terça-feira, 3 de abril de 2012

Analisando a atual conjuntura brasileira e mundial, a batalha das classes por meio da “arte de negociar”?

Analisando a atual conjuntura brasileira e mundial, que terreno você enxerga para a batalha das classes por meio da “arte de negociar”?

A negociação e conquista dos direitos dos trabalhadores contra o capital e os governos, a luta de classes, a permanente batalha das idéias, o confronto cotidiano entre patrões e empregados negociação, as táticas e estratégias que os trabalhadores constroem para atuarem nos cenários da ação sindical, como atores políticos e sociais, são exemplos concretos do que chamamos de A Arte da Guerra.

Os terrenos da luta de classes são como verdadeiros campos de batalhas. Para enfrenta-lo, os sindicatos devem conhecer e analisar a correlação de forças, ter a definição clara de quem são adversários e aliados nesses processos, ver a força e a disposição de luta de seu “exército” (os trabalhadores e trabalhadoras), e o deles (gestores, patrões, governos), eis as condições fundamentais para se encaminhar para uma negociação, mobilização, greve, enfim. Guardadas as devidas proporções, a arte de negociar é uma arte de guerrear.

O capital e o Estado capitalista desenvolvem armas potentes para a guerra de classes, entre eles, e contra nós. Portanto, não é uma tarefa para amadores


Helder Molina é historiador, professor da Faculdade de Educação da UERJ,mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana, pesquisador, educador e assessor sindical.

Nenhum comentário: