domingo, 24 de fevereiro de 2013

Professor(a), mercadoria precária e precarizada: Quanto vale? Ou é por quilo?

Professor(a),

mercadoria precária e precarizada:

Quanto vale? Ou é por quilo?



Helder Molina(*)





(*) Historiador, mestre em Educação, doutor em Políticas Públicas e Formação Humana,

educador e pesquisador sindical, professor da UERJ,

assessor de formação política e planejamento sindical



· Inicia-se um novo letivo nas redes básicas e superiores de Educação (nas universidades federais, e algumas estaduais, o ano letivo ainda não se encerrou, devida à reposição dos dias de greve..., muitas farão reposição até março...).



· Novamente, como que numa permanente maldição de Sisifo, volta à pauta a questão da negociação, mobilização, greve, enfim. A situação pouco se modifica, entra ano e sai ano



· A mídia, e o senso comum, tratam logo de dizer: Já vem greve de novo!!!!! Porque não se dá voz aos trabalhadores da Educação? Porque a Educação é lembrada apenas nos palanques eletrônicos das campanhas eleitorais? Porque se ridicularam tanto os trabalhadores da educação?



· A verdade é que quando entram em greve e porque já se esgotaram todos os espaços de mediação, os canais de negociação já estão totalmente obstruídos pela intransigência dos governos.



· Nenhum trabalhador ou trabalhadora gosta de fazer greve, ela é uma medida extrema. Uma greve desgasta todos que vivem e precisam da escola. Os alunos, os pais, a comunidade, o currículo, o desenvolvimento das atividades pedagógicas, a produção do conhecimento, o planejamento didático, as férias, enfim.



· Num jogo de faz de conta por parte do poder público, e do patronato educacional privado, a resposta é o silêncio, quando muito. Os professores e funcionários de escola não fazem greve, suas vozes não são ouvidas, suas reivindicações não são sequer conhecidas pela sociedade e reconhecidas pelos governos.



· Vivemos uma crescente e degradante precarização das condições de trabalho e de salário, principalmente na escola pública. Veja que em algumas universidades públicas, como a UERJ, no Rio, metade dos docentes que trabalham em sala de aula, não possuem direitos trabalhistas, são contratados precariamente, não possuem direitos políticos, possuem todos os outros deverem e obrigações de outros profissionais, e vivem em latente e patente estado de indeterminação, uma vida provisória em suspense e em suspensão.



· Estes professores e funcionários trabalham com contratos temporários, vivem em situação de precarização, são garantias de salários, direitos fundamentais, como férias, 13º terceiro, aposentadoria, previdência, etc. Uma nova escravidão, de salários indignos e condições degradantes de trabalho. Vejam as condições das escolas, a situação das salas de aulas, faltam equipamentos, materiais.



· Os concursos públicos são cada vez mais demorados, e só existem a custa de muitas lutas, denúncias, mobilizações dos próprios professores e funcionários. E os concursados ficam meses, até anos, aguardando para serem convocados, e quando são, já praticamente duplicou, ou triplicou, a falta de profissionais, e novamente os governos buscam o "exército intelectual de reserva", isto é, uma enorme quantidade de profissionais que se subordinam a trabalhar por condições precárias e contratos temporários.



· Por isso todo ano tem que fazer campanha salarial, mobilização, passeatas, paralizações, greves. A terceirização, precarização, degradação dos direitos, desvio e má gestão dos recursos, e abandono da escola, este é o retrato da escola, o quadro tétrico que temos que, infelizmente, apresentar no dia do professor. A educação como prioridade é uma demagogia barata nas bocas dos candidatos e governantes. A



· verdade é que a escola pública ainda resiste porque os trabalhadores que nela estão são convocados, dia apos dia, a resistir e defendê-la. Hoje a educação é tratada como mercadoria, há uma crescente mercantilização do ensino.



· A escola privada é um grande negócio de empresários, e a escola pública, na visão empresarial, deve ser gerida baseada na meritocracia, produtivismo, mercantilismo, e outros ismos do neoliberalismo



· Há uma espécie de anestesiamento social, de individualismo, de domínio da lógica do consumo, do que vale é o indivíduo, o mérito individual, cada um por si. A lógica da competição, do mercado, do lucro. Vale mais o ter do que o ser. O direito à propriedade está acima do direito à vida.



