhador produz mais do que foi calculado, ou seja, a força de trabalho cria um valor superior ao estipulado inicialmente. Esse trabalho excedente não é pago ao trabalhador e serve para aumentar cada vez mais o capital. Insere-se neste ponto a questão da alienação - o produtor não se reconhece no que produz; o produto surge como um poder separado do produtor. O produto surge então como algo separado, como uma realidade soberana – o fetichismo da mercadoria. Mas o que faz com que o homem não perceba? A resposta, de acordo com Marx, está na ideologia dominante, que procura sempre retardar e disfarçar as contradições politicamente. Portanto, a luta de classes só pode ter como objetivo a supressão dessa extorsão e a instituição de uma sociedade na qual os produtores seriam senhores de sua produção.

A Escravidão do Salário

A escravidão do salário é um conceito criado pelos autores comunistas e anarquistas. Segundo eles, as pessoas não são livres no capitalismo. No regime de escravidão, os escravos são forçados, coagidos fisicamente a trabalhar em benefício alheio, recebendo em troca apenas comida. Os trabalhadores assalariados, por sua vez, são privados dos meios de produção, que lhe são necessários para prover sua própria sobrevivência. Assim, também são forçados a trabalhar em benefício dos proprietários dos meios de produção (fábricas, terras, etc.), em troca de uma remuneração que é sempre inferior ao valor do trabalho realizado (ver mais-valia). Em contrapartida, os que possuem bens podem se dar ao luxo de empregar outros para que ganhem para si seu sustento. Para esses autores, o trabalho assalariado se assemelha a uma escravidão de aluguel, onde o trabalhador é impelido à escravidão pela pobreza, em lugar de pelo chicote.

Segundo estes autores, a escravidão do salário só será abolida com o fim da propriedade privada sobre os meios de produção. Após isto, todos poderiam ter acesso aos recursos necessários para ganhar o próprio sustento, sem a necessidade de se submeter à exploração de terceiros.

Contudo, há autores capitalistas que afirmam que com o fim da propriedade privada apenas se abririam novos meios de exploração, sendo, assim, a escravidão do salário um sofisma, pois sem o dinheiro para dar liberdade ao homem, voltar-se-ia ao chicote, à exploração direta. Alguns autores que advogam o fim da escravidão assalariada contra-argumentam que se a liberdade dos indivíduos é dada pelo dinheiro, os indivíduos não têm liberdade enquanto indivíduos, mas apenas enquanto detentores de dinheiro. Se os indivíduos são livres não por si, mas por outra coisa (o dinheiro, o salário), eles não são livres, mas escravos dessa coisa e daqueles que detém essa coisa (os capitalistas).

FETEMS - Curso Concepção, Estrutura e Organização Sindical

FETEMS
Curso de Formação....
Módulo IV – Concepção, Estrutura e Organização Sindical

Formador:
Helder Molina
Professor da faculdade de Educação da UERJ, assessor de formação da CUT-RJ

13 de Agosto de 2009
09:00: Apresentação e Dinâmica de Integração:
- Despertar o corpo e os sentidos; Pedagogia do afeto.

09:30 – Exposição Dialogada, em Power Point:
• Novo sindicalismo e CUT: História, concepções e estrutura.

10:30 – Intervalo/Café

10:45 – Vídeo:
• Estrutura e organização sindical, hoje: A Visão da CUT.

11:15 – Debate

12:00 – Almoço

14:00 – Estudo em grupos e produção de sínteses: Caderno da CNTE
• Concepção, estrutura e organização sindical

16:00 – Intervalo/Lanche

16:15 – Apresentação das sínteses e discussão coletiva

17:30 – Gincana sindical e Encerramento do primeiro dia

14 de Agosto de 2009

08:30 – Despertar o corpo e os sentidos e resgate

09:30 - Apresentação dialoga, em Power Point:
• Estrutura sindical hoje. Quem é quem. Conjuntura, desafios e tarefas atuais do movimento sindical e da CUT.
10:15 – Café

10:30 – Grupos: Construção de uma agenda para a ação na conjuntura

11:30 – Apresentação e discussão da agenda

12:30 – Avaliação do módulo e encerramento

Cursos de Formação Política - Temas e Conteúdos

HELDER MOLINA - CONSULTORIA EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO/GESTÃO SINDICAL, EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES
helderMOLINA
Núcleo de Formação Política
Planejamento e Assessoria Sindical

heldermolina@ig.com.br
professorheldermolina@gmail.com
molinahelder@yahoo.com.br
heldermolina@bol.com.br

Rio de Janeiro - RJ
(021) 2509 6333 – (021) 9769 4933





CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO
(BÁSICOS OU APROFUNDADOS)
PARA DIRIGENTES E MILITANTES DE SINDICATOS, FEDERAÇÕES,
MOVIMENTOS SOCIAIS, ENTIDADES DE ASSESSORIA POPULAR OU ONGs

@ - FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI

@ - FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO


@ FORMAÇÃO EM COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: MÉTODO E CONTEÚDOS

@ - FORMAÇÃO EM LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.


