@ CURSO DE FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI
Conteúdos:
1.a. O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes. As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
1.b. A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
2. A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
3. As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
4. O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
5. O sindicalismo na Ditadura Militar,
6. O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
7. As centrais sindicais (FS, GGT, CGTB, SDS, CAT, NCS), a CONLUTAS e CTB
8. As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
9. Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula
@ - CURSO DE LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.
Conteúdos:Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantesExercícios e Técnicas de discursos, persuasão, retórica, argumentação,O que dizer, como dizer e para quem dizer. Meios e contéudos da linguagemConfecção de panfletos e boletins, utilização de novas tecnologias de informação e formação,A importância da linguagem. Glossário básico da linguagem sindical
@ CURSO SOBRE PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHOConteúdos:As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.As concepções e as experiências em negociação da CUT e do movimento sindical.A negociação coletivaSimulações do processo de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.O que é convenção coletiva, o que é acordo coletivo, o que é dissídio coletivo.
@ - CURSO: COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA.Conteúdos:Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestruturaOs aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando,As classes sociais, a luta de classes,a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversáriosOs diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade,O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).
@ - CURSO DE FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHOConteúdos: O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalistaO que é ser dirigente sindical, hoje.O que é luta de classes, como se manifesta hojeA relação sindicato-local de trabalho,A organização sindical de base,As diversas concepções sindicais, hoje:Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.
@ - LEGISLAÇÃO, CONCEPÇÃO E ESTRUTURA SINDICAL E TRABALHISTA E SISTEMA DEMOCRÁTICO DE RELAÇÕES DE TRABALHO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULASConteúdos:Os diferentes projetos de reforma sindical em debate no movimento sindical,As concepções sindicais, a unicidade e a pluralidade,O papel dos sindicatos e das centrais sindicais,A herança da Era Vargas, as mudanças em discussão,A visão dos trabalhadores e a dos empresários,O papel do Estado e da justiça trabalhista.
@ - CURSO DE GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULAS. (FAZEMOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE GESTÃO, PARA ENTIDADES)
Conteúdos
DIAGNÓSTICO:
Quem somos (missão, meta)
O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Quais recursos temos disponíveisHumanos (nomes, qualificações e funções)
Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.-
CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância–MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,–DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Prazos para execução
Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento)Recursos necessários e disponíveis
Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
terça-feira, 21 de abril de 2009
NOSSOS CURSOS DE FORMAÇÃO, ASSESSORIA E PLANEJAMENTO
CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA,
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO (BÁSICOS OU APROFUNDADOS)
PARA DIRIGENTES E MILITANTES DE
SINDICATOS,
FEDERAÇÕES,
MOVIMENTOS SOCIAIS,
ENTIDADES DE ASSESSORIA POPULAR OU ONGs
@ - FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI
@ - FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO
@ FORMAÇÃO EM COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: MÉTODO E CONTEÚDOS
@ - FORMAÇÃO EM LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.
@ - FORMAÇÃO EM PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO E CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
@ - FORMAÇÃO EM GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
@ - FORMAÇÃO EM REFORMAS SINDICAL E TRABALHISTA E SISTEMA DEMOCRÁTICO DAS RELAÇÕES TRABALHO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO (BÁSICOS OU APROFUNDADOS)
PARA DIRIGENTES E MILITANTES DE
SINDICATOS,
FEDERAÇÕES,
MOVIMENTOS SOCIAIS,
ENTIDADES DE ASSESSORIA POPULAR OU ONGs
@ - FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI
@ - FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO
@ FORMAÇÃO EM COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: MÉTODO E CONTEÚDOS
@ - FORMAÇÃO EM LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.
@ - FORMAÇÃO EM PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO E CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
@ - FORMAÇÃO EM GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
@ - FORMAÇÃO EM REFORMAS SINDICAL E TRABALHISTA E SISTEMA DEMOCRÁTICO DAS RELAÇÕES TRABALHO
75 ENTIDADES E INSTITUIÇÕES JÁ NOS CONHECEM...VEJA QUEM SÃO:
ATÉ ABRIL DE 2009
ESTAS 75 ENTIDADES SINDICAIS, SOCIAIS E POPULARES, INSTITUIÇÕES, ETC,
ESTAS 75 ENTIDADES SINDICAIS, SOCIAIS E POPULARES, INSTITUIÇÕES, ETC,
JÁ CONTRATARAM NOSSOS CURSOS DE FORMAÇÃO, ASSESSORIA E PLANEJAMENTO DE GESTÃO CUT RIO DE JANEIRO
- CUT NACIONAL
- SNF/PROJETO INTEGRAÇÃO
- CNM/PROJETO INTEGRAR
- CUT CEARÁ
- CUT ESPÍRITO SANTO
- CUT GOIÁS
- CUT MATO GROSSO
- CUT MATO GROSSO DO SUL
- Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
- Universidade Estácio de Sá - Curso de Pedagogia
- Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio -FETAG-RJ
- Sindicato dos Servidores da Saúde e Previdência do RJ - SINDPREVS-RJ
- Federação dos
- Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde de Santa Catarina - SINDPREVS-SC
- Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde do Ceará - SINPRECE
- Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMS e UGD - SISTA/MS
- Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT - SINTUF
- Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de Mato Grosso - SINDSEP-MT
- Sindicato dos Trabalhadores no Servido Público Federal no Distrito Federal - SINDSEP-DF
- Sindicato dos Trabalhdores das Universidades da Paraíba - SINTESPB
- Sindicato dos Trab. das Instituições Federais de Educação de MG - SINDIFES-MGA
- Associação dos Servidores da Universidade de Pelotas - ASUFPEL
- Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Coletivo Tribo - Fasubra
- Sindicato dos Bancários de Teresópolis - RJ
- Sindicato dos Bancários de Niterói -RJ
- Sindicato dos Bancários de Petrópolis -RJ
- Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense – RJ.
- Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro – RJ
- Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Petrópolis/RJ
- Sindimina/RJ
- Sindicatos dos Servidores das Justiças Federais no RJ - SISEJUFE-RJ
- Sindicato dos Servidores Federais de Minas Gerais - SINDSEP-MG
- Sindicato dos Servidores Federais de Mato Grosso - SINDSEP-MT
- Sindicato dos Sericores Federais do Distrito Federal - SINDSEP-DF
- Sindicato Nacional dos Aeroviários - SNA
- Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – SINTSEF-CE
- Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFCe - SINTUFCe
- Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ - SINTUFRJ
- Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF - SINTUFF
- Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Lavras- MG
- Associação dos Servidores da Universidade Federal de Viçosa - MG
- Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Juiz de Fora - SINTUFEJUF
- Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro - SINPRO-RIO
- Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense – SINDIPETRO-NORTE FLUMINENSE Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias – SINDIPETRO-CAXIAS
- Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro - RJ
- Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - SINTRASEF - RJ
- Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - SEPE- RJ
- Sindicato dos Trabalhadores na Previdência Social - SINDSPREV-RJ
- Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu - RJ
- Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações - SINTTEL-RJ.
- Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica do Estado do RJ
- FENADADOS – Federação Nacional dos Trabalhadores em Informática
- FITTEL - Fed. Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações
- Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Estado do Rio –SINDPD-RJ Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Ceará - SINDPD-CE
- Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo - ES
- Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói – RJ
- Rede PVNC
- Projeto Pré Vestibular para Trabalhadores do SINDPDRJ
- Fórum de Educadores Populares do Rio de Janeiro
- Escola Sindical 7 de Outubro – Belo Horizonte – MG
- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente do Rio de Janeiro
- Curso de Capacitação dos Servidores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
- Fundação São Martinho - RJ
- Prefeitura de Angra dos Reis/RJ Prefeitura de Barra Mansa/RJ
- Prefeitura Municipal de Barra Mansa -RJ
- CIESPI – Centro Internacional de Estudos e Pesquisas Sobre a Infância
- Associação Excola de Atenção a Infância e as Drogas
- Rede Rio Criança – Direitos da Criança e do Adolescentes – Rio - RJ
- FASE
- CADTS – Centro de Assessoria, Desenvolvimento e Trabalho Social
- PACs – Políticas Alternativas para o Cone Sul
- Fórum Estadual de Cooperativismo Popular e Economia Solidária
- CEDAC – Centro de Educação e Desenvolvimento Comunitário/RJ
A PEDAGOGIA DA LUTA - A PRÁXIS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS
Pedagogia da Luta
Helder Molina
Historiador e mestre em Educação - uff
Doutorando em Políticas Públicas e formação Humana - uerj
Educador sindical
Assessor de Formação da CUT/RJ e do SINDPD/RJ
Aprender e ensinar, ler e escrever, são atos de prazer.
Aprendí com Paulo Freire, Thiago de Mello e Carlos Drummond Andrade.
Gosto de escrever cartas a quem ousa ensinar e aprender, como diz Paulo Freire.
Neste deserto social em que vivemos, ávidos de esperança, nosso desafio é resgatar uma pedagogia que seja ousadia. Pedagogia da ousadia
Uma pedagogia, um fazer educativo que seja como água fresca que faça irrigar esta aridêz opressora que assola o mundo. Fazer brotar esperança, coragem que fertilizem nosso fazer histórico.
Estive relendo as CARTAS DE QUEM OUSA ENSINAR, de Paulo Freire. Com certa nostalgia relí algumas de suas reflexões. Singelas, estimulantes, provocativas, convoca-nos ao compromisso. Quase sempre um convite a continuar resistindo e lutando.
O poeta Thiago de Mello, nos seus versos, afirma “ FAZ ESCURO MAS EU CANTO, PORQUE O AMANHA VAI CHEGAR”. E é esse amanha, desenhado no horizonte, que nos move a caminhar. Eduardo Galeano enxerga nesse amanha uma utopia andarilha.
Nós, parceiros dos oprimidos, educadores de um povo sofrido, professores de jovens e adultos que insistem em não perder dos olhos o brilho da esperança por mundo melhor, cada dia mais distante.
Nós, que aprendemos a esperar caminhando.
Caminhantes de causas coletivas, aprendemos que educar é semear.
Somos plantadores de sementes, mesmo em terras endurecidas pelas brutas estruturas das relações na sociedade atual.
Educar deveria ser um ato de denúncia das estruturas injustas, de combate pela igualdade e pelos direitos, de revolucionar a vida e os costumes, de libertação dos indivíduos de obscurantismo cultural e da cegueira políticas, da luta pela cidadania, da construção da consciência crítica, da conquista da autonomia , enfim, da fraternidade e da solidariedade.
Temos que ler a palavra tendo a dimensão de que, por ela, buscamos ler e interpretar o mundo. Somos aprendizes numa sociedade que construiu enormes correntes que prendem os indivíduos a uma relação fragmentada e parcializada com os outros e consigo mesmo.
Um sociedade onde os valores são marcados pelo individualismo, a alienação, a ignorância política, o analfabetismo social.
Nossas palavras, nossas práticas, nossos exemplos devem servir para animar os que estão ao nosso redor, e convidá-los a se inquietar diante da indiferença, e a criar coragem diante do desconhecido, de desvendar o que nos parece complexo.
Ser professor, hoje, na sala de aula, na relação com os alunos, significa ver neles novos sujeitos históricos, agentes da construção de um mundo sem segregação, sem excludência, sem fronteiras sociais.
Nós que são professores por formação, temos algo a dizer aos governos e aos donos de escolas particulares: Não somos “tios” ou “tias”, nem somos “ sacerdotes do ensino” . Somos profissionais, somos trabalhadores, temos direitos, temos dignidade, exigimos respeito, queremos ser ouvidos.