· Um banqueiro que lucra 1 bilhão de reais, com juros altos, câmbio e bolsa de valores, não é criminoso, mas um sem teto que pede esmolas na porta de um banco é preso como perigo à propriedade privada e à riqueza individual.



· Daí se explica o desprezo pelo público, pelo coletivo, um esvaziamento da esfera pública, a morte da política como bem comum, com vontade geral. Quem pode, paga escola particular, quem não pode, que suporte a degradante escola pública. Greve? coisa de preguiçosos, baderneiros, vagabundos, quem mandou escolher ser professor? O desdém e o desprezo com a "rés” pública, isto é, com a coisa púbica, são grandes aliados da privatização e do elitismo, e da exclusão.



· Pode ter virado uma questão cultural? Não se trata de uma questão cultural, se trata de uma luta por direitos, de um grito dos profissionais da escola. A escola pública é uma conquista da sociedade democrática, da luta contra o elitismo que impera na nossa cultura. Uma conquista de muitos movimentos, dos sindicatos, da cidadania democrática, das organizações populares, dos partidos progressistas.



· O povo precisa da escola pública, os trabalhadores só terão acesso ao conhecimento, à ciência, à tecnologia, se existir a escola pública, seja ela fundamental, média ou superior.



· Os ricos não precisam da escola pública, eles já têm acesso aos bens culturais e educacionais, produzidos pela divisão de classes, pela segmentação dos lucros, pelo acesso ao Estado, enfim.



· Não há um calendário dizendo que tem greve anotada na agenda, quem diz isso são os sacerdotes da privataria, os intelectuais que defendem a escola como mercado e a educação como mercadoria.



· Todos os anos nos planejamos para dar o melhor de nós, produzir boas aulas, fazer o melhor para nossos alunos, desenvolver conhecimentos, enfim. Mas, vejam os salários dos professores e professoras? Vejam os salários dos profissionais de apoio?



· Acha que dá apara viver com essa miséria no final do mês? ter que trabalhar em três ou quatro escolas, para poder pagar as contas no final do mês de trabalho?



· Como se qualificar? trabalhando em tantos lugares, parecendo mascates, peregrinos andarilhos, de ônibus, de trem, de carona, pagando de seu próprio bolso, pois os penduricalhos que pagam como benefício mal dá para pegar ônibus, muitas viajam de carona, ou mesmo a pé.



· Dá para falar em questão cultural? quem diz isso não conhece o cotidiano de quem vivem com R$ 800, 00, R$ 900,00 por mês. Nenhum profissional merece condição tão degradante, sem falar no assédio moral, no adoecimento psíquico, na depressão, insônia, angústia por ver a situação da escola como está, na violência que cerca a escola, e a invade e a domina?



· Depende do ponto de vista que se olha. Como disse anteriormente, só existe escola pública porque milhares de profissionais se dedicam a ela, e não é só pelo salário, é pela ideologia da defesa do público, pelo compromisso da garantia do espaço de produção do conhecimento útil aos trabalhadores.



· É um dos poucos espaços onde os pobres podem sonhar em serem sujeitos, terem futuro. Pensemos sinceramente: há futuro para os pobres, para os excluídos, se deixam de existir a escola pública?



· E não se trata de pensar que as greves sejam rentáveis, se trata de lutar pela sobrevivência material, mais que isso, de garantir que o conhecimento, a ciência, a tecnologia seja protagonizada pelos trabalhadores.



· E verdade que as greves se arrastam, pois os governos viram as costas, greve de educadores não mexe na taxa de lucros, não produz mais valia, enfim, não se trata de um setor produtivo, do ponto de vista de mercadorias, como uma fábrica, um banco, enfim.



· Mas se tratam de um setor extremamente importante para a democracia, a cidadania, os direitos sociais. São eficazes porque denuncia os descasos, os desrespeitos, a escravidão vivida pelos profissionais de apoio, e pelos educadores, nas injustas e indignas condições de vida e de trabalho.



· Do ponto de vista do mercado, rentável é taxa de juros altos, financeirização da educação, vender ações nas bolsas de valores, trocar professor de carne e osso, por televisão, aulas à distância, tutoria, etc.



· Não produzimos para o mercado, produzimos para a sociedade, para os setores mais marginalizados, mais abandonados pelo Estado oficial e pela lógica econômica da eficácia e da eficiência.