@ - FORMAÇÃO EM PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO E CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

@ - FORMAÇÃO EM GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

@ - FORMAÇÃO EM REFORMAS SINDICAL E TRABALHISTA E SISTEMA DEMOCRÁTICO DAS RELAÇÕES TRABALHO

@ - Carga Horária:
Cursos Básicos: Mínima 12 – Máxima 16 horas/aulas
Aprofundados: Mínima 16 – Máxima 32 horas/aulas

Carga Horária
Básico: Mínima 12 – Máxima 16 horas/aulas
Aprofundado: Mínima 16 – Máxima 32 horas/aulas

Alternativa A) – Dias de semana – das 09:00 – 18:00
Alternativa B) – Sábados seguidos (dia todo) – das 09:00 – 18:00


@ MATERIAL E INFRA ESTRUTURA
Utilização de TV, DVD, Datashow, sala ampla para dinâmicas de grupos e plenárias de discussão, pastas, canetas, blocos para anotações, materiais didáticos impressos ou copiados para cada participante.

@ METODOLOGIA:
Aulas expositivas, com auxílio de Slides em Power Point; estudos de textos básico sobre os temas; exibições de filmes curtos e documentários políticos e sindicais vinculados aos temas; utilização de crônicas e poesias; dinâmicas de grupos e jogos de integração

@ REFERÊNCIAS ACADÊMICAS, PROFISSIONAIS E SINDICAIS

@ Mestre em Educação - Universidade Federal Fluminense - UFF
@ Licenciado e Bacharel em História – UFF
@ Especialização em Direitos Sociais - UERJ
@ Pós graduado em História do Brasil – Universidade Cândido Mendes.
@Professor de História do Projeto PreVestSindpdrj
@ Professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ.
@ Professor do Curso de Extensão em Historia e Atualidade do Pensamento Marxista - SISEJUFE.
@ Assessor de Formação do SINDPD-RJ. Desde 1998
@ Educador e membro do Coletivo de Formação da CUT/RJ. De 1995 a 2006.
@ Formador da Rede Nacional de Formação da CUT NACIONAL. Desde 1997
@ Educador do Programa Integrar de Formação de Dirigentes. 1997-2000 - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS METALÚRGICOS/CUT.
@ Educador do Programa Integração da CUT NACIONAL – Elevação de Escolaridade em Ensino Médio. 2001-2002. FITTEL/CUT.
@ Assessor de Formação da CUT/RJ. Desde 2007


