Associação dos Servidores da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social - ASSTDS
11/01/2011
Planejar é um processo coletivo. É importante a presença nos dois dias, com VONTADE POLÍTICA, COMPROMISSO DE EXECUTAR O QUE FOR PLANEJADO, SÓ PLANEJAR O QUE FOR POSSÍVEL DE EXECUTAR.
Quem planeja é quem executa, a diretória é quem tem governabilidade para planejar e executar. A assessoria apenas facilita e monitora o processo do planejamento.
Um planejamento eficaz e coerente consiste no levantamento de uma série de informações e dados, necessários para que a diretoria possa ter um diagnóstico da infra-estrutura, dos recursos materiais, humanos, políticos, disponíveis para executar um bom mandato.
Informações necessárias (produzidas antes do planejamento, e disponibilizados nas pastas dos(as) diretores(as), para subsidiar as discussões nos dias de planejar:
Todos(as) os(as) participantes devem receber um cópia destes materiais:
a) - Quadro com o patrimônio físico: Equipamentos, móveis e imóveis. (Recursos materiais)
b) - Quadro com nomes, atribuições e salários dos funcionários (Recursos humanos),
c) - Quadro da arrecadação, fontes de receitas, despesas . (Recursos Financeiros),
d) - Quadro das filiações por unidades/setores, para analisarmos o potencial de crescimento da sindicalização, política de ampliação da base,
e) - Quadro com funcionamento e atribuições da diretoria (cargos, funções) e Estatuto da entidade.
O planejamento em sí, que consiste em reunir a diretoria e num processo de discussão coletiva, mediante algumas metodologias e técnicas de planejamento, para elaborar e aprovar as diretrizes e ações da gestão sindical.
O pós planejamento, que consiste numa permanente vigilância e avaliação do que foi executado, monitoramento dos problemas, e definição de tarefas, responsáveis e prazos para as ações acontecerem.
Conseguindo-se levantar as informações previamente, isto é, antes do momento do planejamento, facilita o trabalho coletivo.
O trabalho da assessoria de planejamento (facilitador) consiste em:
1 - Elaborar a lista de materiais e informações necessárias (pré planejamento) - Informações que devem ser preparadas para o planejamento.
2 - Coordenar e monitorar o processo de planejamento (Relatórios, atividades, sínteses).
3 - Elaborar o relatório sistematizado do planejamento, que será o plano de ação do mandato da diretoria do ASSTDS.
Prazo de 07 dias (pós planejamento) para entrega do relatório sistematizado.
Toda diretoria deve ser mobilizada para a atividade.
Importante levantar as informações prévias, e garantir a infraestrutura material básica.
Saudaçoes sindicais
Helder Molina
*****************************
Planejamento da ASSTDS
11, 12/01/2010
Abertura; Apresentação, expectativas. Dinâmica de Conhecimento Humano, Trabalho em Equipe e Integração Interpessoal
Breve Apresentação de Conjuntura Política, Econômica e Sindical; Cenários 2010; Aliados e Adversários; Desafios ao movimento sindical
Apresentação da estrutura do ASSTDS:
Patrimônio e recursos materiais, funcionários (recursos humanos), arrecadação fontes de receitas, despesas (recursos financeiros), mapa das filiações, e atribuições da diretoria (cargos, funções)
a) - Diagnóstico dos principais problemas do sindicato, e dos desafios para a nova gestão.
b) - Construção das principais ações políticas do mandato: Metas, ações gerais, eixos a partir do plano de trabaho da chapa, e dos problemas e desafios levantadas.
Construção do plano de ações: Definição das ações e discussão das operações.
