terça-feira, 3 de abril de 2012

A arte de negociar com a arte de guerrear e até cita as lições do general Sun Tzu no livro “A Arte da Guerra”.

Num curso sobre negociação coletiva você compara a arte de negociar com a arte de guerrear e até cita as lições do general Sun Tzu no livro “A Arte da Guerra”.

Nesse cenário de disputa de classes, partindo da posição dos trabalhadores, quais as condições fundamentais para se obter êxito?

O curso é um espaço de construção de conhecimento a partir do saber e experiência dos participantes. Para tanto, parte do pressuposto que o próprio conceito de negociação e, mais especificamente, de negociação coletiva seja reconstruído, com base em reflexões tornadas possíveis através da vivência de situações simuladas de negociação e da leitura de textos.

Como na “arte da guerra” É impossível imaginar um exército sem disciplina, onde os soldados ataquem da forma e no momento que bem entenderem, sem seguir uma estratégia de ação definida pelos seus superiores. ´

Na negociação é a mesma coisa. Nenhuma ação deverá ser deflagrada sem a elaboração de um planejamento e o envolvimento de todos os membros. É lógico que poderão haver mudanças de estratégia no meio do percurso. Afinal, as ações são definidas em função das reações incontroláveis do adversário, não é verdade?

Mas, nesse caso, todos os membros deverão estar informados das mudanças e capacitados para entrar em ação na hora, e da forma certa. Negociar sem atentar para a disciplina, é correr o risco de uma grande derrota política e moral. Na negociação, um processo longo, é fundamental ter calma, autocontrole. Dedicar o mesmo tempo para preparar e para falar.

Contar até dez antes de responder, e só depois de ter certeza de que entendeu o que o outro lado está propondo..Ouça mais do que fale e faça isso para entender, não para refutar. Tenha respeito pelo negociador do outro lado da mesa, não se ganha no grito, não se convence na força. Considere as questões levantadas e aconselhe-se antes de decidir.

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