· Existem muitas formas de lutas, como abaixo assinados, internet, festivais, corridas, passeatas, enfim. Mas a greve ainda é fundamental, não perdeu a validade, e só nela, infelizmente, saímos da invisibilidade, do ostracismo, sem gritar, morremos, matam-nos a voz, depois a alma, depois podem fechar a escola.



· Nossa alma está no nosso trabalho, nele nos identificamos. Produzimos nossas vidas, somos dignos pelo nosso trabalho, amamos ser professores, trabalhamos com a produção do conhecimento, com a produção de subjetividade, sensibilidade, buscamos produzir a solidariedade, a troca que gera vida, quer sentido melhor?





(*) Historiador, mestre em Educação, doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, educador e pesquisador sindical, professor da UERJ,

assessor de formação política e planejamento sindical



professorheldermolina@gmail.com – blog: heldermolina.blogspot.com

facebook: Helder Molina Molina – 021 9769 4933

AS ARMADILHAS DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO E DA EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO.



AS NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS
NO CAPITALISMO MUNDIALIZADO:

O PROFISSIONAL DE PEDAGOGIA E AS ARMADILHAS DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO E DA EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO.
Helder Molina (*)

Historicamente o lugar de atuação do profissional de pedagogia é a escola. Na antiguidade este lugar de atuação ainda não era tão definido. Na Idade Média escola era sinônimo de Igreja. Nos Tempos Modernos, o pedagogo se dedica ao magistério.
Contemporaneamente o pedagogo se ocupa, alem do magistério, da supervisão, orientação e administração escolar.
O termo “pedagogia”, se origina na “paidéia” grega antiga. Os “´paedagogos” são os responsáveis pela tarefa de educar. No pensamento educacional grego “paedéia” era “cuidar dos meninos”. Educar as crianças nos valores, costumes, tradições, manutenção da cultura da sociedade grega.
Na idade média (400 – 1400 d.c), Igreja (católica) exerce o monopólio do saber. O convento, a paróquia, o espaço clerical é sinônimo de escola. Os clérigos são os pedagogos.
Com o Renascimento ocorre uma valorização da cidade, das artes, da técnica, e ampliação da vida pública.
Na Idade Moderna, com as idéias iluministas, do racionalismo como superação da metafísica e do domínio religioso sobre o pensar, começa um processo de separação entre a Igreja e o Estado. O desenvolvimento da ciência e da técnica tem seu nas revoluções burguesas (com ênfase na revoluções industrial e francesa (1700-1800).
A Escola se torna “laica”, (desvencilhada da Igreja (clero) e da religião oficial do Estado Moderno – A católica) e se torna tarefa do Estado e da sociedade. A declaração universal dos direitos humanos exerce papel decisivo nessa transição.
Na escola burguesa moderna, o pedagogo passa a ser o responsável pela condução do processo pedagógico – que envolve o magistério, o acompanhamento dos alunos e aprendizes, a administração material, o planejamento e a direção da instituição escolar.
No século XX, particularmente no Brasil, o profissional de Pedagogia se ocupará do magistério na educação básica (antigo primário e ginásio) das assessoria a instituições e lentamente vai ocupando espaços nos movimentos de educação de base e popular, nas campanhas de alfabetização, e nos projetos e lutas sociais pelo ampliação do acesso à educação enquanto direito social.
Na metade do século XX (anos Vargas e pós Vargas – anos 40/50) com o processo de industrialização e urbanização, surge uma exigência do próprio capitalismo em ampliar o acesso das populações pobre à educação básica, e a necessidade de “qualificar a mão de obra”, para o mercado de trabalho industrial e urbano (indústrias, comércio e serviços. Com o mercado capitalista em expansão, a teoria do capital humano toma força. O processo educativo é conduzido pelo Estado e pelos empresários.

A EDUCAÇÃO HUMANA SOB O IMPÉRIO DA MERCADORIA

Na década de 1990, quando as políticas neoliberais tomam corpo no mundo todo, de diminuição dos espaços públicos, privatizações da políticas sociais, mudanças na função do Estado, desemprego estrutural em função das novas tecnologias e da reestruturação das empresas, a educação assume o papel de “salvação para o excluídos”. Como diz a campanha dos “Amigos da Escola” , da Fundação Roberto Marinho: “Educação é tudo”. Será?

