domingo, 9 de janeiro de 2011

Formação 2o semestre de 2010 - Estivemos em 15 sindicatos...

No segundo semestre de 2010, mesmo tendo como tarefa política central a eleição de Dilma Presidente, e dos deputados estaduais, federais e senadores dos partidos do campo socialista, democrático e popular, estivemos presentes nas cidades e sindicatos,abaixo, desenvolvendo cursos de formação política e sindical, seminário temáticos, participando de congressos sindicais, dando palestras, e fazendo planejamento estratégico de gestão, entre outras atividades de formação:

- Planejamento Estratégico da Diretoria da CNTV - Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes - Em Belo Horizonte-MG.

- Planejamento Estratégico de Gestão do SINDSEP-DF - Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Distrito Federal.

- Curso de Formação no SINPRO-RIO - Sindicato dos Professores do Sinpro-Rio de Janeiro: "Trabalhadores, Sindicatos e Luta de Classes no Brasil - A Participção do Mundo do Trabalho na Construção da Democracia e dos Direitos Sociais no Brasil - Século XX.

Curso de Formação do SINDIQUINZE - Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho de Campinas-SP: "Trabalhadores, Sindicatos e Luta de Classes no Brasil - A Participção do Mundo do Trabalho na Construção da Democracia e dos Direitos Sociais no Brasil - Século XX

- Curso Avançado de Formação de Dirigentes do SINPRO-DF - Sindicato dos Professores do Distrito Federal - 2 turmas - Sinpro-DF/ECO-CUT

- Curso de Formação Política para Funcionários do SINPRO-DF.

- Curso de Formação - Módulo Avançado - da ACP - Associação Campo Grandense de Professores-Campo Grande-MS.

- Curso de Formação - Avançado - da FETEMS - Federação dos Trabalhadores da Educação de mato Grosso do Sul

- Curso de Formação de Formadores da Escola Sindical Centro Oeste da CUT

- Seminário de Formação da CUT-MS

- Seminário "Cidadania, Participação Política e Sindicalismo" no Congresso do SINDSEP-MG. Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Minas Gerais

- Curso de Formação sobre Gestão e Prática Sindical, para o SINDACE - Juiz de Fora - MG

- Curso de Formação "Trabalhadores, Sindicatos e Luta de Classes no Brasil - A Participação do Mundo do Trabalho na Construção da Democracia e dos Direitos Sociais no Brasil - Angra dos Reis.

- Curso de Formação: Marx e os Marxismos: História, Teoria e Política - SISEJUFE.

- Curso de Formação Política no SINTUFEJUF - Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG

- Curso Básico; Cidadania, Participação Política, Sindicalismo e Escola, no SINTED TRÊS LAGOAS - MS.

Cursos de Formação Politica e Sindical - Aqui os temas e conteúdos

Cursos de Formação Política e Sindical 2011 - Temas e Conteúdos

HELDER MOLINA - CONSULTORIA EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO/GESTÃO SINDICAL, EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES

helderMOLINA
Núcleo de Formação Política
Planejamento e Assessoria Sindical

heldermolina@ig.com.br
professorheldermolina@gmail.com
molinahelder@yahoo.com.br
heldermolina@bol.com.br

Rio de Janeiro - RJ
(021) 2509 6333 – (021) 9769 4933

CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO
(BÁSICOS OU APROFUNDADOS)
PARA DIRIGENTES E MILITANTES DE SINDICATOS, FEDERAÇÕES,
MOVIMENTOS SOCIAIS, ENTIDADES DE ASSESSORIA POPULAR OU ONGs

@ - Ação Sindical e os Direitos dos Trabalhadores: Desafios da atual conjuntura.

(Focado mais na atual e próxima conjuntura política e sindical, na manutenção e defesa dos direitos dos trabalhadores diante da crise do capitalismo e das reformas que se avizinham.)


@ - O papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Movimento Sindical no contexto atual.

(Aqui nós focamos na concepção sindical da CUT de organização por local de trabalho, seu papel, suas tarefas, como organizar, o que fazer, como melhorar a relação direção>base>direção.

@ - Conjuntura e Movimento Sindical: Analisando o momento presente.