@ ALGUMAS REFERÊNCIAS EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ASSESSORIAS SINDICAIS E PROJETOS DE EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES
JÁ TRABALHAMOS PARA:
CUT RIO DE JANEIRO
CUT NACIONAL: SNF/PROJETO INTEGRAÇÃO
CNM/PROJETO INTEGRAR
CUT CEARÁ
CUT ESPÍRITO SANTO
CUT GOIÁS
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio - FETAG-RJ
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde de Santa Catarina - SINDPREVS-SC
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde do Ceará - SINPRECE
Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMS e UGD - SISTA/MS
Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT - SINTUF
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de Mato Grosso - SINDSEP-MT
Sindicato dos Trabalhadores no Servido Público Federal no Distrito Federal - SINDSEP-DF
Sindicato dos Trabalhdores das Universidades da Paraíba - SINTESPB
Sindicato dos Trab. das Instituições Federais de Educação de MG - SINDIFES-MG
Associação dos Servidores da Universidade de Pelotas - ASUFPEL
Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Coletivo Tribo - Fasubra
Sindicato dos Bancários de Teresópolis - RJ
Sindicato dos Bancários de Niterói -RJ
Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense – RJ.
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro – RJ
Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Petrópolis/RJ
Sindimina/RJ
Sindicato Nacional dos Aeroviários - SNA
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – SINTSEF-CE
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFCe - SINTUFCe
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ - SINTUFRJ
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF - SINTUFF
Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro - SINPRO-RIO
Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense – SINDIPETRO-NORTE FLUMINENSE
Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias – SINDIPETRO-CAXIAS
Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro - RJ
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - SINTRASEF - RJ
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - SEPE- RJ
Sindicato dos Trabalhadores na Previdência Social - SINDSPREV-RJ
Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu - RJ
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações - SINTTEL-RJ.
Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica do Estado do RJ
FENADADOS – Federação Nacional dos Trabalhadores em Informática
FITTEL - Fed. Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações
FETEMS - Federação dos Trabalhadores em educação de Mato Grosso do Sul
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Estado do Rio – SINDPD-RJ
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Ceará - SINDPD-CE
Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo - ES
Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói – RJ
Rede PVNC
Escola Sindical 7 de Outubro – Belo Horizonte – MG
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente do Rio de Janeiro
Fundação São Martinho - RJ
Prefeitura de Angra dos Reis/RJ
Prefeitura de Barra Mansa/RJ
CIESPI – Centro Internacional de Estudos e Pesquisas Sobre a Infância
Associação Excola de Atenção a Infância e as Drogas
Rede Rio Criança – Direitos da Criança e do Adolescentes – Rio - RJ
FASE
CADTS – Centro de Assessoria, Desenvolvimento e Trabalho Social
PACs – Políticas Alternativas para o Cone Sul
Fórum Estadual de Cooperativismo Popular e Economia Solidária
CEDAC – Centro de Educação e Desenvolvimento Comunitário/RJ

Vagas: até 50 pessoas
Valor por curso: R$ 50,00 hora/aula
Curso Básico, de 12 horas/aulas = R$ 600,00
Básico, de 16 horas/aulas = R$ 800,00
Aprofundado, 24 horas/aulas = R$ 1.200,00

Aprofundado, 32 horas/aulas = R$ 1.500,00
Se for mais de um curso, desconto de 20% no pacote


APRESENTAÇÃO
Apresentamos, em síntese, os conteúdos de nossos temas de formação política e sindical, para formação dos novos (e antigos) dirigentes sindicais, delegados sindicais e ou representantes sindicais nos locais de trabalho, funcionários sindicais, trabalhadores e militantes em geral.
Trabalhamos com Formação Política, Projetos Sindicais, Planejamento e Assessoria desde 1992, no Rio de janeiro e em outros estados do Brasil. Uma experiência e compromisso comprovados pelas quase centenas de entidades e instituições relacionadas acima.
A nossa proposta tem por base a concepção política e metodológica desenvolvida coletivamente com referencial crítico-dialético (Marxista) e da educação popular (Freireana), anticapitalista e de emancipação sócio-econômica e político-cultural da classe trabalhadora.
Concepções estas formuladas ao longo duas décadas de trabalho e reflexão em projetos políticos de formação, vendo o dirigente sindical e o trabalhador como sujeitos histórico-políticos, com potencialidades intelectuais a serem desenvolvidas, no sentido se torna-los sujeitos políticos coletivos, capazes de gestar um sindicato, uma instituição, a socieade e o Estado
Eis, em linhas gerais, o eixos e os conteúdos que temos desenvolvido em nossas atividades formativas. Evidentemente, a diretoria da entidade deve discutir suas prioridades formativas, seus objetivos a curto, médio e longo prazo, e assim os temas serão adequados às necessidades políticas.


@ CURSO DE FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI

Conteúdos:
1.a. O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes. As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.

1.b. A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
2. A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
3. As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
4. O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
5. O sindicalismo na Ditadura Militar,
6. O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
7. As centrais sindicais (FS, GGT, CGTB, SDS, CAT, NCS), a CONLUTAS e CTB
8. As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
9. Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula

@ - CURSO DE LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.

Conteúdos:
Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes
Exercícios e Técnicas de discursos, persuasão, retórica, argumentação,
O que dizer, como dizer e para quem dizer. Meios e contéudos da linguagem
Confecção de panfletos e boletins, utilização de novas tecnologias de informação e formação,
A importância da linguagem. Glossário básico da linguagem sindical

@ CURSO SOBRE PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Conteúdos:
As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
As concepções e as experiências em negociação da CUT e do movimento sindical.
A negociação coletiva
Simulações do processo de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
O que é convenção coletiva, o que é acordo coletivo, o que é dissídio coletivo.

@ - CURSO: COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA.