Nossa opinião deve ter algum valor nas mesas de decisões das grandes políticas sobre a educação e a sociedade, e nas políticas do cotidiano escolar, enfim.
Nossa prática é marcada por avanços e recuos, coragens e medos, ânimos e cansaços, fluxos e refluxos, mas a própria história das sociedades humanas é assim.
Os vencedores nunca foram sempre vencedores, e não o serão por muito tempo. Os que agora perdem, já venceram, e poderão vencer de novo. É a marcha da história, são os processos sociais. Nenhuma saída é individual ou permanente.
Todas os grandes movimentos que moveram, e movem, a história são frutos de processos coletivos.E tantas lições a história nos ensina.
Os saberes são construidos nas relações sociais. Da interação entre os homens, e as mulheres, nascem as grandes respostas aos desafios dos tempos em que se vive.
Educar, assim, é ser inquietamente paciente, perseverantemente vigilante.
Ouvir. Ouvir. Ouvir. Ouvir bastante.
Ouvir é um ato educativo. Falar, mas sempre atento ao ato de ouvir.
Teorizar sobre a prática.
Praticar o que se teoriza.
É avaliar sempre o que se pratica e o que se teoriza. Caminham juntas, inseparáveis, indispensáveis.
Isso práxis.
Educação-experimento-troca-prática-avaliação. Prática que se aprende. Aprendizado que pratica uma teoria que liberta.
Práxis formadora, inconformadora, criadora, transformadora.
Todos podem.
Todos sabem. Todos fazem.
Mundo da razão, razão do mundo.
Ser educador hoje, mais que professor, é usar o texto para entender e mudar o contexto. Agir no contexto e construir um outro texto.
Este é um manifesto de luta. Lutamos contra a barbárie, sonhamos um mundo farto de flores, sorrisos, sonhos e pão, num barco perfumado onde risos de crianças vêm nos acordar para um novo dia que nasce.
HELDER MOLINA
Historiador, Mestre em Educação
Professor de História, Pesquisa e Prática em Educação e Educação Profissional
Helder Molina
Historiador e mestre em Educação - uff
Doutorando em Políticas Públicas e formação Humana - uerj
Educador sindical
Assessor de Formação da CUT/RJ e do SINDPD/RJ
Aprender e ensinar, ler e escrever, são atos de prazer.
Aprendí com Paulo Freire, Thiago de Mello e Carlos Drummond Andrade.
Gosto de escrever cartas a quem ousa ensinar e aprender, como diz Paulo Freire.
Neste deserto social em que vivemos, ávidos de esperança, nosso desafio é resgatar uma pedagogia que seja ousadia. Pedagogia da ousadia
Uma pedagogia, um fazer educativo que seja como água fresca que faça irrigar esta aridêz opressora que assola o mundo. Fazer brotar esperança, coragem que fertilizem nosso fazer histórico.
Estive relendo as CARTAS DE QUEM OUSA ENSINAR, de Paulo Freire. Com certa nostalgia relí algumas de suas reflexões. Singelas, estimulantes, provocativas, convoca-nos ao compromisso. Quase sempre um convite a continuar resistindo e lutando.
O poeta Thiago de Mello, nos seus versos, afirma “ FAZ ESCURO MAS EU CANTO, PORQUE O AMANHA VAI CHEGAR”. E é esse amanha, desenhado no horizonte, que nos move a caminhar. Eduardo Galeano enxerga nesse amanha uma utopia andarilha.
Nós, parceiros dos oprimidos, educadores de um povo sofrido, professores de jovens e adultos que insistem em não perder dos olhos o brilho da esperança por mundo melhor, cada dia mais distante.
Nós, que aprendemos a esperar caminhando.
Caminhantes de causas coletivas, aprendemos que educar é semear.
Somos plantadores de sementes, mesmo em terras endurecidas pelas brutas estruturas das relações na sociedade atual.
Educar deveria ser um ato de denúncia das estruturas injustas, de combate pela igualdade e pelos direitos, de revolucionar a vida e os costumes, de libertação dos indivíduos de obscurantismo cultural e da cegueira políticas, da luta pela cidadania, da construção da consciência crítica, da conquista da autonomia , enfim, da fraternidade e da solidariedade.
Temos que ler a palavra tendo a dimensão de que, por ela, buscamos ler e interpretar o mundo. Somos aprendizes numa sociedade que construiu enormes correntes que prendem os indivíduos a uma relação fragmentada e parcializada com os outros e consigo mesmo.
Um sociedade onde os valores são marcados pelo individualismo, a alienação, a ignorância política, o analfabetismo social.
Nossas palavras, nossas práticas, nossos exemplos devem servir para animar os que estão ao nosso redor, e convidá-los a se inquietar diante da indiferença, e a criar coragem diante do desconhecido, de desvendar o que nos parece complexo.
Ser professor, hoje, na sala de aula, na relação com os alunos, significa ver neles novos sujeitos históricos, agentes da construção de um mundo sem segregação, sem excludência, sem fronteiras sociais.
Nós que são professores por formação, temos algo a dizer aos governos e aos donos de escolas particulares: Não somos “tios” ou “tias”, nem somos “ sacerdotes do ensino” . Somos profissionais, somos trabalhadores, temos direitos, temos dignidade, exigimos respeito, queremos ser ouvidos.
Nossa opinião deve ter algum valor nas mesas de decisões das grandes políticas sobre a educação e a sociedade, e nas políticas do cotidiano escolar, enfim.
Nossa prática é marcada por avanços e recuos, coragens e medos, ânimos e cansaços, fluxos e refluxos, mas a própria história das sociedades humanas é assim.
Os vencedores nunca foram sempre vencedores, e não o serão por muito tempo. Os que agora perdem, já venceram, e poderão vencer de novo. É a marcha da história, são os processos sociais. Nenhuma saída é individual ou permanente.
Todas os grandes movimentos que moveram, e movem, a história são frutos de processos coletivos.E tantas lições a história nos ensina.