Mapa das ações: O que? Como? Quem? Quando? (ações, operacionalização, responsáveis, prazos:
Avaliação e Encerramento
Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
CURSO BÁSICO: MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL: DAS ORIGENS, AO NEOLIBERALISMO E OS DESAFIOS ATUAIS
CURSO DE FORMAÇÃO - FÓRUM OPERÁRIO DA CUT/CE
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO CE
SINDICATO DOS SAPATEIROS DO CE
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM CONFEÇÕES DO CE
SINDICATO DOS TEXTEIS DO CE
MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL: DAS ORIGENS, AO NEOLIBERALISMO E OS DESAFIOS ATUAIS
Formador: Helder Molina
Programação
Dia 15/1/2011 - Sábado
09:30 - Abertura e dinâmica de apresentação e integração
10:00 - Exposição dialogada:
> O Modo de Produção Capitalista e a Sociedade Capitalista, Classes Sociais e Luta de Classes
> Capitalismo, trabalhadores e sindicatos no Brasil
10:45 - Cafezinho
11:00 - Exposição dialogada
> Sindicalismo no Brasil: Da Era Vargas ao novo sindicalismo e CUT
12:00 - Almoço
13:00 - Exposição dialogada:
> CUT: Origens históricas, princípios, projeto sindical e concepções
> Os trabalhadores e sindicatos diante do neoliberalismo: A vingança do capital contra o trabalho?
15:00 - Lanche
15:20 - Exposição dialogada
> O movimento sindical e a reconstrução do Estado, das políticas públicas e dos direitos sociais.
17:00 - Encerramento
16/01/2011 - Domingo
08:30 - Café da Manha
09:30 - Resgate do dia anterior - Sinteses
10:00 - Grupos:
> Desafios atuais aos sindicatos e aos trabalhadores.
> Agenda e eixos de luta dos sindicatos e do fórum operário
11:00 - Apresentação da agenda e dos eixos de luta
12:00 - Avaliação, encerramento e almoço
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO CE
SINDICATO DOS SAPATEIROS DO CE
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM CONFEÇÕES DO CE
SINDICATO DOS TEXTEIS DO CE
MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL: DAS ORIGENS, AO NEOLIBERALISMO E OS DESAFIOS ATUAIS
Formador: Helder Molina
Programação
Dia 15/1/2011 - Sábado
09:30 - Abertura e dinâmica de apresentação e integração
10:00 - Exposição dialogada:
> O Modo de Produção Capitalista e a Sociedade Capitalista, Classes Sociais e Luta de Classes
> Capitalismo, trabalhadores e sindicatos no Brasil
10:45 - Cafezinho
11:00 - Exposição dialogada
> Sindicalismo no Brasil: Da Era Vargas ao novo sindicalismo e CUT
12:00 - Almoço
13:00 - Exposição dialogada:
> CUT: Origens históricas, princípios, projeto sindical e concepções
> Os trabalhadores e sindicatos diante do neoliberalismo: A vingança do capital contra o trabalho?
15:00 - Lanche
15:20 - Exposição dialogada
> O movimento sindical e a reconstrução do Estado, das políticas públicas e dos direitos sociais.
17:00 - Encerramento
16/01/2011 - Domingo
08:30 - Café da Manha
09:30 - Resgate do dia anterior - Sinteses
10:00 - Grupos:
> Desafios atuais aos sindicatos e aos trabalhadores.
> Agenda e eixos de luta dos sindicatos e do fórum operário
11:00 - Apresentação da agenda e dos eixos de luta
12:00 - Avaliação, encerramento e almoço
Curso Participação Política, Cidadania e Sindicalismo - FETAMCE/CEARÁ
Curso de Capacitação Política para Lideranças dos
Servidores Municipais do Ceará
Participação Política, Cidadania e Sindicalismo hoje com enfoque no Serviço Público.
Helder Molina
(heldermolina@ig.com.br, professorheldermolina@gmail.com)
21 9769 4933
Programação
13/01/2011
09:00 – Chegada, acomodação, café da manha
10:00 – Dinâmica de Apresentação, Integração do Grupo
10:30 – Exposição Dialogada
Parte 1 – Política, Cidadania e Participação: Aspectos históricos e conceituais: Cidadania e Participação Política no Brasil.
12:00 – Almoço
13:30 – Exposição Dialogada
Parte 2 – Sindicalismo, participação política e serviço público em tempos de neoliberalismo.