O empresariado e o “mercado” transferem a responsabilidade pela baixa qualificação técnica e escolarização formal aos próprios trabalhadores, e produz a ideologia da “empregabilidade” que transfere ao trabalhador a responsabilidade pela sua própria educação e qualificação profissional.

Na década de 1980, pós ditadura militar, os movimentos sociais crescem em importância, com o aumento do espaço público, das mobilizações populares, da retomada do sindicalismo, das organizações de mulheres, negros(as), sem terras, sem tetos, direitos da infância e adolescência, ecologia e defesa do meio ambiente, a questão da educação, emprego, qualificação profissional, cidadania e direitos sociais se tornam reivindicações de políticas públicas ao Estado.

Na década de 1990 os sindicatos assumem, também para si, a responsabilidade com a educação dos trabalhadores, formulando projetos de educação, desenvolvendo metodologias, disputando concepções de currículo, enfrentando as questões ideológicas e políticas presentes na educação dos trabalhadores. Até então isto era responsabilidade do Estado (capitalista) e do empresariado (através do sistema S – Sesi, Senai, Sesc, Senac,Sest, Senat).

Temos experiências de educação de trabalhadores desenvolvidas na CUT (Programa Integração, Projetos Integras, Semear), no MST, na CONTAG (trabalhadores na agricultura). Projetos marcados por avanços conceituais e propostas pedagógicas com a visão do mundo do trabalho, mas também com contradições e sob o risco de se reproduzir a ideologia da empregabilidade e da teoria do capital humano. Financiadas por fundo público Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT).

Muitas empresas assumem políticas de formação profissional de seus trabalhadores, desenvolvendo projetos de qualificação, quase sempre financiados com recursos públicos (do FAT). Cresceu também o discurso da “ Responsabilidade Social” da “Empresa Cidadã ” e projetos de “ inclusão social” . Estratégias de marketing social, para conquistar mercado consumidor, aumentar a concorrência e...lógico! Descontar no Imposto de Renda.
A qualificação empresarial se constitui uma verdadeira pedagogia do capital, marcada pelo adestramento profissional, domesticação ideológica, produtividade, competitividade entre os trabalhadores e entre as empresas, lucratividade do capital, cidadania como sinônimo de consumidor. Cresce a cada dia o número de empresas que constroem centros de formação profissional, universidades corporativas, escolas de aprendizagem, oficinas e cursos temporários ou permanentes de qualificação e requalificação da força de trabalho.
As políticas de recursos humanos agora têm uma preocupação ideológica e política de formar um trabalhador adornado de uma lógica produtivista para a empresa, e que venha se tornar “colaborador”, “ parceiro” do empresário e da reprodução do capital e da exploração do trabalho.
Nos movimentos sociais cresce a importância dos processos educativos, do caráter pedagógico das lutas e mobilizações. A educação é produzida nas relações sociais, na produção, nas lutas por direitos, na vida em sociedade, na organização dos excluídos. E escola é um dos espaços, não mais o único.
Nesses espaços estão inseridos os pedagogos e outros profissionais, a educação é multidisciplinar, e se experimenta a interdisciplinariedade. A pedagogia (e seus profisisonais) podem atuar como formuladores de projetos, elaboradores de propostas curriculares, supervisores de programas, educadores, gestores sociais, planejadores, executores e avaliadores, na qualificação profissional, educação política e social, técnica e humana.

Helder Molina - Abril de 2007
Historiador, mestre em Educação (UFF),professor da faculdade de Educação da UERJ.
Atou como educador, assessor e coordenador em vários projetos de educação de trabalhadores, em sindicatos (CUT) e movimentos sociais.Produziu dissertação de

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS

• Metodologia participativa, interativa, com - dinâmicas de grupos, jogos de integração - estudos de textos, - utilização pedagógica de crônicas, poesias e recursos literários - produções coletivas, - dramatizações e exercícios práticos dos temas, - utilização de vídeos, filmes, documentários e materiais de internet - subsídios de novas linguagens tecnológicas e ferramentas digitais.

ASSESSORIA DE FORMAÇÃO AO MOVIMENTO SINDICAL: 23 ANOS NA ESTRADA....

• 23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores. • São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc...