Os saberes são construidos nas relações sociais. Da interação entre os homens, e as mulheres, nascem as grandes respostas aos desafios dos tempos em que se vive.
Educar, assim, é ser inquietamente paciente, perseverantemente vigilante.
Ouvir. Ouvir. Ouvir. Ouvir bastante.
Ouvir é um ato educativo. Falar, mas sempre atento ao ato de ouvir.
Teorizar sobre a prática.
Praticar o que se teoriza.
É avaliar sempre o que se pratica e o que se teoriza. Caminham juntas, inseparáveis, indispensáveis.
Isso práxis.
Educação-experimento-troca-prática-avaliação. Prática que se aprende. Aprendizado que pratica uma teoria que liberta.
Práxis formadora, inconformadora, criadora, transformadora.
Todos podem.
Todos sabem. Todos fazem.
Mundo da razão, razão do mundo.
Ser educador hoje, mais que professor, é usar o texto para entender e mudar o contexto. Agir no contexto e construir um outro texto.
Este é um manifesto de luta. Lutamos contra a barbárie, sonhamos um mundo farto de flores, sorrisos, sonhos e pão, num barco perfumado onde risos de crianças vêm nos acordar para um novo dia que nasce.
HELDER MOLINA
Historiador, Mestre em Educação
Professor de História, Pesquisa e Prática em Educação e Educação Profissional
CURSO: ESTADO, SERVIÇO PÚBLICO, DESENVILVIMENTO SOCIAL E DIREITOS DOS TRABALHADORES NO BRASIL
SINDSEP-MT
CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA
ESTADO, SERVIÇO PÚBLICO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS DOS TRABALHADORES NO BRASIL
PROPOSTA DE PROGRAMA,
METOLOGIA E QUESTIONÁRIO PARA SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES
Caro(a) companheiro(a):
O SINDSEP-MT já realizou 3 cursos de formação política (1 – Sindicalismo no Brasil: História, Concepções, Estrutura e Prática. 2 – Metodologia de Planejamento de Gestão. 3 – Oratória e Prática de Discursos.
Ministrados pelo Professor Helder Molina,
Historiador, mestre em Educação (Universidade Federal Fluminense-RJ),
doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), professor da Faculdade de Educação da UERJ, assessor da CUT-RJ e educador sindical.
Ao todo, mais de 100 militantes e dirigentes sindicais e funcionários do sindicato participara destas atividades formativas.
Agora, vamos realizar um curso mais longo, que será desenvolvido em 4 módulos.
Será um curso com conteúdo aprofundado, que exigirá leitura, estudo, pesquisa, concentração, produção de textos e resenhas.
Um verdadeiro curso de especialização, sobre temas como
Módulo 1 – Maio/2009a) - O Estado Brasileiro: Formação histórica, transformações e atualidade; b) - O Serviço Público e Trabalhador do Serviço Público no Brasil,
Módulo 2 – Junho/2009a) As Transformações no mundo do trabalho e na economia capitalistab) Democracia e desenvolvimento social e políticas públicas, no Brasil: O papel e as propostas dos movimentos sociais
Módulo 3 – Julho/2009a) Organização e representação sindical de base b) Organização e gestão sindical.
Módulo 4 – Agosto/2009a) Contratação e negociação coletiva de trabalho no serviço público federal
Cada módulo com 16 horas/aulas, de 2 dias cada, somando ao todo 64 horas/aulas, em 8 dias, ao longo de 4 meses.
A metodologia abordará
a) Aulas teórico-expositivas
b) Leituras e estudos de textos, de uma bibliografia com autores e estudiosos (tanto das universidades quanto dos sindicatos e movimentos sociais), selecionados a partir de uma visão crítica e comprometido com os direitos dos trabalhadores e com a construção da cidadania e da democracia no Brasil.
c) Exibição e debates de filmes sobre os temasd) Depoimentos de convidados e trocas de experiênciase) Produção de textose) Pesquisas de campo e atividades práticas dos participantes
Nos intermódulos (intervalos entre módulos), realizaremos: a) Atividades de leituras programadas, b) Pesquisas de campo, c) Produção de textos, d) Atividades práticas No final do percurso (4 módulos) todos receberão certificado de conclusão do, e deverão entregar um pequeno trabalho de conclusão do curso.
Sabemos que muitos(as) gostariam de fazer o curso, mas, para garantir a formação com qualidade, com metodologia criativa, didática participativa, tempo apropriado e conteúdo aprofundado, com estudo, debates e exercícios práticos, de uma boa, precisamos de um grupo menor, de no máximo 40 participantes, que possam, depois, reproduzir os cursos nas regionais do SINDSEP-MT
Nesse sentido, solicitamos que preencha atenta e cuidadosamente este questionário, que será analisado, e com base nele, sugeriremos os nomes dos(as)
40 candidatos ao curso, que terá uma avaliação do professor Helder Molina, e posterior decisão da diretoria do SINDSEP-MT
Este questionário deverá ser devolvido, preenchido, em todos os itens, por email, para a diretoria do SINDSEP-MT, com cópia para Helder Molina (heldermolina@ig.com.br), até o dia 30 abril de 2009, quarta feira.
Quem não responder neste prazo não estará sendo avaliado(a).
CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA
ESTADO, SERVIÇO PÚBLICO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS DOS TRABALHADORES NO BRASIL
PROPOSTA DE PROGRAMA,
METOLOGIA E QUESTIONÁRIO PARA SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES
Caro(a) companheiro(a):
O SINDSEP-MT já realizou 3 cursos de formação política (1 – Sindicalismo no Brasil: História, Concepções, Estrutura e Prática. 2 – Metodologia de Planejamento de Gestão. 3 – Oratória e Prática de Discursos.
Ministrados pelo Professor Helder Molina,
Historiador, mestre em Educação (Universidade Federal Fluminense-RJ),
doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), professor da Faculdade de Educação da UERJ, assessor da CUT-RJ e educador sindical.