Conteúdos:
Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura
Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando,
As classes sociais, a luta de classes,
a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários
Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade,
O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).

@ - CURSO DE FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO

Conteúdos:
O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
O que é ser dirigente sindical, hoje.
O que é luta de classes, como se manifesta hoje
A relação sindicato-local de trabalho,
A organização sindical de base,
As diversas concepções sindicais, hoje:
Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.

@ - REFORMAS SINDICAL E TRABALHISTA E SISTEMA DEMOCRÁTICO DE RELAÇÕES DE TRABALHO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULAS

Conteúdos:
Os diferentes projetos de reforma sindical em debate no movimento sindical,
As concepções sindicais, a unicidade e a pluralidade,
O papel dos sindicatos e das centrais sindicais,
A herança da Era Vargas, as mudanças em discussão,
A visão dos trabalhadores e a dos empresários,
O papel do Estado e da justiça trabalhista.

@ - CURSO DE GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULAS. (FAZEMOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE GESTÃO, PARA ENTIDADES)

Conteúdos
DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Quais recursos temos disponíveis
Humanos (nomes, qualificações e funções)
Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)

ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
– DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Prazos para execução
Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento)
Recursos necessários e disponíveis

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nossa assessoria tem mais de 16 anos de atuação profissional, no movimento sindical e popular, com uma referência no campo da formação sindical no Rio, com produção de cursos visando sempre a ampliação de nossas ações sindicais, organização política e avanço das lutas, da liberdade e autonomia de nossa classe. Com visibilidade e legitimidade ativa no movimento sindical combativo, classista, e anticapitalista.
helderMOLINA
Emails:
heldermolina@ig.com.br, molinahelder@yahoo.com.br, heldermolina@bol.com.br

Fones: 21 2509 6333 e 21 97694933

2008 - Rio de Janeiro - Brasil

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Brecht, na série "Poemas numa hora dessas"...

Abaixo, uma sequência de belos, críticos e contundentes poema do poeta comunista Bertold Brecht.

Onde estarei, cursos em agosto e setembro...

Aos amigos(as) e companheiros(as: Estarei dando cursos e assessorias, em agosto e setembro, na FETEMS (Campo Grande-MS), na FETAMCE (Fortaleza-CE), no SINTSEF-CE (Fortaleza-CE), Na CUT-CE (Fortaleza-CE), no SINDSEP-DF (Brasília-DF), e para trabalhadores da ASSURGS/ASUFSM/ASUFPEL/ASFURG (Porto Alegre-RS).

Ainda em setembro, depois em outubro, estamos agendando, estarei no SINPAF, no SINDIFES-BH, novamente no SINDSEP-DF, e, provavelmente, em Teresina-Piauí.

Curso no Rio Grande do Sul - Assurgs-Asufsm-Asufpel-Asurg

* 11 a 13/09 – Sex - Dom

Análise de Conjuntura, as centrais sindicais, desafios e tarefas do movimento sindical hoje.

Trabalhadores das Universidades: Federal do Rio Grande do Sul, Federal do Rio Grande, Federal de Santa Maria, Federal de Pelotas

Assurgs/Adurg/Assufm/Asufpel
(Tramandaí – Porto Alegre – RS)

Curso na Fed. dos Sind. de Serv. Municipais do Estado do Ceará

* 19 e 20/08 – Qua - Qui

Sindicalismo, sociedade/serviço público/trabalhadores do serviço público, concepção e estrutura sindical
Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Ceará - FETAMCE
(Fortaleza-CE)

Curso na Fed Trab. Educação do Mato Grosso do Sul - em Campo Grande-MS

* 13 e 14/08 – Qui - Sex

Concepção, Estrutura e Organização Sindical
Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul
FETEMS

(Campo Grande – Mato Grosso do Sul)

Aprenda, precisamos de você!

Precisamos De Você.
(Bertold Brecht(
Aprende - lê nos olhos,
lê nos olhos - aprende
a ler jornais, aprende:
a verdade pensa
com tua cabeça.

Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas vejas com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu.

Confere tudo ponto
por ponto - afinal
você faz parte de tudo,
também vai no barco,
"aí pagar o pato, vai
pegar no leme um dia.

Aponte o dedo, pergunta
que é isso? Como foi
parar aí? Por que?
Você faz parte de tudo.

Aprende, não perde nada
das discussões, do silêncio.
Esteja sempre aprendendo
por nós e por você.