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL

Produzimos o material didático de acordo com os conteúdos programáticos, como recursos didáticos e metodológicos, trabalhamos com vídeos/DVDs, com músicas, documentários e filmes sobre os temas abordados

SINDICATOS, ORGANIZAÇÃO DE CLASSE, IDEOLOGIA

SINDICATOS, ORGANIZAÇÃO DE CLASSE, IDEOLOGIA

Por Helder Molina*

1 - O QUE É IDEOLOGIA?

O processo material geral de produção de idéias, crenças e valores na vida social. Essas idéias, crenças ou valores são produzidos na vida concreta, portanto, são produtos sociais. Não são neutras, tanto política como cientificamente.

Os interesses estão em conflitos, e as lutas estão associadas à implementação, ou negação, dessas idéias, associadas ao poder político. As idéias e crenças (verdadeiras ou falsas) que simbolizam as condições e experiências de um grupo ou classe específico, socialmente significativo.

Segundo Marx, a ideologia dominante em determinada sociedade, em determinado contexto histórico, é a ideologia da classe dominante

O positivismo diz que a ideologia é neutra. A política e a ciência não podem se contaminar pela ideologia, porque perderia sua validade, sua verdade.

A ideologia dominante produz uma falsa consciência ampla, gerada não dos interesses de um poder dominante, e sim de estruturas sociais amplas.

MOVIMENTO SINDICAL: TAREFAS URGENTES

TAREFAS URGENTES:

RESGATAR A IDEOLOGIA OPERÁRIA E O SINDICALISMO COMO INSTRUMENTO POLÍTICO DE TRANSFORMAÇÃO ANTICAPITALISTA

Resgatar o ESTUDO de ECONOMIA, POLÍTICA E IDEOLOGIA nos sindicatos. Lendo os clássicos da economia-filosofia-política, que foram instrumentos fundamentais para a construção do movimento operário.

Resgatar, urgentemente, a formação política e ideológica, combatendo o pragmatismo do sindicato como instrumento, tão somente, de negociações salariais, acordo sobre o preço da força de trabalho do trabalhador, e benefícios monetários e “RESULTADOS CONCRETOS”, dentro dos marcos do assalariamento capitalista.

Formação POLÍTICA significa se debruçar sobre QUAL O PAPEL DOS SINDICATOS, HOJE? QUAL PAPEL DAS CENTRAIS SINDICAIS, HOJE? A RELAÇÃO ENTRE OS SINDICATOS-PARTIDOS POLÍTICOS-ESTADO.

Perguntar diariamente: O capitalismo é o final da história? Que projeto de sociedade buscamos?

Fortalecer a IDENTIDADE DE CLASSE, nas lutas concretas, são se deixar dominar pelo FETICHE DAS CONQUISTAS IMEDIATAS.

Combater duramente os PRECONCEITOS, INDIVIDUALISMO, EGOISMO, CONSUMO, IMEDIATISMO, PRESENTISMO (só existimos para o presente, o passado e o futuro não existem, um está morto, outro é apenas uma abstração...)

* Helder Molina é historiador, professor da Faculdade de Educação da UERJ, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana, pesquisador, educador e assessor sindical.

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DA IDEOLOGIA OPERÁRIA EM SINDICATOS E MOVIMENTO SINDICAL

O MOVIMENTO SINDICAL: ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DA IDEOLOGIA OPERÁRIA EM SINDICATOS E MOVIMENTO SINDICAL

O percurso do sindicalismo coincide com o próprio percurso da sociedade capitalista, ele surgiu como resposta à exploração de classe dos capitalistas, na violência que se impos aos trabalhadores após a revolução industrial.

O capitalismo se baseia na compra da força de trabalho do trabalhador, por meio do assalariamento, e lucro dos capitalistas é produzido pelo trabalho não pago (mais-valia) e pela apropriação direta e indireta do que ele produz.

Em uma sociedade sem a apropriação privada do trabalho e das mercadorias produzidas pelo trabalhador, os sindicatos teriam outras funções, em critérios de produção justos, em que cada um recebesse o valor justo do seu trabalho e que este simultaneamente beneficiasse o homem em termos de qualidade de vida e na medida em que as sociedades desenvolvidas são excedentárias em termos de bens de consumo disponíveis

A origem do sindicato tal como o conhecemos hoje esta intimamente ligada à revolução industrial e à divisão do trabalho como foi conceptualizado pelos detentores dos meios de produção capitalista.