15:00 – Lanche
15:15 – Exposição dialogada:
Parte 3 – Desafios políticos ao movimento sindical, aos servidores municipais, na atual conjuntura.
16:30 – Dinâmica coletiva: Palavras chave e compromisso
17:00 – Encerramento do primeiro dia
Servidores Municipais do Ceará
Participação Política, Cidadania e Sindicalismo hoje com enfoque no Serviço Público.
Helder Molina
(heldermolina@ig.com.br, professorheldermolina@gmail.com)
21 9769 4933
Programação
13/01/2011
09:00 – Chegada, acomodação, café da manha
10:00 – Dinâmica de Apresentação, Integração do Grupo
10:30 – Exposição Dialogada
Parte 1 – Política, Cidadania e Participação: Aspectos históricos e conceituais: Cidadania e Participação Política no Brasil.
12:00 – Almoço
13:30 – Exposição Dialogada
Parte 2 – Sindicalismo, participação política e serviço público em tempos de neoliberalismo.
15:00 – Lanche
15:15 – Exposição dialogada:
Parte 3 – Desafios políticos ao movimento sindical, aos servidores municipais, na atual conjuntura.
16:30 – Dinâmica coletiva: Palavras chave e compromisso
17:00 – Encerramento do primeiro dia
Conceitos Básicos sobre capitalismo, trabalho, classes sociais, mais valia, luta de classes
Conceitos Básicos sobre capital, capitalismo,
trabalho, produção, mais valia, classes sociais,
luta de classes, movimentos sociais.
Helder Molina
· Modo de produção capitalista: organização das forças produtivas e das relações sociais com o intuito de gerar mais-valia que garanta a produção material e a reprodução social do Estado Capitalista.
· Forças produtivas: terra, trabalho, capital, tecnologia: elementos essenciais à produção capitalista.
· Relações sociais de produção: organização e interação das pessoas e das classes na sociedade, tendo em vista a produção material e a reprodução social, a manutenção e ampliação das relações sócio-políticoeconômicas.
· Classes sociais: grupos de pessoas que se diferenciam, entre si, pelo lugar que ocupam no sistema de produção social historicamente determinado, pelas relações em que se encontram no que diz respeito aos meios de produção, pelo papel que desempenham na organização social do trabalho, e, conseqüentemente, pelo modo de receber e pela proporção que recebem a parte da riqueza social de que dispõem. As classes são grupos humanos, um dos quais pode apropriar-se do trabalho do outro, por ocupar posto diferente, num regime determinado da economia social.
· Infra-estrutura: base econômica da produção dos bens materiais de determinada sociedade que condiciona o surgimento da superestrutura.
Superestrutura: organização das instâncias política, jurídica e ideológica nas diferentes manifestações do Estado e da sociedade civil.
Luta de classes: relações conflitantes de interesses entre as classes sociais; processo dialético que atua como motor da história, criando o movimento permanente em razão das contradições, da exploração das classes dominantes; para Marx, toda história transcorrida até então tinha sido uma história de lutas de classes.
Mais-valia: processo histórico de exploração do trabalho que propicia a acumulação do capital; denomina-se também trabalho não pago e apropriado pelo capitalista, e trabalho morto.
Propriedade privada dos meios de produção: resultado concreto do processo histórico que possibilitou a concentração da riqueza nas mãos de poucos (terra, trabalho, capital, matérias primas, ouro, prata, pedras preciosas), através da expropriação, pirataria, guerras, etc. viabilizando a organização de um modo de produção que se mantém e amplia pela exploração daqueles que só têm sua força de trabalho para vender ou negociar.
Contrato: dispositivo sócio-jurídico, político-econômico que assegura às partes contratantes, direitos e deveres pré - estabelecidos e sujeitos a sanções, em caso de inadimplência.
Produção ampliada: processo produtivo que parte do capital para produzir mercadoria que, vendida no mercado, permite obter o capital inicial acrescido da mais-valia.