Você não será ouvinte
diante da discussão,
não será cogumelo
de sombras e bastidores,
não será cenário
para nossa ação

Privatizaram a vida, o trabalho, a hora de amar, o direito de pensar

Privatizado
(Bertold Brecht)
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."

Nada é impossível de mudar

Nada É Impossível De Mudar
(Bertold Brecht)

Desconfiai do mais trivial ,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

Elogio da Dialética

Elogio da Dialética

(Bertold Brecht)
A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante.
Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar:
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro. Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o "hoje" nascerá do "jamais".

AOS QUE VIRÃO DEPOIS DE NÓS

Aos que virão depois de nós
(Bertold Brecht)

Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de
estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não
recebeu a terrível notícia.

Que tempos são esses, quando
falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?

É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso. Nado do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)

Dizem-me: come e bebe!
Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
se o copo de água que eu bebo, faz falta a
quem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.


Eu queria ser um sábio.

Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo
e sem medo passar o tempo que se tem para
viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
pagar o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!
Mas eu não consigo agir assim.
É verdade, eu vivo em tempos sombrios!

Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens no tempo
da revolta
e me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção
e não tive paciência com a natureza.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.

Vocês, que vão emergir das ondas
em que nós perecemos, pensem,
quando falarem das nossas fraquezas,
nos tempos sombrios
de que vocês tiveram a sorte de escapar.

Nós existíamos através da luta de classes,
mudando mais seguidamente de países que de
sapatos, desesperados!
quando só havia injustiça e não havia revolta.

Nós sabemos:
o ódio contra a baixeza
também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça
faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós,
que queríamos preparar o caminho para a
amizade,
não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo
em que o homem seja amigo do homem,
pensem em nós
com um pouco de compreensão

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Agenda de cursos de agosto e setembro

AGENDA PARA AGOSTO E SETEMBRO/09

Já confirmados, atividades de formação política e sindical

* 03 a 08/08 – Seg - Sab
Congresso Nacional da CUT-
(São Paulo – SP)

* 13 e 14/08 – Qui - Sex _
Concepção, Estrutura e Organização Sindical
Federação dos Trabalhadores em Educação do MS
FETEMS
(Campo Grande – Mato Grosso do Sul

* 19, 20, 26 27/08 – Qua – Qui
(Noites)
Análise de Conjuntura, Centrais Sindicais Hoje, Oraganização por Local de Trabalho
Sindicato dos Bancários da Baixada
(Caxias – RJ)

* 19 e 20/08 – Qua - Qui
Sindicalismo, sociedade/serviço público/trabalhadores do serviço público, concepção e estrutura sindical
Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Ceará - FETAMCE
(Fortaleza-CE)

* 21 a 23/08 – Sex - Dom
Congresso: Análise e balanço da situação atual do movimento sindical: Desafios e tarefas
SINTSEF-CE
(Beberibe – CE)

* 24 a 26/08 – Seg - Qua
Planejamento Estratégico de Gestao da direção estadual da CUT-CE
CUT-CE
(Fortaleza-CE)

* 27 e 28/08 – Qui -Sex
Concepção, estrutura, prática e organização sindical nos locais de trabalho
SINDSEP-DF
(Brasília – DF)

* 11 a 13/09 – Sex - Dom
Análise de Conjuntura, as centrais sindicais, desafios e tarefas do movimento sindical hoje
Assurgs/Adurg/Assufm/Asufpel
(Tramandaí – Porto Alegre – RS)

terça-feira, 21 de julho de 2009


Curso Formação Política: Capitalismo, Estado, Movimento Sindical, Hoje. No SINDSEP-DF
Brasília, 16 e 17 de julho de 2009

Em Mato Grosso do Sul - FETEMS - Curso de Concepção, Estrutura e Prática Sindical

Estarei nos dia 13 e 14 de agosto, quinta e sexta, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ministrando o módulo sobre Concepção, Estrutura e Organização Sindical, para a Federação dos Professores e Funcionarios de Escolas, de Mato Grosso do Sul - FETEMS.
Parte do processo formativo da Escola de Formação da CNTE (Confederação Nacional dos Profissionais da Educação)

Curso de Oratória e Linguagem em Viçosa-MG - ASAV

- 23 e 24 de julho - Quinta e Sexta, Estarei ministrando o Curso de Técnicas de Discurso, Linguagem e Oratória Sindical. Para dirigentes e militantes sindicais.
Na Universidade Federal de Viçosa - Minas Gerais,
Promovido pela Associãção dos Servidores da Universidade de Viçosa - Minas Gerais - ASAV