Ja no final da Idade Média, as corporações de ofícios reivindicavam direitos aos que trabalhavam

Foram as dificuldades dos operários em individualmente reivindicar e conseguirem melhores salários e condições de trabalho mais dignas face ao patrão todo-poderoso que emergiu a necessidade de perante uma luta desigual os operários se unirem e fazerem das suas vozes uma só, que originaram os sindicatos, isto é, de grupos de trabalhadores do mesmo ofício, representados pelos seus eleitos.

As primeiras experiâncias pré sindicais (de lutas dos trabalhadores, anteriores ao surgimento do sindicato) foram desenvolvidas pelos “quebradores de máquinas”, ou “ludditas”, e depois pelos “cartistas” que apresentaram uma carta de reivindicação, a carta do povo, tendo como centro a redução da jornada de trabalho. Ambos na Inglaterra, berço do industrialismo (por volta de 1780).

Os sindicatos e as suas formas de luta variam de sociedade para sociedade, embora pese que nas sociedades mais industrializadas a sua importância e o seu papel na dinâmica social seja de maior relevo.

Os sindicatos não são estáticos evoluem com a evolução das sociedades, hoje o seu papel não tem o peso ideológico que teve no passado, mas a sua importância e incontornável para as sociedades democráticas, não há política social e politica para o emprego que não tenha nas negociações governamentais o representante dos sindicatos.

O trabalho continua a ter uma centralidade vital para as pessoas, ocupam os seres humanos num terço da sua vivência diária, e para grande parte da humanidade enquanto o sol aquece, bafeja e ilumina a Terra encontram-se enredados numa actividade que lhes remunera a sua existência, e que dá sentido à sua vida na esfera social como forma de efectivar, o seu contributo para com a sociedade.
A precariedade devido ao que alguns autores já chamam da terceira revolução industrial acabou com “emprego para toda a vida” bem como cimentou a angústia em que vivem os assalariados.

O esforço do homem em busca da sua valorização, da conquista de seus direitos e da defesa de seus interesses são elementos comuns no associativismo que possibilitaram a busca da humanização e do exercício da cidadania.

Os operários viam na máquina uma inimiga, por ser capaz de realizar o trabalho de vários operários e assim fazê-los perder o emprego. No início, quebraram máquinas ao identificá-las como responsáveis pela sua miséria: foi o movimento ludista. Depois, começaram a fazer greves exigindo melhoria nas condições de trabalho e o reconhecimento do direito de associação.

Os operários viviam nos subúrbios das grandes cidades. As moradias eram pequenas, sem as mínimas condições de habitação, higiene e salubridade. O salário não era suficiente para manter uma família. Para garantir a subsistência, mulheres e crianças de pouca idade também eram obrigadas a trabalhar Os trabalhadores uniram-se, formando as trade-unions para lutar por melhores condições de vida. Nasce, assim, a consciência de classe.

Entre os países pioneiros do sindicalismo, a Inglaterra foi a primeira nação a sistematizar este tipo de associativismo profissional, através da organização dos sindicatos de operários. Conquistaram o direito associativista em 1824. Continuam com as reivindicações da categoria, mas também com objectivos mais globais, com vistas a democratização política e à reformulação da sociedade económica.

A Comuna de Paris (1871), após dois meses de existência, foi violentamente reprimida pela burguesia, tendo efectivamente retrocedido e atrasado o processo de desenvolvimento do associativismo operário e sindical.

Já o sindicalismo nos EUA, devidas às condições econômicas e políticas apresentava maior dificuldade em se desenvolver. Alguns movimentos grevistas foram realizados pelos operários americanos, antes mesmo de 1750, sendo mais marcante, porém, o facto da criação, em 1805, de um fundo destinado à greve criado pelos sapateiros de Nova Iorque, em 1809.

Com esta iniciativa cresce a oposição dos patrões, que se organizam para resistir à pressão dos operários. Depois de enfrentar algumas crises, o sindicalismo norte-americano entrou numa fase de participação na política, recuperando e centrando a sua força na formação de Centrais Municipais e Sindicatos Nacionais.Com a criação da Federação Americana do Trabalho, inicia o grande momento do sindicalismo norte-americano, não só quanto as questões organizacionais, mas sobretudo pela movimentação frequente de operários em busca de melhorias salariais e outras.