Salário: pagamento pelo tempo de trabalho realizado pelo trabalhador e que deverá garantir a produção e reprodução social do trabalhador, produção de futuros trabalhadores (as).
Renda da terra: percentual pago pelo arrendatário ao proprietário do imóvel, para que possa utilizar a terra na produção de mercadorias; a renda da terra é um custo social pago pela sociedade para que ela possa desfrutar dos bens e alimentos necessários e produzidos no campo.
Juros: tributação imposta em razão do empréstimo e aplicação do dinheiro alheio.
Mercadoria: produto para o mercado; bem de uso e bem de troca que se constitui no produto do modo de produção capitalista, capaz de assegurar ganhos, lucros e mais-valia no mercado.
trabalho, produção, mais valia, classes sociais,
luta de classes, movimentos sociais.
Helder Molina
· Modo de produção capitalista: organização das forças produtivas e das relações sociais com o intuito de gerar mais-valia que garanta a produção material e a reprodução social do Estado Capitalista.
· Forças produtivas: terra, trabalho, capital, tecnologia: elementos essenciais à produção capitalista.
· Relações sociais de produção: organização e interação das pessoas e das classes na sociedade, tendo em vista a produção material e a reprodução social, a manutenção e ampliação das relações sócio-políticoeconômicas.
· Classes sociais: grupos de pessoas que se diferenciam, entre si, pelo lugar que ocupam no sistema de produção social historicamente determinado, pelas relações em que se encontram no que diz respeito aos meios de produção, pelo papel que desempenham na organização social do trabalho, e, conseqüentemente, pelo modo de receber e pela proporção que recebem a parte da riqueza social de que dispõem. As classes são grupos humanos, um dos quais pode apropriar-se do trabalho do outro, por ocupar posto diferente, num regime determinado da economia social.
· Infra-estrutura: base econômica da produção dos bens materiais de determinada sociedade que condiciona o surgimento da superestrutura.
Superestrutura: organização das instâncias política, jurídica e ideológica nas diferentes manifestações do Estado e da sociedade civil.
Luta de classes: relações conflitantes de interesses entre as classes sociais; processo dialético que atua como motor da história, criando o movimento permanente em razão das contradições, da exploração das classes dominantes; para Marx, toda história transcorrida até então tinha sido uma história de lutas de classes.
Mais-valia: processo histórico de exploração do trabalho que propicia a acumulação do capital; denomina-se também trabalho não pago e apropriado pelo capitalista, e trabalho morto.
Propriedade privada dos meios de produção: resultado concreto do processo histórico que possibilitou a concentração da riqueza nas mãos de poucos (terra, trabalho, capital, matérias primas, ouro, prata, pedras preciosas), através da expropriação, pirataria, guerras, etc. viabilizando a organização de um modo de produção que se mantém e amplia pela exploração daqueles que só têm sua força de trabalho para vender ou negociar.
Contrato: dispositivo sócio-jurídico, político-econômico que assegura às partes contratantes, direitos e deveres pré - estabelecidos e sujeitos a sanções, em caso de inadimplência.
Produção ampliada: processo produtivo que parte do capital para produzir mercadoria que, vendida no mercado, permite obter o capital inicial acrescido da mais-valia.
Salário: pagamento pelo tempo de trabalho realizado pelo trabalhador e que deverá garantir a produção e reprodução social do trabalhador, produção de futuros trabalhadores (as).
Renda da terra: percentual pago pelo arrendatário ao proprietário do imóvel, para que possa utilizar a terra na produção de mercadorias; a renda da terra é um custo social pago pela sociedade para que ela possa desfrutar dos bens e alimentos necessários e produzidos no campo.
Juros: tributação imposta em razão do empréstimo e aplicação do dinheiro alheio.
Mercadoria: produto para o mercado; bem de uso e bem de troca que se constitui no produto do modo de produção capitalista, capaz de assegurar ganhos, lucros e mais-valia no mercado.