Ao todo, mais de 100 militantes e dirigentes sindicais e funcionários do sindicato participara destas atividades formativas.
Agora, vamos realizar um curso mais longo, que será desenvolvido em 4 módulos.
Será um curso com conteúdo aprofundado, que exigirá leitura, estudo, pesquisa, concentração, produção de textos e resenhas.
Um verdadeiro curso de especialização, sobre temas como
Módulo 1 – Maio/2009a) - O Estado Brasileiro: Formação histórica, transformações e atualidade; b) - O Serviço Público e Trabalhador do Serviço Público no Brasil,
Módulo 2 – Junho/2009a) As Transformações no mundo do trabalho e na economia capitalistab) Democracia e desenvolvimento social e políticas públicas, no Brasil: O papel e as propostas dos movimentos sociais
Módulo 3 – Julho/2009a) Organização e representação sindical de base b) Organização e gestão sindical.
Módulo 4 – Agosto/2009a) Contratação e negociação coletiva de trabalho no serviço público federal
Cada módulo com 16 horas/aulas, de 2 dias cada, somando ao todo 64 horas/aulas, em 8 dias, ao longo de 4 meses.
A metodologia abordará
a) Aulas teórico-expositivas
b) Leituras e estudos de textos, de uma bibliografia com autores e estudiosos (tanto das universidades quanto dos sindicatos e movimentos sociais), selecionados a partir de uma visão crítica e comprometido com os direitos dos trabalhadores e com a construção da cidadania e da democracia no Brasil.
c) Exibição e debates de filmes sobre os temasd) Depoimentos de convidados e trocas de experiênciase) Produção de textose) Pesquisas de campo e atividades práticas dos participantes
Nos intermódulos (intervalos entre módulos), realizaremos: a) Atividades de leituras programadas, b) Pesquisas de campo, c) Produção de textos, d) Atividades práticas No final do percurso (4 módulos) todos receberão certificado de conclusão do, e deverão entregar um pequeno trabalho de conclusão do curso.
Sabemos que muitos(as) gostariam de fazer o curso, mas, para garantir a formação com qualidade, com metodologia criativa, didática participativa, tempo apropriado e conteúdo aprofundado, com estudo, debates e exercícios práticos, de uma boa, precisamos de um grupo menor, de no máximo 40 participantes, que possam, depois, reproduzir os cursos nas regionais do SINDSEP-MT
Nesse sentido, solicitamos que preencha atenta e cuidadosamente este questionário, que será analisado, e com base nele, sugeriremos os nomes dos(as)
40 candidatos ao curso, que terá uma avaliação do professor Helder Molina, e posterior decisão da diretoria do SINDSEP-MT
Este questionário deverá ser devolvido, preenchido, em todos os itens, por email, para a diretoria do SINDSEP-MT, com cópia para Helder Molina (heldermolina@ig.com.br), até o dia 30 abril de 2009, quarta feira.
Quem não responder neste prazo não estará sendo avaliado(a).
CURSO MARXISMOS(S) 2009 - ATUALIDADE DA PRÁXIS - PROGRAMAÇÃO E INSCRIÇÕES
INSCRIÇÕES ABERTAS,
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT/RJ
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT/RJ
SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTIÇAS FEDERAIS NO RJ - SISEJUFE/RJ
MARXISMO(S) – ATUALIDADE DA PRÁXIS
Módulo 1 – O Marxismo de Marx - Coordenação: Helder Molina e Roberto Ponciano
1. As origens teóricas do pensamento de Marx
30 de março –Filosofia alemã (Hegel, Feuerbach) – Edson Resende
6 de abril – semana santa, não haverá aula
13 de abril – Economia política inglesa (Adam Smith, David Ricardo) -
Ernesto Germano
20 de abrilSocialismo francês (Fourier, Owen, Saint-Simon) e o Anarquismo –
Helder Molina
27 de abrilTrajetória e amadurecimento do pensamento de Marx “Anais franco-alemães”, “Crítica da filosofia do direito de Hegel”, “Miséria da Filosofia”, “Manuscritos Econômico-Filosóficos”, “A Ideologia Alemã” -
Maria Onete Lopes
4 de maio
Marxismo Militante: “Manifesto Comunista”, “Para uma crítica da economia política”, “Crítica ao Programa de Gotha”–
Darlan Montenegro
11 de maio“Método” e teoria em Marx: o materialismo histórico dialético
História, divisão social do trabalho, propriedade privada e luta de classes – Sociedade e indivíduo: o papel do indivíduo na história –
Ernesto Germano
18 de maio - O capitalismo para Marx –
Helder Molina
Especificidade histórica da sociedade do capitalismo - características fundamentais da sociedade capitalista, Salário, preço e lucro, A mais-valia
25 de maio – O fetichismo da mercadoria, ideologia e alienação/estranhamento -
Roberto Ponciano
01 de Junho
Marx versus x o positivismo x comunismo pequeno-burguês -
Helder Molina
8 de junho
O Marxismo de Engels, Dialética, Anti Dhuring -
Anderson
15 de junho
A origem da propriedade privada, da família e do Estado –
Roberto Ponciano
22 de junho “Teoria da revolução” em Marx: As contradições incuráveis do capitalismo (capital como contradição em processo), Considerações acerca da luta revolucionária, do socialismo e do comunismo –
Ernesto Germano
As aulas serão sempre às segundas-feiras, de 19 às 22 horas, na sede do SISEJUFE, av. Presidente Vargas, 509, 11 andar.
Matrículas no seguinte e-mail: formacao@sisejufe.org.br Informações: 2215-2443 - 9189-9746.