(Uma análise mais macro do capitalismo, crise, alternativas, governo, movimentos sociais, luta de classes)

@ Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!

(Uma abordagem sobre étíca na política, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais), prática do(a) dirigente e militante sindical, a questão da participação política e papel dos movimentos coletivos pela cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial, políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos.


@ - Serviço Público, Sindicato e Participação Política.

(Uma variante do tema anterior, mais focada no servíço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas em favor da diversidade)

@ - Ética, Gestão e Prática Sindical, hoje:

( Ética, relações interpessoais, trabalho coletivo, respeito à diferença, importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa, as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje, a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo. A questão das utopias , hoje.

@ - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.

O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, as cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e como se negocia, o que se negocia, exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva no setor público

@ - HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI (Veja conteúdo programático abaixo)

@ - CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO (Veja conteúdo programático abaixo)

@ - COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: MÉTODO E CONTEÚDOS (Veja conteúdo programático abaixo)

@ - LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.(Veja conteúdo programático abaixo)

@ - PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO E CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
(Veja conteúdo programático abaixo)

@ - GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
(veja conteúdo programático abaixo)


Carga Horária
Básico: Mínima 12 – Máxima 16 horas/aulas
Aprofundado: Mínima 16 – Máxima 32 horas/aulas

Alternativa A) – Dias de semana – das 09:00 – 18:00
Alternativa B) – Sábados seguidos (dia todo) – das 09:00 – 18:00


@ MATERIAL E INFRA ESTRUTURA
Utilização de TV, DVD, Datashow, sala ampla para dinâmicas de grupos e plenárias de discussão, pastas, canetas, blocos para anotações, materiais didáticos impressos ou copiados para cada participante.

@ METODOLOGIA:
Aulas expositivas, com auxílio de Slides em Power Point; estudos de textos básico sobre os temas; exibições de filmes curtos e documentários políticos e sindicais vinculados aos temas; utilização de crônicas e poesias; dinâmicas de grupos e jogos de integração

@ REFERÊNCIAS ACADÊMICAS, PROFISSIONAIS E SINDICAIS

@ Doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana - PPFH-UERJ.
@ Mestre em Educação - Universidade Federal Fluminense - UFF
@ Licenciado e Bacharel em História – UFF
@ Especialização em Direitos Sociais - UERJ
@ Pós graduado em História do Brasil – Universidade Cândido Mendes.
@Professor de História do Projeto PreVestSindpdrj
@ Professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ.
@ Professor do Curso de Extensão em Historia e Atualidade do Pensamento Marxista - SISEJUFE.
@ Assessor de Formação do SINDPD-RJ. Desde 1998
@ Educador e membro do Coletivo de Formação da CUT/RJ. De 1995 a 2006.
@ Formador da Rede Nacional de Formação da CUT NACIONAL. Desde 1997
@ Educador do Programa Integrar de Formação de Dirigentes. 1997-2000 - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS METALÚRGICOS/CUT.
@ Educador do Programa Integração da CUT NACIONAL – Elevação de Escolaridade em Ensino Médio. 2001-2002. FITTEL/CUT.
@ Assessor de Formação da CUT/RJ. Desde 2007