O conhecido episódio de Chicago, foi o centro principal da campanha pelas oito horas de trabalho, levando o Congresso Americano a aprovar a lei de regulamentação da jornada de oito horas de trabalho, em primeiro de Maio de 1890.

O século XX foi dominado, em todo o seu transcorrer, pelas ideologias políticas. Aqueles que imaginavam que o vazio deixado pelo declínio da religião faria por diminuir ou desaparecer o fervor dos homens e das sociedades em torno das crenças viram-se surpreendidos pelos acontecimentos. Houve apenas uma troca de símbolos.
Não se lutou mais tanto pela Igreja ou pelo rei, como se fizera nas épocas anteriores, mas por uma causa, uma grande ideia nacional, patriótica ou internacionalista, capaz de mobilizar milhões de homens e mulheres, nações inteiras, levando o mundo a travar duas guerras mundiais e várias revoluções sociais de enorme repercussão.

Os socialistas utópicos tinham consciência dos males gerados pela industrialização, mas não conseguiram elaborar meios concretos para alcançar a igualdade. Afastados da realidade, pretendiam implantar reformas sem a participação efectiva dos trabalhadores.

4 - IDEOLOGIA E ORGANIZAÇÃO SINDICAL: PRAGAS E ANTÍDOTOS

4 pragas estão adoecendo IDEOLOGICAMENTE os sindicatos, hoje:

> O PRAGMATISMO DESPOLITIZADO;

> O CORPORATIVISMO ECONOMICISTA;

> O NEOLIBERALISMO;

> SINDICALISMO DE RESULTADOS.

A terciarização da economia, a concentração urbana e o desaparecimento ou fragmentação crescente da comunidade local têm contribuído para o aumento do individualismo, solidão, egoísmo e artificialidade das relações sociais. Vivemos em sociedades de risco, a nível local e a nível global. Por outro lado, problemas como o desemprego, a precariedade, a pobreza e a exclusão social, reflexo da crise e desintegração de alguns dos mecanismos que asseguraram o contrato social, contribuem cada vez mais para aumentar a imprevisibilidade, a sensação de insegurança e a desconfiança nas instituições.

A era de individualismo e de «pós-contratualismo» que hoje atravessamos está a produzir novas gerações de indivíduos frágeis, despojados e inseguros, que encenam quotidianamente um jogo de máscaras para esconder dos outros essas mesmas fragilidades e sentimentos de isolamento. Passamos por uma fase de pessimismo que se reverte em evasão individual, alienação deliberada, além das patologias do foro pessoal e familiar.

Foi tarefa e função do sindicalismo, unificar as lutas, fazer sair os trabalhadores da sua miséria e angustia e permitir-lhes conquistar e fazer reconhecer a sua condição de cidadãos e direitos a ela inerentes na sociedade capitalista. Defender os operários contra a exploração cada vez maior do grande Capital.

2013 - CURSOS E SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL

Temas e Conteúdos - Cursos de Formação para 2013

CURSOS E SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL

"A luta, por mais justa que seja,sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica,perde substância, esvazia-se de conteúdo.
Sem a formação continuada e permanente,sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe,caímos num praticismo, num administrativismo,
num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado,e nos tornamos escravos do cotidiano.O sindicato se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas,
Sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo."
(Florestan Fernandez, 1993. Foi sociólogo, professor da USP)

•23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores.

•São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc...

•Metodologia participativa, interativa, com dinâmicas de grupos, estudos de textos, produções coletivas, dramatizações e exercícios práticos dos temas, e com subsídios de novas linguagens tecnologicas e ferramentas digitais.

•Cada curso/tema é desenvolvido em 2 dias - Com carga horária de 12 a 16 horas/aulas
•Produzimos o material didático de acordo com os conteúdos programáticos, como recursos didáticos e metodológicos, trabalhamos com vídeos/DVDs, com músicas, documentários e filmes sobre os temas abordados
•O valor da hora/aula é de R$ 60,00. Com a carga horária de 16 horas, o curso fica em R$ 960,00. O material didático, apostila completo, CD com o curso, está incluído neste valor.