Curso de Formação Política em Brasília - SINDSEP-DF

Curso de Formação Política Sindical

17.07: encerramento da primeira turma do Curso de Formação Sindical

O Sindsep-DF realizou, dias 15 e 16.07, a primeira sessão do Curso de Formação Sindical voltado para delegados das seções sindicais e diretores do Sindsep-DF.
Ministrado pelo historiador Helder Molina, assessor da CUT-RJ e professor da UERJ,
o mesmo curso será realizado novamente no próximo período, para turmas de no máximo 30 filiados, visando a oferecer vagas para o conjunto dos delegados e diretores.
Na programação, a discussão de temas como:
Estado, divisão da sociedade em classes, economia, elementos históricos do movimento sindical no Brasil e no mundo, o velho e o novo sindicalismo, organização sindical no local de trabalho, funcionamento das seções sindicais, propaganda e imprensa.
Ao final, além do material didático, os participantes receberam um CD com todos os slides e textos discutidos durante o evento e também contribuíram com sugestões e avaliações sobre mais essa iniciativa do sindicato.

sábado, 11 de julho de 2009

Novos cursos de formação política - Julho, agosto...

Novos cursos de formação política - Onde, tema, qual sindicato


PRÓXIMOS CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA, E PLANEJAMENTO QUE ESTAREI MINISTRANDO.


Um abraço a todos,

Helder Molina



- 16 e 17 de Julho - Quinta e sexta

Curso de Formação para Dirigentes e Delegados Sindicais do SINDSEP-DF(Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal - Brasília-DF.



- 23 e 24 de julho - Quinta e sexta

Curso de Discurso, Linguagem e Oratória SindicalPara dirigentes e militantes sindicais((Associãção dos Servidores da Universidade de Viçosa - Minas Gerais - ASAV)



- 08 e 09 de agosto - Sábado e domingo

Curso sobre Estado, Serviço Público e Sindicalismo no Brasil - Módulo 1 (Sindicato dos Servidores Federais de Mato Grosso - Em Cuiabá-MT. SINDSEP-MT )



-20 de Agosto - Quinta

Participação como debatedor na mesa de CONJUNTURA NACIONAL E INTERNACIONALno Congresso do Sindicato dos Trabalhodres no Serviço Público Federal do Ceará - SINTSEF-CE, Em Fortaleza_CE.



21 e 22 de Agosto - Segunda e Terça

Curso de Formação Básica sobre Concepção, Estrutura e Gestão Sindical(Dederação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do Ceará - FETAMCE - Em Fortaleza-CE.



25 e 25 de agosto - Terça e Quarta

Planejamento Estratégico da nova direção da CUT-CEARÁ. Em Fortaleza-CE

Tempo de Partidos, de homens partidos (Drummond)

(mais uma, da série "Poesia numa hora dessas...???

Nosso Tempo
Carlos Drummond de Andrade

I

Este é tempo de partido,
tempo de homens partidos.

Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra.

Visito os fatos, não te encontro.
Onde te ocultas, precária síntese,
penhor de meu sono, luz
dormindo acesa na varanda?
Miúdas certezas de empréstimo, nenhum beijo
sobe ao ombro para contar-me
a cidade dos homens completos.

Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!

Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palavras em mim buscando canal,
são roucas e duras,
irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apenas querem explodir.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Novos cursos de formação política - Onde, tema, qual sindicato

PRÓXIMOS CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA, E PLANEJAMENTO QUE ESTAREI MINISTRANDO.

Um abraço a todos, Helder Molina

- 16 e 17 de Julho - Quinta e sexta
Curso de Formação para Dirigentes e Delegados Sindicais do SINDSEP-DF
(Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal - Brasília-DF.

- 23 e 24 de julho - Quinta e sexta
Curso de Discurso, Linguagem e Oratória Sindical
Para dirigentes e militantes sindicais
((Associãção dos Servidores da Universidade de Viçosa - Minas Gerais - ASAV)

- 08 e 09 de agosto - Sábado e domingo
Curso sobre Estado, Serviço Público e Sindicalismo no Brasil - Módulo 1
(Sindicato dos Servidores Federais de Mato Grosso - Em Cuiabá-MT. SINDSEP-MT )

-20 de Agosto - Quinta
Participação como debatedor na mesa de CONJUNTURA NACIONAL E INTERNACIONAL
no Congresso do Sindicato dos Trabalhodres no Serviço Público Federal do Ceará - SINTSEF-CE, Em Fortaleza_CE.