@ ALGUMAS REFERÊNCIAS EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ASSESSORIAS SINDICAIS E PROJETOS DE EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES
JÁ TRABALHAMOS PARA:
CUT RIO DE JANEIRO
CUT NACIONAL: SNF/PROJETO INTEGRAÇÃO
CNM/PROJETO INTEGRAR
CUT CEARÁ
CUT ESPÍRITO SANTO
CUT GOIÁS
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio - FETAG-RJ
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde de Santa Catarina - SINDPREVS-SC
Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR - SINTESPO
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde do Ceará - SINPRECE
Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMS e UGD - SISTA/MS
Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT - SINTUF
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de Mato Grosso - SINDSEP-MT
Sindicato dos Trabalhadores no Servido Público Federal no Distrito Federal - SINDSEP-DF
Sindicato dos Trabalhdores das Universidades da Paraíba - SINTESPB
Sindicato dos Trab. das Instituições Federais de Educação de MG - SINDIFES-MG
Associação dos Servidores da Universidade de Pelotas - ASUFPEL
Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Coletivo Tribo - Fasubra
Sindicato dos Bancários de Teresópolis - RJ
Sindicato dos Bancários de Niterói -RJ
Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense – RJ.
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro – RJ
Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Petrópolis/RJ
Sindimina/RJ
Sindicato dos Arrumadores de Angra dos Reis
Sindicato dos Servidores Municipais de Angra dos Reis
Associação dos Servidores da Sec. Trabalho e Desenvolvimento Social do CE
Sindicato Nacional dos Aeroviários - SNA
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – SINTSEF-CE
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFCe - SINTUFCe
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ - SINTUFRJ
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF - SINTUFF
Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro - SINPRO-RIO
Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense – SINDIPETRO-NORTE FLUMINENSE
Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias – SINDIPETRO-CAXIAS
Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro - RJ
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - SINTRASEF - RJ
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - SEPE- RJ
Sindicato dos Trabalhadores na Previdência Social - SINDSPREV-RJ
Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu - RJ
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações - SINTTEL-RJ.
Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica do Estado do RJ
FENADADOS – Federação Nacional dos Trabalhadores em Informática
FITTEL - Fed. Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Estado do Rio – SINDPD-RJ
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Ceará - SINDPD-CE
Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo - ES
Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói – RJ
Rede PVNC
Escola Sindical 7 de Outubro – Belo Horizonte – MG
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente do Rio de Janeiro
Fundação São Martinho - RJ
Prefeitura de Angra dos Reis/RJ
Prefeitura de Barra Mansa/RJ
CIESPI – Centro Internacional de Estudos e Pesquisas Sobre a Infância
Associação Excola de Atenção a Infância e as Drogas
Rede Rio Criança – Direitos da Criança e do Adolescentes – Rio - RJ
FASE
CADTS – Centro de Assessoria, Desenvolvimento e Trabalho Social
PACs – Políticas Alternativas para o Cone Sul
Fórum Estadual de Cooperativismo Popular e Economia Solidária
CEDAC – Centro de Educação e Desenvolvimento Comunitário/RJ

Vagas: até 50 pessoas
Valor da hora/aula: R$ 60,00
Se for mais de um curso, desconto de 20% no pacote


APRESENTAÇÃO
Apresentamos, em síntese, os conteúdos de nossos temas de formação política e sindical, para formação dos novos (e antigos) dirigentes sindicais, delegados sindicais e ou representantes sindicais nos locais de trabalho, funcionários sindicais, trabalhadores e militantes em geral.
Trabalhamos com Formação Política, Projetos Sindicais, Planejamento e Assessoria desde 1992, no Rio de janeiro e em outros estados do Brasil. Uma experiência e compromisso comprovados pelas quase centenas de entidades e instituições relacionadas acima.
A nossa proposta tem por base a concepção política e metodológica desenvolvida coletivamente com referencial crítico-dialético (Marxista) e da educação popular (Freireana), anticapitalista e de emancipação sócio-econômica e político-cultural da classe trabalhadora.
Concepções estas formuladas ao longo duas décadas de trabalho e reflexão em projetos políticos de formação, vendo o dirigente sindical e o trabalhador como sujeitos histórico-políticos, com potencialidades intelectuais a serem desenvolvidas, no sentido se torna-los sujeitos políticos coletivos, capazes de gestar um sindicato, uma instituição, a socieade e o Estado
Eis, em linhas gerais, o eixos e os conteúdos que temos desenvolvido em nossas atividades formativas. Evidentemente, a diretoria da entidade deve discutir suas prioridades formativas, seus objetivos a curto, médio e longo prazo, e assim os temas serão adequados às necessidades políticas.


@ CURSO DE FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI

Conteúdos:
1.a. O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes. As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.

1.b. A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
2. A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
3. As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
4. O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
5. O sindicalismo na Ditadura Militar,
6. O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
7. As centrais sindicais (FS, GGT, CGTB, SDS, CAT, NCS), a CONLUTAS e CTB
8. As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
9. Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula

@ - CURSO DE LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.