Preços das mensalidades (a primeira é paga no ato da inscrição, ou na primeira aula):- Filiados a sindicatos da CUT, R$20,00- Público em geral, R$80,00
* Favor divulgar em suas listas e redes de contatos, aos sindicatos, movimentos sociais, estudantes, professores, militantes,
OBJETIVOS DA FORMAÇÃO, PAPEL DO SINDICATOS E DO SINDICALISTA, HOJE
ENTREVISTA COM HELDER MOLINA -
PUBLICADA NO JORNAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES DE UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA -
SINTUFEJUF (www.sintufejuf.org.br) - Abril de 2009
Começou sua militância política no movimento estudantil, na década de 1980. Desde o início dos anos 90, trabalha na formação política e sindical, com planejamento de gestão e assessoria para sindicatos através da CUT/RJ. É licenciado e bacharel em História, fez pós graduação em História do Brasil, analisando a transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado, as origens das lutas e organizações operárias e o surgimento do movimento sindical no Brasil. Fez mestrado em Educação e, atualmente, faz doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana, na UERJ. Molina é professor da faculdade de Educação da UERJ.
Qual é o objetivo da formação sindical?
Molina: Um dos objetivos principais da formação é construir novas lideranças, renovar a militância sindical, para dar continuidade à organização e luta dos trabalhadores em defesa de seus direitos. Penso que a formação é uma ferramenta muito importante para fortalecer a ação sindical, resgatar a história de lutas de nossa classe e de nosso movimento, discutir e atualizar o debate sobre as concepções e estruturas sindicais, de ontem e as atuais, mas fundamentalmente, para mim, o papel da formação é dar conhecimento político, argumento e conteúdos para compreender o mundo, a realidade social, a luta de classes e busca de uma sociedade democrática e justa.
O que prioriza para a formação do sindicalista de hoje?
Molina: Estudar e conhecer a história da nossa classe e dos sindicatos. Conhecer e analisar o que é o capitalismo, a sociedade capitalista, as classes sociais, o Estado, o papel dos sindicatos, a organização e luta na defesa dos direitos dos trabalhadores.Conhecer as concepções e a estrutura sindical, os desafios atuais, as dificuldades enfrentadas hoje, pelos trabalhadores, na conquista e garantia de seus direitos. A formação também deve ensinar o dirigente sindical a planejar a gestão, definir metas e objetivos, quais ações devem desenvolver. Como se comunicar, falar em público, convencer, argumentar, como negociar, como participar nas mesas, como fazer uma pauta, como conduzir uma assembléia, uma plenária, etc.
Na sua opinião, qual é o papel do sindicato nos dias atuais?
Molina: O sindicato deve lutar pela defesa dos direitos dos trabalhadores. O papel fundamental dos sindicatos é a luta e a negociação, na busca e garantia dos direitos sindicais, políticos, sociais e trabalhistas. O sindicato deve priorizar a organização nos locais de trabalho, estar sempre junto dos trabalhadores, ouvindo suas reivindicações, escutando suas propostas, buscando politizá-lo, trazer para a luta coletiva. Sozinho ninguém conquista nada. O dirigente sindical deve ser paciente, tolerante, ter argumentos, precisa estudar, conhecer a realidade, discutir conjuntura, entender de economia e de política, pois ele é um formador de opinião, um exemplo para os trabalhadores. A luta prática educa os trabalhadores, no cotidiano dos enfrentamentos com os patrões e os governos, mas precisa estudar, conhecer teoria, aprofundar os conhecimentos, enfim.
Este papel mudou com o passar dos anos ou ainda é o mesmo?
Molina: Desde o surgimento do capitalismo os trabalhadores lutam para garantir seus direitos. O capitalismo, e o capitalista, vive da exploração dos trabalhadores, a produção dos lucros vem do trabalho não pago aos trabalhadores. O trabalho do trabalhador é que produz as mercadorias, as riquezas, transforma a natureza, mas o nosso trabalho é apropriado, expropriado pelos capitalistas, pelos patrões, e nisso se assenta a exploração, a exclusão social, a miséria. A concetração de renda, a acumulação dos lucros advem dessa exploração e exclusão. Lutamos contra o capitalismo, e buscamos uma economia, Estado e sociedade em que o trabalho humano, e suas riquezas, sejam distribuidos de forma justa e equilibrada, entre os trabalhadores. Uma luta coletiva, processual, que se afirma em cada greve, cada mobilização, cada combate, nas vitórias e nas derrotas.
Como você percebe a participação dos trabalhadores das instituições federais de ensino no movimento sindical brasileiro, a partir da sua experiência e da sua formação?Molina: Desde meados da década de 1980 os trabalhadores das universidades, e os trabalhadores do serviço público em geral, estão na linha de frente da organização sindical, da busca dos direitos, e na construção de um serviço público que atenda aos reais interesses da maioria da sociedade, que são os trabalhadores. Foram fundamentais na luta contra a ditadura e pela reconquista da democracia e do Estado democrático de direito no Brasil, na pressão e mobilização sobre a assembléia nacional constituinte, nas lutas contra o neoliberalismo e o desmonte do Estado, implementado por Collor e FHC, na luta contra as privatizações e a ideologia do Estado mínimo e mercado máximo. Tenho grande respeito, consideração e admiração pela luta dos servidores federais, e eles são fundamentais para um Estado democrático, voltado aos interesses maiores dos trabalhadores brasileiros. Tenho realizado muitos cursos para os sindicatos filiados à FASUBRA e à CONDSEF, e à CUT.
Como as grandes bandeiras de luta dessa categoria - um Estado forte e universidades cidadãs para seu público final e seus trabalhadores – podem se inserir no contexto nacional do movimento?
Molina: Nas lutas permanentes, nos debates nas assembleias, na importância da formação política, nos cursos de formação, para alargar nossa visão de sociedade, superando o corporativismo e o burocratismo, que nos faz olhar para os próprios umbigos. As mesas nacionais e setoriais de negociação com o governo, os grupos de trabalhos, os avanços nas negociações com o governo, agora que temos um governo que negocia, ouve os trabalhadores, e reconstrói o Estado, que foi destruido nos tempos neoliberais, tudo isso é importante, mas não pode substituir a autonomia, a independência e a luta dos trabalhadores. Sindicato deve ser independente de partidos e do Estado, ter autonomia e se basear nos reais interesses dos trabalhores, elevando sua consciência e reafirmando sempre que só a luta conquista direito, e que tudo que conquistamos até hoje é fruto de nossa luta e organização.