A Concepção da Formação é focada no materialismo histórico e dialético e na educação popular ( Com matrizes em Marx, Gramsci e Paulo Freire)

Ø Aspectos históricos, ideológicos e sociais
Ø Fundamentos de economia e política,
Ø Recorte e abordagem ideológica de classe,
Ø Combinado com enfoque na atual e próxima conjuntura política, econômica e sindical,
Ø Na manutenção e defesa dos direitos dos trabalhadores
Ø Diante da crise do capitalismo,
Ø Contra a exploração do trabalho e do trabalhador,
Ø Seja pelos empresários capitalistas, ou pelas políticas governamentais.


1 - Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Militante e Dirigente Sindical.
Ø Concepção sindical de organização por local de trabalho,
Ø Papel, suas tarefas,
Ø Como organizar,
Ø O que fazer,
Ø Como melhorar a relação direção>base>direção.

2 - Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
Ø Uma abordagem sobre étíca, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais),
Ø Prática do(a) dirigente e militante sindical,
Ø A questão da participação política e
Ø Papel dos movimentos coletivos pela
Ø Cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial,
Ø Políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos e movimentos sociais.

3 - Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
Ø Formas de Estado no Modo de Produção Capitalista
Ø O Estado no Modo de Produção Socialista
Ø A formação do Estado, poder e serviço público no Brasil
Ø Serviço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas,
Ø Participação nos conselhos, fóruns de gestão pública,
Ø A relação entre poder, governo, movimentos sociais e participação política.
Ø A crise atual, neoliberalismo, alternativas
Ø Os sindicatos devem participar do Estado?

4 - Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
Ø Ética, relações interpessoais,
Ø trabalho coletivo, respeito à diferença,
Ø importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa,
Ø as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje,
Ø a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo.

5 - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
Ø As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
Ø As concepções e as experiências em negociação do movimento sindical.

Ø A negociação coletiva no Brasil atual.

Ø Simulações dos processos de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.

Ø O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, passo a passo,

Ø As cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e

Ø Como se negocia, o que se negocia,

Ø Exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva (público e privado).

6 - Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
Ø O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes.
Ø As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
Ø A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
Ø A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
Ø As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
Ø O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira. > O sindicalismo na Ditadura Militar,
Ø O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
Ø As centrais sindicais: Força Sindical, GGT, CGTB, UGT NCST), CSP/CONLUTAS/INTERSINDICAL e CTB
Ø As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
Ø Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula

7- Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
Ø Técnicas de construção de argumentos (produção de textos).
Ø Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes.
Ø Técnicas e exercícios de discursos, persuasão, retórica, argumentação,(com gravação e análise das imagens e som do(a) orador(a).
Ø O que dizer, como dizer e para quem dizer.
Ø Meios e contéudos da linguagem.
Ø A importância do conhecimento, argumento e inguagem.
Ø Vocabulário de linguagem sindical.

8 - Como Fazer Análise de Conjuntura: Metodologia e Exercícios

Ø Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura.
Ø Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando.
Ø As classes sociais, a luta de classes, a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários.
Ø Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade.
Ø O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
> Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).


9 - Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho
Ø O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
Ø O que é ser dirigente sindical, hoje.
Ø O que é luta de classes, como se manifesta hoje.
Ø A relação sindicato-local de trabalho.
Ø A organização sindical de base.
Ø As diversas concepções sindicais, hoje:
Ø Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Ø Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Ø Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
Ø A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
Ø A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.

10 – Metodologia de Gestão Sindical e Planejamento Sindical

Planejamento Estratégico de Gestão
Ø DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
Ø O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Ø Quais recursos temos disponíveis
Ø Humanos (nomes, qualificações e funções)
Ø Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Ø Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Ø Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
Ø ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Ø Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Ø Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Ø Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
Ø – DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ø Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Ø Prazos para execução
Ø Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento). Recursos necessários e disponíveis


11 - Direitos dos Trabalhadores, Processos e Condições de Trabalho e Qualidade de Vida e Assédio Moral

Ø - Modo de produção capitalista, exploração do trabalho e assédio moral
Ø - Lógicas liberal, gestão empresarial, lucro e produtividade
Ø - Conceito de Assédio Moral e suas conseqüência profissionais, físicas e morais.
Ø - Legislação e jurisprudência no enfrentamento do conflito e dano moral.
Ø - Formas de prevenção
Ø - Conseqüências psicológicas e jurídicas do assédio para a vítima,
Ø - Ação sindical contra o assédio moral
Ø - Convenções da OIT