Como Fazer Análise de Conjuntura
COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA - COM EXERCÍCIOS
Helder Molina
(Adaptado de Herbert de Souza)
1 – QUE É
A analise de conjuntura nos leva a conhecer e descobrir a realidade de um acontecimento ou de um quadro atual, de uma situação, para que tenhamos condições de interferir no seu processo e transformá- lo.
2 – COMO SE FAZ.
Buscando identificar na realidade surgida o que a constitui, quais são os seus ingredientes, os seus atores e os interesses que estão em jogo.
3 – METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONJUNTURA
3.1. Abaixo, estão alguns elementos básicos, metodológicos que devemos observar e que nos darão um caminho para se perceber e melhor analisar a conjuntura:
3. 2.Vejamos, sucintamente, o que vem a ser cada um destes elementos:
3.2.1. CATEGORIAS
As categorias são as ferramentas com as quais trabalhamos.São elas:
- Os acontecimentos
Neles estão englobados os fatos e os acontecimentos propriamente ditos. Os fatos são mais corriqueiros, sem maior relevância. Já os acontecimentos contêm, em si, um sentido especial para determinada pessoa, ou grupo, classe e sociedade.
- Os cenários
São os espaço onde os acontecimentos se desenrolam. Estão sempre mudando e isto influi, também, na mudança do processo, pois faz descolar as forças em conflito.
- Os atores
O ator é tudo aquilo que representa determinado papel dentro de um contexto. Não é necessariamente, um individuo, mas pode ser uma classe social, uma categoria. Um ator social representa uma idéia, uma reivindicação ou uma denúncia para determinado grupo, País, ou os representa diretamente.
- A relação de forças
É a articulação, entre os diversos atores, do seu poder da força política, de decisão, influencia .
Essas relações podem ser de confronto, de coexistência, de cooperação e estão sempre relevando uma relação de força de domínio, igualdade ou de subordinação.
A relação de forças sofre mudanças permanentes.
-A articulação entre estrutura e conjuntura
A conjuntura – dados, acontecimentos, atores – se relaciona com estrutura – a história, o passado, as relações sociais, políticas e econômicas.
Podemos ler a conjuntura de duas formas:
- a partir do ponto de vista do poder dominante (lógica do poder) ou,
- a partir das classes subordinadas, da oposição, dos movimentos populares.
- A estratégia e a tática.
São também elementos importantes na análise de ação dos atores sociais.
3.2.2 SISTEMA DO CAPITAL MUNDIAL
É o pano do fundo do processo econômico, social, e político.
As empresas transnacionais se caracterizam pelo uso de tecnologia mais avançada, pela produção de bens sofisticados e são em escalas de massa e em nível mundial.
A lógica do capital transnacional busca e maximização do uso da ciência, não em atendimento as necessidades da sociedade, mas para ter maior lucro.
O capital mundial (sistema produtiva mundial) não é a soma de corporações, empresas transnacionais do mundo ou do interior dos países, mas é um sistema produtivo articulado em escala mundial sob a liderança de grandes corporações e bancos transnacionais.
Este processo explora o trabalho pelo capital, faz a expropriação dos capitais menores pelos mais fortes, faz com que os Estados nacionais tenham dupla função: transnacional e nacional, centralize o poder estatal no executivo, aprofunda as de legitimidade.
3.2.3 SISTEMA DO PODER POLÍTICO TRANSNACIONALIZADO
O econômico não pode estar separado do político, pois o ato de produzir é político. O capital é uma relação social de produção . Neste sistema do poder político transancionalizado o Estado passa a ser centralizado, desnacionalizado tecnocrático e repressivo.
O Estado é praticamente reduzido ao Poder executivo Federal. Daí o seu controle sobre os meios de comunicação de massa, sendo o monopólio da produção e difusão de informação, fazendo com que milhões de pessoas recebam o pacote de imagens que se pretende passar como realidade inquestionável.
Este sistema faz com que a nação perca sua soberania econômica, política, tecnológica, cultural, militar. Perde-se também a substancial popular, a substancia democrática.