Conteúdos:
Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes
Exercícios e Técnicas de discursos, persuasão, retórica, argumentação,
O que dizer, como dizer e para quem dizer. Meios e contéudos da linguagem
Confecção de panfletos e boletins, utilização de novas tecnologias de informação e formação,
A importância da linguagem. Glossário básico da linguagem sindical

@ CURSO SOBRE PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Conteúdos:
As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
As concepções e as experiências em negociação da CUT e do movimento sindical.
A negociação coletiva
Simulações do processo de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
O que é convenção coletiva, o que é acordo coletivo, o que é dissídio coletivo.

@ - CURSO: COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA.

Conteúdos:
Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura
Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando,
As classes sociais, a luta de classes,
a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários
Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade,
O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).

@ - CURSO DE FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO

Conteúdos:
O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
O que é ser dirigente sindical, hoje.
O que é luta de classes, como se manifesta hoje
A relação sindicato-local de trabalho,
A organização sindical de base,
As diversas concepções sindicais, hoje:
Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.

@ - CURSO DE GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULAS. (FAZEMOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE GESTÃO, PARA ENTIDADES)

Conteúdos
DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Quais recursos temos disponíveis
Humanos (nomes, qualificações e funções)
Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)

ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
– DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Prazos para execução
Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento)
Recursos necessários e disponíveis

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nossa assessoria tem mais de 16 anos de atuação profissional, no movimento sindical e popular, com uma referência no campo da formação sindical no Rio, com produção de cursos visando sempre a ampliação de nossas ações sindicais, organização política e avanço das lutas, da liberdade e autonomia de nossa classe. Com visibilidade e legitimidade ativa no movimento sindical combativo, classista, e anticapitalista.
helderMOLINA
Emails:
heldermolina@ig.com.br, molinahelder@yahoo.com.br, heldermolina@bol.com.br

Os Trabalhadores e o Movimento Sindical no Governo Dilma

OS TRABALHADORES E O MOVIMENTO SINDICAL DIANTE DO GOVERNO DILMA
Helder Molina (*)

(*)Educador popular, consultor em formação e planejamento sindical, assessor de formação política da CUT-RJ, profesor universitário, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana-UERJ


Tempo novo na agenda política dos trabalhadores. Tempo novo, novos desafios, velhos dilemas, novas batalhas. Tomaram posse os novos governadores, os deputados estaduais e federais, e 2/3 dos senadores e o novo governo federal.
A vitória política e eleitoral de Dilma, contra a moral obscurantista, a mentira, a calúnia, o preconceito, o privatismo e a direita, é a vitória de um projeto que defende os interesses da maioria dos trabalhadores, de conteúdo democrático e popular, construído pelos(as) trabalhadores(as) nestes últimos quarenta anos, de resistência e enfrentamento à ditadura militar e o neoliberalismo, sobretudo a afirmação da força política e da consciência ativa de milhões de trabalhadores jovens e adultos, homens e mulheres, na luta pela conquista de direitos, ampliação da democracia, avanço nas políticas sociais. Um governo que terá à frente uma mulher, pela primeira vêz na história brasileira, depois de um operário e sindicalista.

Os trabalhadores e suas organizações sindicais devem apoiar tudo que for positivo, no resgate do papel do Estado, dos serviços públicos, e dos servidores públicos, na manutenção e ampliação dos direitos sociais, econômicos e políticos da classe trabalhadora, como redução da jornada de trabalho, aumento real do salário mínimo e dos aposentados, distribuição de renda, aprofundamento nas políticas sociais de saúde, educação, saneamento, moradia, cultura.
Vamos resistir e lutar contra, nas ruas, contra qualquer ataque aos direitos conquistados, e a redução dos investimentos públicos e privatização do Estado, como querem os empresários e a mídia colonializada e colonialista.

