terça-feira, 3 de abril de 2012

NEGOCIAÇÃO COLETIVA: CABO DE GUERRA? ARTE DA MEDIAÇÃO E RELAÇÃO DE FORÇAS Helder Molina

NEGOCIAÇÃO COLETIVA: CABO DE GUERRA?
ARTE DA MEDIAÇÃO E RELAÇÃO DE FORÇAS

Helder Molina

1. A importância da negociação salarial coletiva para uma categoria de trabalhadores

Com a constituinte de 1988, que garantiu o direito de organização e representação sindical dos(as) trabalhadores(as) do setor público, avançamos muito no processo de negociação.

Mas os governos ainda não respeitam a entidades sindicais como legítimas representantes dos interesses e direitos dos(as) trabalhadores(as), e continuam tratando os(as) trabalhadores(as) como “servos” de seus “feudos”, ou como novos escravos assalariados.

E o conflito na maioria das vezes é inevitável.Na década de 1990, com o advento das políticas neoliberais, houve uma intensificação da flexibilização e confisco dos direitos, precarização das condições e relações de trabalho, e uma busca desenfreada pelas terceirzações.

Hoje temos o direito de greve, mesmo ainda não regulamentado, mas temos que recorrer a ele todos os anos, para negociar. A greve é um direito democrático e um instrumento legítimo de pressão assegurado constitucionalmente aos servidores públicos.

A luta sindical abrange diferentes ações como mobilização, greve, articulação, organização, entre outras, e leva, quase sempre, a momentos ou a processos de negociação em que há disputa de interesses.

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