3.2.4. FORMAS DE CONTROLE
São os mecanismos existentes para manter a estabilidade e a ordem dos regimes.
- coerção econômica (impostos, taxas, salários)
- controle sobre a organização social (legalização dos sindicatos)
- controle de informação (informação submetida à lei de segurança nacional, lei de imprensa, pressões fiscais, financeiras, etc.)
3.2.5 ESTRATÉGIAS EM JOGO
A idéia de estratégia serve para identificar as instruções dos grupos e classes socias e tentar descobrir os sentidos mais globais dos acontecimentos e da ação dos diferentes atores.
3.2.6 QUADRO ATUAL
Na análise de conjuntura é importante caracterizar as questões centrais e em evidencia na luta social e política de determinado período. Questões sindicatos, nos movimentos sociais, etc.
São as questões que constituem o quadro da atualidade.
3.2.7 CAMPOS DE CONFRONTO
Eles caracterizam os tipos de oposição e os conflitos entre os diferentes atores. É também de grande importância na análise da correlação de forças, por que o enforque é basicamente o do conflito
Exemplos de campos de confronto:
Estado e Sociedade, partidos políticos, igreja, Movimentos populares, etc.
4- EXEMPLO DE UMA ANÁLISE DE CONJUNTURA COM MOVIMENTOS POPULARES
Um método pratico usado é o da representação da conjuntura, através de um teatro realizado pelos próprios participantes.
Os passos seriam os seguintes:
1- Levantar as grandes questões e listá-las.
2- Identificar e selecionar as forças sociais nelas envolvidas.
3- Identificar e selecionar os atores que representam estas forças.
4- Escolher, entre os participantes, as pessoas que irão representar estes atores.
5- Dispor estas pessoas um palco improvisado e organizar um debate entre esses atores como se estivessem falando para o país, debatendo suas idéias, confrontado opiniões
6- Permitir a liberdade de debate para que não haja nenhum tipo de direção e de intervenção do plenário
7- Avaliar a representação e comparar com a realidade
Helder Molina
(Adaptado de Herbert de Souza)
1 – QUE É
A analise de conjuntura nos leva a conhecer e descobrir a realidade de um acontecimento ou de um quadro atual, de uma situação, para que tenhamos condições de interferir no seu processo e transformá- lo.
2 – COMO SE FAZ.
Buscando identificar na realidade surgida o que a constitui, quais são os seus ingredientes, os seus atores e os interesses que estão em jogo.
3 – METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONJUNTURA
3.1. Abaixo, estão alguns elementos básicos, metodológicos que devemos observar e que nos darão um caminho para se perceber e melhor analisar a conjuntura:
3. 2.Vejamos, sucintamente, o que vem a ser cada um destes elementos:
3.2.1. CATEGORIAS
As categorias são as ferramentas com as quais trabalhamos.São elas:
- Os acontecimentos
Neles estão englobados os fatos e os acontecimentos propriamente ditos. Os fatos são mais corriqueiros, sem maior relevância. Já os acontecimentos contêm, em si, um sentido especial para determinada pessoa, ou grupo, classe e sociedade.
- Os cenários
São os espaço onde os acontecimentos se desenrolam. Estão sempre mudando e isto influi, também, na mudança do processo, pois faz descolar as forças em conflito.
- Os atores
O ator é tudo aquilo que representa determinado papel dentro de um contexto. Não é necessariamente, um individuo, mas pode ser uma classe social, uma categoria. Um ator social representa uma idéia, uma reivindicação ou uma denúncia para determinado grupo, País, ou os representa diretamente.
- A relação de forças
É a articulação, entre os diversos atores, do seu poder da força política, de decisão, influencia .
Essas relações podem ser de confronto, de coexistência, de cooperação e estão sempre relevando uma relação de força de domínio, igualdade ou de subordinação.
A relação de forças sofre mudanças permanentes.
-A articulação entre estrutura e conjuntura
A conjuntura – dados, acontecimentos, atores – se relaciona com estrutura – a história, o passado, as relações sociais, políticas e econômicas.