Nesse contexto, nosso lado é o dos trabalhadores. O movimento sindical não pode perder a independência de classe, e a autonomia política, e a liberdade de manifestação e luta. Mesmo sendo um governo aliado dos movimentos sociais, a nossa força está na luta, na mobilização, na organização autônoma, em relação aos governos, ao Estado e aos patrões, sejam eles públicos ou privados.
Vamos continuar mobilizados, organizados, lutando, para fazer o governo avançar à esquerda, e atender aos trabalhadores, não aos empresários e à mídia privatista que criminaliza os movimentos sociais.
Na agenda de luta dos trabalhadores devem constar a reivindicação de importantes reformas. A reforma política, que enfrente a fragmentação política, a corrupção eleitoral, a infidelidade partidária. A reforma tributária, taxando as grandes fortunas e o capital financeiro, e reduzindo os impostos sugados dos trabalhadores a serviço do grande capital.

O governo deve enfrentar o problema da previdência social, punindo os sonegadores, acabando com a corrupção nos pagamentos de benefícios, acabando com o fator previdenciário, e não retirando nenhum direito atual dos aposentados e pensionistas, ao contrário, ampliando esses direitos, e desenvolvendo políticas de geração de empregos formais, particularmente aos jovens, para aumentar a contribuição solidária da previdência.
Os movimentos sociais, particularmente os sindicatos, foram decisivos para a vitória contra o candidato do atraso, do retrocesso, da privatização do Estado e das políticas públicas, e da mídia golpista.
A militância sindical, estudantil, popular, democrática e progressista, sejam nos movimentos sociais ou nas universidades, tomaram nas mãos a campanha de Dilma no segundo turno, e colocaram na pauta dos debates e das ruas a luta contra a privatização, contra a retirada de direitos dos trabalhadores, e principalmente em defesa da democracia, das liberdades públicas e individuais, contra a mentira, a calúnia, o preconceito machista e homofóbico, e contra o projeto da grande mídia de impor sua agenda, sua candidatura e seu projeto de poder.

Estas questões devem pautar a nossa luta, para além do corporativismo, dos salários e do emprego. Ampliar a educação pública, seja nas universidades, com mais recursos e mais vagas, seja nas escolas técnicas e no ensino básico e médio, com mais escolas, mais recursos, mais vagas e com qualidade, para ampliar o direito à educação e ao emprego e renda.

Não reduzir direitos, enfrentar o grande capital, avançar nas políticas estruturais e estruturantes, de distribuição de renda e direitos aos mais pobres, fundamentais nesta vitória da candidatura democrática e popular.
A representação dos trabalhadores aumentou de tamanho e de influência, tanto na Câmara federal quanto no senado, mas só atenderão nossas demandas se fizermos pressão, mobilizarmos, organizarmos ações de rua, de massas.

O governo Dilma será contraditório, um governo de coalizão, que vai da esquerda à direita, passando pelo centro. É produto da correlação de forças políticas e sociais, em disputa no Brasil de hoje.
Qualquer governo está sempre em disputa, o governo Dilma será um governo em disputa, basta ver a ampla coalização formada para elegê-la, uma base formada por partidos ideológicos, programáticos, comprometidos com os trabalhadores, a democracia e a inclusão social, mas também de partidos fisiológicos, pragmáticos, representantes dos intereses dos empresários, e que em alguns momentos e temas serão aliados temporários dos trabalhadores, noutros, serão adversários, inimigos até. Vamos lutar contra esses partidos, essas políticas, que sejam contrários aos direitos e reivindicações do povo trabalhador.
E, sabemos, os governos populares precisam, mais ainda, da pressão das massas, dos trabalhadores organizados, para avançar e garantir seus direitos.

Aprendemos muito nesses anos, afinal de contas, não tem cabimento fugir do jogo, vamos para o jogo, a disputa, o enfrentamento. O governo e o congresso nacional são movidos a pressão, pois há grandes lobbys corporativos dos empresários e dos latifundiários e setores privatistas, que disputam os recursos públicos e evitam avançar os investimentos do Estado para a maioria da população. Vamos para as ruais, fazer mobilizações, greves, enfim, para defender a negociação e o avanço de nossas pautas específicas e gerais. Com Independência política e organizativa, autonomia em relação aos partidos, Estado e patrões, e na luta. Esse é o nosso lado, essa é a nossa história.

Janeiro de 2011

Helder Molina
Educador e consultor sindical, assessor de formação política da CUT-RJ, professor da UERJ, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana-UERJ