21 e 22 de Agosto - Segunda e Terça
Curso de Formação Básica sobre Concepção, Estrutura e Gestão Sindical
(Dederação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do Ceará - FETAMCE - Em Fortaleza-CE.

25 e 25 de agosto - Terça e Quarta
Planejamento Estratégico da nova direção da CUT-CEARÁ. Em Fortaleza-CE

BILHETE PRÁ UM OPERÁRIO

Amigos e amigas, companheiros e companheiras: Um bom final de semana a todos e todas. E, para pensar, uma linda crônica de Lorenço Diaféria, um combatente na luta contra a ditadura militar no Brasil.Eu tenho usado este poema nos meus cursos de formação política e sindical, pelo Brasil afora... Helder Molina (ah..tem novidades no meu blog

"http://heldermolina.blogspot.com"

Bilhete prá um operário
Por Lourenço Diaféria
Pegaram um dia um operário e disseram-lhe:Senta-te no banco dos réus.És acusado de haveres nascido com sonhos na cabeça. És acusado de teres os cabelos encaracolados. És acusado de teres bigodes vastos, negros, provocativos.És acusado de teres alguns pedaços de dedos a menos que o comum dos mortais, podados pelas engrenagens das máquinas.És acusado de ficares pelas esquinas conversando em voz baixa com amigos enquanto a luz dos postes te ilumina o suor do rosto. És acusado de terem te visto no bar dando gargalhadas.És acusado de tua casa ter um pequeno jardim com grama e flores.És acusado de conheceres a sinfonia das sirenes das fábricas anunciando a aurora do primeiro turno. És acusado de seres reconhecido na portaria e todos te cumprimentarem, e te baterem levemente nas costas com alegria, e te dizerem: olá, meu chapa.És acusado de inventares um partido que não é o único, mas não se confunde com siglas e teorias de alfarrábios envelhecidos.És acusado de fazeres discursos de improviso com vigor e garra que nascem do fundo das vísceras do espírito.És acusado de não seres magro nem raquítico como teus irmãos deviam ser.És acusado de jogares baralho e dares dores de cabeça aos homens sérios deste país. És acusado de usares gravata em vez de macacão, vestindo-te com roupas só permissíveis no enterro do melhor amigo. És acusado de freqüentar reuniões e discutires com sábios e iluminados sem pedir licença nem apresentar diploma. És acusado de te haverem visto com ministros, criaturas importantes, e não te ocorrer submeter-se a elas.És acusado de não teres te colocado no lugar cavado para o oprimido.És acusado de haveres gritado com toda a força de teus pulmões fuliginosos.És acusado de teres filhos bonitos e uma mulher doce, que devia ser feia e talhada a foice.És acusado de não seres rapaz comportado, meigo, gentil, acetinado.És acusado de conheceres a prensa, e não te afugentar o ronco que ela faz na madrugada.És acusado de quereres a pátria livre, e livre, também, o coração e os sentimentos do homem.És acusado de rezares e de pôr a boca no trombone quando todos se calam e descrêem de Deus edos homens.És acusado de teres o desplante de ser líder num país desnaturado onde quem levanta a fronte é triturado.És acusado de haveres perdido a paciência de esperar pelo futuro que não chega nunca.És acusado de usares sapatos 42, de couro, quando o normal é sandália havaiana.És acusado de romperes as cadeias invisíveis que amarram teus braços peludos e tuas mãos penadas.És acusado de atraíres os operários com tua voz, teu berro, teu silêncio, teu olhar, tua dor, tua ânsia, teu mistério, e saberes contar, sorrindo, tristes histórias recolhidas em barracos e cômodos-e-cozinhas.És acusado de estares em pé, quando devias estar de bruços, de borco, exangue e vencido.És acusado de não seres o que queriam que tu fosses.Meu caro operário sentado no banco dos réus, por favor, recebe este recado:Se existir mesmo essa senhora difusa e vaga a que chamam Justiça, confia nela.Não creio que essa matrona seja cega.


* Texto de Lourenço Diaféria , publicado no Jornal Folha de São Paulo, no dia 15/09/80.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Como se faz Análise de Conjuntura?!

UM MÉTODO PRÁTICO DE FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA COM OS MOVIMENTOS POPULARES:

A REPRESENTAÇÃO DA CONJUNTURA

(Helder Molina)


Nos cursos de formação sobre COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA a metodologia é uma aspecto fundamental. Há metódos...e métodos, e há os que utilizam a AUSÊNCIA DE MÉTODO...como método.