Podemos ler a conjuntura de duas formas:
- a partir do ponto de vista do poder dominante (lógica do poder) ou,
- a partir das classes subordinadas, da oposição, dos movimentos populares.
- A estratégia e a tática.
São também elementos importantes na análise de ação dos atores sociais.
3.2.2 SISTEMA DO CAPITAL MUNDIAL
É o pano do fundo do processo econômico, social, e político.
As empresas transnacionais se caracterizam pelo uso de tecnologia mais avançada, pela produção de bens sofisticados e são em escalas de massa e em nível mundial.
A lógica do capital transnacional busca e maximização do uso da ciência, não em atendimento as necessidades da sociedade, mas para ter maior lucro.
O capital mundial (sistema produtiva mundial) não é a soma de corporações, empresas transnacionais do mundo ou do interior dos países, mas é um sistema produtivo articulado em escala mundial sob a liderança de grandes corporações e bancos transnacionais.
Este processo explora o trabalho pelo capital, faz a expropriação dos capitais menores pelos mais fortes, faz com que os Estados nacionais tenham dupla função: transnacional e nacional, centralize o poder estatal no executivo, aprofunda as de legitimidade.
3.2.3 SISTEMA DO PODER POLÍTICO TRANSNACIONALIZADO
O econômico não pode estar separado do político, pois o ato de produzir é político. O capital é uma relação social de produção . Neste sistema do poder político transancionalizado o Estado passa a ser centralizado, desnacionalizado tecnocrático e repressivo.
O Estado é praticamente reduzido ao Poder executivo Federal. Daí o seu controle sobre os meios de comunicação de massa, sendo o monopólio da produção e difusão de informação, fazendo com que milhões de pessoas recebam o pacote de imagens que se pretende passar como realidade inquestionável.
Este sistema faz com que a nação perca sua soberania econômica, política, tecnológica, cultural, militar. Perde-se também a substancial popular, a substancia democrática.
3.2.4. FORMAS DE CONTROLE
São os mecanismos existentes para manter a estabilidade e a ordem dos regimes.
- coerção econômica (impostos, taxas, salários)
- controle sobre a organização social (legalização dos sindicatos)
- controle de informação (informação submetida à lei de segurança nacional, lei de imprensa, pressões fiscais, financeiras, etc.)
3.2.5 ESTRATÉGIAS EM JOGO
A idéia de estratégia serve para identificar as instruções dos grupos e classes socias e tentar descobrir os sentidos mais globais dos acontecimentos e da ação dos diferentes atores.
3.2.6 QUADRO ATUAL
Na análise de conjuntura é importante caracterizar as questões centrais e em evidencia na luta social e política de determinado período. Questões sindicatos, nos movimentos sociais, etc.
São as questões que constituem o quadro da atualidade.
3.2.7 CAMPOS DE CONFRONTO
Eles caracterizam os tipos de oposição e os conflitos entre os diferentes atores. É também de grande importância na análise da correlação de forças, por que o enforque é basicamente o do conflito
Exemplos de campos de confronto:
Estado e Sociedade, partidos políticos, igreja, Movimentos populares, etc.
4- EXEMPLO DE UMA ANÁLISE DE CONJUNTURA COM MOVIMENTOS POPULARES
Um método pratico usado é o da representação da conjuntura, através de um teatro realizado pelos próprios participantes.
Os passos seriam os seguintes:
1- Levantar as grandes questões e listá-las.
2- Identificar e selecionar as forças sociais nelas envolvidas.
3- Identificar e selecionar os atores que representam estas forças.
4- Escolher, entre os participantes, as pessoas que irão representar estes atores.
5- Dispor estas pessoas um palco improvisado e organizar um debate entre esses atores como se estivessem falando para o país, debatendo suas idéias, confrontado opiniões
6- Permitir a liberdade de debate para que não haja nenhum tipo de direção e de intervenção do plenário
7- Avaliar a representação e comparar com a realidade
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