PUBLICADA NO JORNAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES DE UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA -
SINTUFEJUF (www.sintufejuf.org.br) - Abril de 2009
Começou sua militância política no movimento estudantil, na década de 1980. Desde o início dos anos 90, trabalha na formação política e sindical, com planejamento de gestão e assessoria para sindicatos através da CUT/RJ. É licenciado e bacharel em História, fez pós graduação em História do Brasil, analisando a transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado, as origens das lutas e organizações operárias e o surgimento do movimento sindical no Brasil. Fez mestrado em Educação e, atualmente, faz doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana, na UERJ. Molina é professor da faculdade de Educação da UERJ.
Qual é o objetivo da formação sindical?
Molina: Um dos objetivos principais da formação é construir novas lideranças, renovar a militância sindical, para dar continuidade à organização e luta dos trabalhadores em defesa de seus direitos. Penso que a formação é uma ferramenta muito importante para fortalecer a ação sindical, resgatar a história de lutas de nossa classe e de nosso movimento, discutir e atualizar o debate sobre as concepções e estruturas sindicais, de ontem e as atuais, mas fundamentalmente, para mim, o papel da formação é dar conhecimento político, argumento e conteúdos para compreender o mundo, a realidade social, a luta de classes e busca de uma sociedade democrática e justa.
O que prioriza para a formação do sindicalista de hoje?
Molina: Estudar e conhecer a história da nossa classe e dos sindicatos. Conhecer e analisar o que é o capitalismo, a sociedade capitalista, as classes sociais, o Estado, o papel dos sindicatos, a organização e luta na defesa dos direitos dos trabalhadores.Conhecer as concepções e a estrutura sindical, os desafios atuais, as dificuldades enfrentadas hoje, pelos trabalhadores, na conquista e garantia de seus direitos. A formação também deve ensinar o dirigente sindical a planejar a gestão, definir metas e objetivos, quais ações devem desenvolver. Como se comunicar, falar em público, convencer, argumentar, como negociar, como participar nas mesas, como fazer uma pauta, como conduzir uma assembléia, uma plenária, etc.
Na sua opinião, qual é o papel do sindicato nos dias atuais?
Molina: O sindicato deve lutar pela defesa dos direitos dos trabalhadores. O papel fundamental dos sindicatos é a luta e a negociação, na busca e garantia dos direitos sindicais, políticos, sociais e trabalhistas. O sindicato deve priorizar a organização nos locais de trabalho, estar sempre junto dos trabalhadores, ouvindo suas reivindicações, escutando suas propostas, buscando politizá-lo, trazer para a luta coletiva. Sozinho ninguém conquista nada. O dirigente sindical deve ser paciente, tolerante, ter argumentos, precisa estudar, conhecer a realidade, discutir conjuntura, entender de economia e de política, pois ele é um formador de opinião, um exemplo para os trabalhadores. A luta prática educa os trabalhadores, no cotidiano dos enfrentamentos com os patrões e os governos, mas precisa estudar, conhecer teoria, aprofundar os conhecimentos, enfim.
Este papel mudou com o passar dos anos ou ainda é o mesmo?
Molina: Desde o surgimento do capitalismo os trabalhadores lutam para garantir seus direitos. O capitalismo, e o capitalista, vive da exploração dos trabalhadores, a produção dos lucros vem do trabalho não pago aos trabalhadores. O trabalho do trabalhador é que produz as mercadorias, as riquezas, transforma a natureza, mas o nosso trabalho é apropriado, expropriado pelos capitalistas, pelos patrões, e nisso se assenta a exploração, a exclusão social, a miséria. A concetração de renda, a acumulação dos lucros advem dessa exploração e exclusão. Lutamos contra o capitalismo, e buscamos uma economia, Estado e sociedade em que o trabalho humano, e suas riquezas, sejam distribuidos de forma justa e equilibrada, entre os trabalhadores. Uma luta coletiva, processual, que se afirma em cada greve, cada mobilização, cada combate, nas vitórias e nas derrotas.
Como você percebe a participação dos trabalhadores das instituições federais de ensino no movimento sindical brasileiro, a partir da sua experiência e da sua formação?Molina: Desde meados da década de 1980 os trabalhadores das universidades, e os trabalhadores do serviço público em geral, estão na linha de frente da organização sindical, da busca dos direitos, e na construção de um serviço público que atenda aos reais interesses da maioria da sociedade, que são os trabalhadores. Foram fundamentais na luta contra a ditadura e pela reconquista da democracia e do Estado democrático de direito no Brasil, na pressão e mobilização sobre a assembléia nacional constituinte, nas lutas contra o neoliberalismo e o desmonte do Estado, implementado por Collor e FHC, na luta contra as privatizações e a ideologia do Estado mínimo e mercado máximo. Tenho grande respeito, consideração e admiração pela luta dos servidores federais, e eles são fundamentais para um Estado democrático, voltado aos interesses maiores dos trabalhadores brasileiros. Tenho realizado muitos cursos para os sindicatos filiados à FASUBRA e à CONDSEF, e à CUT.
Como as grandes bandeiras de luta dessa categoria - um Estado forte e universidades cidadãs para seu público final e seus trabalhadores – podem se inserir no contexto nacional do movimento?
