Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
quarta-feira, 13 de abril de 2016
ESQUADRINHANDO UM CENÁRIO FUTURO, NA ECONOMIA E NA POLÍTICA:
Helder Molina.
Imaginemos o pior dos cenários. Estamos trabalhando firmemente para que o golpe não vença. Mas imaginemos um horizonte imediato em que o fascismo, a mídia, o golpismo do judiciário, e o grande capital vençam. Num primeiro momento, um amplo apoio da mídia, das classes médias urbanas, e das elites conservadores. Temer não teria legitimidade, mas o consenso teria que ser fabricado, a mídia, no capitalismo, existe para isso, produzir hegemonia. A Lava Jato reduziria seu ritmo. Cunha permaneceria, até consumar a retirada dos direitos dos trabalhadores, Janot tentaria criminalizar Lula. haveria um euforia no mercado de capitais, com valorização de ativos e queda do dólar. Mas duraria pouco. Na economia há uma crise de demanda que não será resolvida pelo meu crescimento dos índices ainda mais tendo em conta o custo da fatura para a montagem de alianças. Haverá uma ampliação geométrica das manifestações de rua, com amplos setores dos movimentos sociais, periferias, estudantes, camponeses, sem tetos, juventude, intelectualidade progressista, Ainda mais que Temer teria que arrochar ainda mais e retirar direitos, para resolver a crise ao modo neoliberal.
Difícil superar um quadro aprofundado de crise econômica, com falta de legitimidade política, manifestações organizadas dos movimentos populares nas ruas.
Além da ilegitimidade original, o novo governo ampliará as reações dos movimentos sociais com os cortes de políticas sociais. Para responder à reação popular o governo teria que aumentar a criminalização dos movimentos sociais e partidos à esquerda, repressão de manifestações, e isso seria feito com escudo da ultra direita e dos aparelhos repressivos estaduais e federal. Isso num processo que envolveria o MInistério Público hegemonizado pela direita, de judicialização das lutas sociais, e de ataque direto às organizações dos trabalhadores. Sem falar na necessária prisão e condenação de Lula. Já que em 2018 os golpistas não tem candidaturas e projetos para vencer as eleições. PSDB se autoesquartejará. Marina é a bolha do momento, não teria substância para sobreviver ao longo vôo, e a ultra direita, com Bolsonaro, rouba votos do PSDB e da política tradicional. Só um exercício de livre pensar. Mas, #NãoVaiTerGolpe
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