terça-feira, 2 de dezembro de 2014

ALIANÇA ENTRE ESQUERDISMO E FASCISMO NO MOVIMENTO SINDICAL BRASILEIRO

ALIANÇA ENTRE ESQUERDISMO E FASCISMO NO MOVIMENTO SINDICAL
(Helder Molina)
Tempos complexos. No movimento sindical o cenário futuro será de disputa ideológica. Há algumas categorias elitistas do serviço público federal, que tende a ser cada vez mais, conservadora, corporativista, legalista. Essa galera que arrota contra a corrupção (dos outros) tem Joaquim Barbosa como super herói, e odeia a esquerda, o PT, a CUT. Nesse tabuleiro, a CSP/Conlutas joga com esse reacionarismo, por oportunismo, e com a política cada dia mais judicializada, o legalismo é uma vertente do fascismo. Esses caras, elitistas, olham o mundo de cima, de fora, julgando, hipócritas. A tendência crescente é do esquerdismo fazer coro e aliança com o fascismo. Um povo que odeia negro, nordestino, gay, domésticas, pobres, sem tetos, sem terras, populações excluídas em situação de rua. Isso cristaliza a polarização de classe, isso tende a se radicalizar nesta conjuntura, e o esquerdismo vai de carona, porque lhe interessa, depois o pau será contra eles, é a volta do cipó de aroeira

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CONHECIMENTO HISTÓRICO-SOCIAL E EMANCIPAÇÃO HUMANA

CONHECIMENTO HISTÓRICO-SOCIAL E EMANCIPAÇÃO HUMANA
(Helder Molina)
Para nós, o conhecimento é uma mediação que nos remete à práxis, isto é, à ação concreta na realidade, que para se aprofundar de maneira mais consequente, precisa de reflexão, do autoquestionamento, da teoria que nos remete à ação, que enfrenta seus acertos e desacertos, cotejando-os com a prática,
Parafraseando Eduardo Galeano (2005) somos produzidos e produzimos o que somos através da práxis. Somos o que fazemos, e, sobretudo aquilo que fazemos para mudar o que somos. Nossa identidade reside na ação e na luta. Por isso, a revelação do que somos implica dialeticamente a denúncia daquilo que nos impede de ser o que podemos ser.
Mediações e contradições estas, que se reconfiguraram, ao longo dos últimos trinta anos, principalmente no período histórico de reestruturação e metamorfose da hegemonia capitalista. Confronta-las com as determinações e condicionantes engendradas pela violenta e profunda hegemonia das políticas e ideologias neoliberais no Brasil e no mundo, buscando verificar se houve uma adaptação, ou resistência a essa hegemonia da ordem capitalista, que impactaram o mundo do trabalho e os sindicatos.
Somos sujeitos históricos, a construção de nossa consciência é resultado de processos sócio-políticos e interações ético-culturais. Produzimos e somos produzidos historicamente. A escolha de um objeto de estudo é resultado de fatores objetivos, colocados pelas necessidades, interesses e demandas acadêmicas e profissionais, mas, sobretudo, pelas motivações subjetivas, construídas a partir das experiências vividas e das tomadas de posições ético-políticas diante da realidade que nos cerca.
Um estudo acadêmico, para aqueles que lutam pela igualdade social e emancipação humana, deve contribuir para transformar concretamente as condições de vida dos trabalhadores somar esforços para sua luta emancipatória enquanto classe. Na nossa trajetória, como na história da classe trabalhadora, nas diversas derrotas e fracassos, e tantas vitórias, sempre esteve presente, embora muitas vezes inconsciente, a advertência de Marx,
Os homens fazem sua própria, mas não a fazem como querem: não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. E justamente quando parecem empenhadas em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens conjuram ansiosamente em seu auxílio os espíritos do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar-se nessa linguagem emprestada. (MARX, 1988, p.70).