Molina: Nas lutas permanentes, nos debates nas assembleias, na importância da formação política, nos cursos de formação, para alargar nossa visão de sociedade, superando o corporativismo e o burocratismo, que nos faz olhar para os próprios umbigos. As mesas nacionais e setoriais de negociação com o governo, os grupos de trabalhos, os avanços nas negociações com o governo, agora que temos um governo que negocia, ouve os trabalhadores, e reconstrói o Estado, que foi destruido nos tempos neoliberais, tudo isso é importante, mas não pode substituir a autonomia, a independência e a luta dos trabalhadores. Sindicato deve ser independente de partidos e do Estado, ter autonomia e se basear nos reais interesses dos trabalhores, elevando sua consciência e reafirmando sempre que só a luta conquista direito, e que tudo que conquistamos até hoje é fruto de nossa luta e organização.
CENTRAIS SINDICAIS - NÚMERO DE SINDICATOS FILIADOS
CUT é a mais representativa das centrais, segundo dados do Ministério do Trabalho
16 de April de 2009
O Diário Oficial da União (DOU) publicou dia 15 de abril, um despacho do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com os índices oficiais de representatividade das centrais sindicais que atenderam aos requisitos previstos na Lei 11.648/2008, e que reconhece as entidades no Brasil. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fornecerá às centrais os Certificados de Representatividade (CR) com os respectivos índices. Os dados oficiais registram a CUT em primeiro lugar, com 36,79% de representatividade. A liderança da CUT em relação às outras centrais está correta, mas na prática sua representatividade é muito maior.
"A CUT representa bem mais do que o índice apresentado pelo MTE", afirma Denise Motta Dau, secretária nacional de Organização da Central Única dos Trabalhadores. "Temos centenas de sindicatos, federações e confederações com muita representatividade na base, mas que ainda estão lutando pela obtenção do registro sindical. Nosso reconhecimento político vai além do registro oficial, pois independentemente dele, nossas entidades mobilizam, organizam e negociam cotidianamente em nome de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. Isso é fruto de um projeto político de sindicalismo autônomo e democrático construído ao longo de nossa história de 25 anos de trabalho, lutas e conquistas", ressalta.
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, o número de trabalhadores filiados a sindicatos no país cresceu 13% de abril a dezembro de 2008, passando de 4,285 milhões para 4,838 milhões. O número de sindicalizados à CUT foi o que mais cresceu, aumentando em 244 mil o seu número de filiados.
Para Artur Henrique, presidente nacional da CUT, esse aumento é reflexo das ações sindicais em defesa dos trabalhadores. "Os principais exemplos disso são as campanhas salariais. Se existe crescimento econômico, como houve entre 2006 e 2008, os trabalhadores conquistam maiores ganhos nas campanhas salariais, caso dos reajustes acima da inflação obtidos por 92% das categorias profissionais em 2008. Isso motiva os trabalhadores e resulta em sindicalização. Porém, em tempos de crise econômica, a tendência é que a sindicalização diminua por conta das demissões, ou seja, o trabalhador desempregado deixa de ser sócio do sindicato. Acredito que esta diminuição não venha a acontecer, já que vários setores voltaram a contratar, como o setor automobilístico e a construção civil, que começam a apresentar um aumento significativo no número de vagas", avalia.
*Confira os índices de representatividade por central sindical:*
- Central Única dos Trabalhadores (CUT) - 36,79%;
- Força Sindical - 13,10%;
- União Geral dos Trabalhadores (UGT) - 7,19%;
- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) - 6,12%;
- Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) - 5,47%;
- Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) – 5,02%.
Fonte: CUT Nacional
16 de April de 2009
O Diário Oficial da União (DOU) publicou dia 15 de abril, um despacho do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com os índices oficiais de representatividade das centrais sindicais que atenderam aos requisitos previstos na Lei 11.648/2008, e que reconhece as entidades no Brasil. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fornecerá às centrais os Certificados de Representatividade (CR) com os respectivos índices. Os dados oficiais registram a CUT em primeiro lugar, com 36,79% de representatividade. A liderança da CUT em relação às outras centrais está correta, mas na prática sua representatividade é muito maior.
"A CUT representa bem mais do que o índice apresentado pelo MTE", afirma Denise Motta Dau, secretária nacional de Organização da Central Única dos Trabalhadores. "Temos centenas de sindicatos, federações e confederações com muita representatividade na base, mas que ainda estão lutando pela obtenção do registro sindical. Nosso reconhecimento político vai além do registro oficial, pois independentemente dele, nossas entidades mobilizam, organizam e negociam cotidianamente em nome de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. Isso é fruto de um projeto político de sindicalismo autônomo e democrático construído ao longo de nossa história de 25 anos de trabalho, lutas e conquistas", ressalta.
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, o número de trabalhadores filiados a sindicatos no país cresceu 13% de abril a dezembro de 2008, passando de 4,285 milhões para 4,838 milhões. O número de sindicalizados à CUT foi o que mais cresceu, aumentando em 244 mil o seu número de filiados.
Para Artur Henrique, presidente nacional da CUT, esse aumento é reflexo das ações sindicais em defesa dos trabalhadores. "Os principais exemplos disso são as campanhas salariais. Se existe crescimento econômico, como houve entre 2006 e 2008, os trabalhadores conquistam maiores ganhos nas campanhas salariais, caso dos reajustes acima da inflação obtidos por 92% das categorias profissionais em 2008. Isso motiva os trabalhadores e resulta em sindicalização. Porém, em tempos de crise econômica, a tendência é que a sindicalização diminua por conta das demissões, ou seja, o trabalhador desempregado deixa de ser sócio do sindicato. Acredito que esta diminuição não venha a acontecer, já que vários setores voltaram a contratar, como o setor automobilístico e a construção civil, que começam a apresentar um aumento significativo no número de vagas", avalia.
*Confira os índices de representatividade por central sindical:*
- Central Única dos Trabalhadores (CUT) - 36,79%;
- Força Sindical - 13,10%;
- União Geral dos Trabalhadores (UGT) - 7,19%;
- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) - 6,12%;
- Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) - 5,47%;
- Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) – 5,02%.
Fonte: CUT Nacional
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