Geralmente o MOVIMENTO SINDICAL faz análise SEM MÉTODOS: Fala-se de tudo, como se fossem frutas cortadas e jogadas num liquidificador....e liga da tomada....e pronto! Uma bela salada de tudo, sem o sabor específico de nada...

Uma forma concreta de se fazer uma análise de conjuntura em reuniões organizadas com os movimentos populares é a de representar a situação através de um exercício de "teatro" realizado pelos próprios participantes.

Este método já foi aplicado em várias reflexões com êxito porque possibilitou uma reflexão coletiva sobre a realidade.

Os passos para se organizar esse tipo de análise seriam os seguintes:

1 - Levantar as grandes questões do momento e listá-las num quadro, com participação de todos.
2 - Identificar e selecionar as forças sociais que estão diretamente envolvidas nestas grandes questões.
3 - Identificar e selecionar os atores (pessoas, lideranças) que representam estas forças sociais.
4 - Escolher entre os participantes as pessoas que irão representar estes atores sociais.
5 - Dispor estas pessoas num palco improvisado e organizar um debate "público e aberto" entre esses atores como se estivessem falando o conjunto do país, debatendo suas idéias e confrontando suas posições.
6 - O debate será livre e sem nenhum tipo de direção e de intervença do plenário. Pode te um tempo de 20 minutos e será interrompido para que logo depois se faça uma avaliação do que "aconteceu" na representação e comparar isso com o que acontece na realidade.

As experiências realizadas com este método foram muiito interessantes tanto pelo que foi produzido como análise coletiva da conjuntura, como pela tomada de consciência dos participantes sobre o seu nível de informação e conhecimento da realidade.

A representação é reveladora também das atitudes básicas que temos sobre as diferentes forças sociais que atuam na luta política e o quanto estamos ou somos influenciados pela informação e ideologia dominantes.

(Ref. Bibliográficas: Herbert de Souza - Como se Faz Análise de Conjuntura)

Veja: Cursos de Formação Política e Sindical

CONTEÚDOS - PROGRAMAS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO

@ CURSO DE FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI[
Conteúdos:

1.a. O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes. As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
1.b. A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
2. A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
3. As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.4
. O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
5. O sindicalismo na Ditadura Militar,
6. O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
7. As centrais sindicais (FS, GGT, CGTB, SDS, CAT, NCS), a CONLUTAS e CTB
8. As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
9. Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula

@ - CURSO DE LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.
Conteúdos:
Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes
Exercícios e Técnicas de discursos, persuasão, retórica, argumentação,
O que dizer, como dizer e para quem dizer.
Meios e contéudos da linguagem
Confecção de panfletos e boletins, utilização de novas tecnologias de informação e formação,
A importância da linguagem.
Glossário básico da linguagem sindical

@ CURSO SOBRE PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHOConteúdos:As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.As concepções e as experiências em negociação da CUT e do movimento sindical.A negociação coletivaSimulações do processo de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.O que é convenção coletiva, o que é acordo coletivo, o que é dissídio coletivo.

@ - CURSO: COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA.Conteúdos:Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestruturaOs aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando,As classes sociais, a luta de classes,a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversáriosOs diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade,O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).

@ - CURSO DE FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHOConteúdos: O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalistaO que é ser dirigente sindical, hoje.O que é luta de classes, como se manifesta hojeA relação sindicato-local de trabalho,A organização sindical de base,As diversas concepções sindicais, hoje:Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.

@ - LEGISLAÇÃO, CONCEPÇÃO E ESTRUTURA SINDICAL E TRABALHISTA E SISTEMA DEMOCRÁTICO DE RELAÇÕES DE TRABALHO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULASConteúdos:Os diferentes projetos de reforma sindical em debate no movimento sindical,As concepções sindicais, a unicidade e a pluralidade,O papel dos sindicatos e das centrais sindicais,A herança da Era Vargas, as mudanças em discussão,A visão dos trabalhadores e a dos empresários,O papel do Estado e da justiça trabalhista.

@ - CURSO DE GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULAS. (FAZEMOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE GESTÃO, PARA ENTIDADES)
Conteúdos
DIAGNÓSTICO:Quem somos (missão, meta)
O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Quais recursos temos disponíveisHumanos (nomes, qualificações e funções)
Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.-CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância–MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,–
DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Prazos para execução
Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento)Recursos necessários e disponíveis