Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Temas e Conteúdos - Cursos de Formação para 2013
CURSOS E SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL
"A luta, por mais justa que seja,sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica,perde substância, esvazia-se de conteúdo.
Sem a formação continuada e permanente,sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe,caímos num praticismo, num administrativismo,
num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado,e nos tornamos escravos do cotidiano.O sindicato se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas,
Sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo."
(Florestan Fernandez, 1993. Foi sociólogo, professor da USP)
•23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores.
•São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc...
•Metodologia participativa, interativa, com dinâmicas de grupos, estudos de textos, produções coletivas, dramatizações e exercícios práticos dos temas, e com subsídios de novas linguagens tecnologicas e ferramentas digitais.
•Cada curso/tema é desenvolvido em 2 dias - Com carga horária de 12 a 16 horas/aulas
•Produzimos o material didático de acordo com os conteúdos programáticos, como recursos didáticos e metodológicos, trabalhamos com vídeos/DVDs, com músicas, documentários e filmes sobre os temas abordados
•O valor da hora/aula é de R$ 60,00. Com a carga horária de 16 horas, o curso fica em R$ 960,00. O material didático, apostila completo, CD com o curso, está incluído neste valor.
A Concepção da Formação é focada no materialismo histórico e dialético e na educação popular ( Com matrizes em Marx, Gramsci e Paulo Freire)
Ø Aspectos históricos, ideológicos e sociais
Ø Fundamentos de economia e política,
Ø Recorte e abordagem ideológica de classe,
Ø Combinado com enfoque na atual e próxima conjuntura política, econômica e sindical,
Ø Na manutenção e defesa dos direitos dos trabalhadores
Ø Diante da crise do capitalismo,
Ø Contra a exploração do trabalho e do trabalhador,
Ø Seja pelos empresários capitalistas, ou pelas políticas governamentais.
1 - Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Militante e Dirigente Sindical.
Ø Concepção sindical de organização por local de trabalho,
Ø Papel, suas tarefas,
Ø Como organizar,
Ø O que fazer,
Ø Como melhorar a relação direção>base>direção.
2 - Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
Ø Uma abordagem sobre étíca, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais),
Ø Prática do(a) dirigente e militante sindical,
Ø A questão da participação política e
Ø Papel dos movimentos coletivos pela
Ø Cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial,
Ø Políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos e movimentos sociais.
3 - Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
Ø Formas de Estado no Modo de Produção Capitalista
Ø O Estado no Modo de Produção Socialista
Ø A formação do Estado, poder e serviço público no Brasil
Ø Serviço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas,
Ø Participação nos conselhos, fóruns de gestão pública,
Ø A relação entre poder, governo, movimentos sociais e participação política.
Ø A crise atual, neoliberalismo, alternativas
Ø Os sindicatos devem participar do Estado?
4 - Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
Ø Ética, relações interpessoais,
Ø trabalho coletivo, respeito à diferença,
Ø importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa,
Ø as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje,
Ø a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo.
5 - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
Ø As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
Ø As concepções e as experiências em negociação do movimento sindical.
Ø A negociação coletiva no Brasil atual.
Ø Simulações dos processos de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
Ø O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, passo a passo,
Ø As cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e
Ø Como se negocia, o que se negocia,
Ø Exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva (público e privado).
6 - Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
Ø O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes.
Ø As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
Ø A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
Ø A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
Ø As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
Ø O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira. > O sindicalismo na Ditadura Militar,
Ø O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
Ø As centrais sindicais: Força Sindical, GGT, CGTB, UGT NCST), CSP/CONLUTAS/INTERSINDICAL e CTB
Ø As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
Ø Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula
7- Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
Ø Técnicas de construção de argumentos (produção de textos).
Ø Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes.
Ø Técnicas e exercícios de discursos, persuasão, retórica, argumentação,(com gravação e análise das imagens e som do(a) orador(a).
Ø O que dizer, como dizer e para quem dizer.
Ø Meios e contéudos da linguagem.
Ø A importância do conhecimento, argumento e inguagem.
Ø Vocabulário de linguagem sindical.
8 - Como Fazer Análise de Conjuntura: Metodologia e Exercícios
Ø Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura.
Ø Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando.
Ø As classes sociais, a luta de classes, a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários.
Ø Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade.
Ø O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
> Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).
9 - Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho
Ø O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
Ø O que é ser dirigente sindical, hoje.
Ø O que é luta de classes, como se manifesta hoje.
Ø A relação sindicato-local de trabalho.
Ø A organização sindical de base.
Ø As diversas concepções sindicais, hoje:
Ø Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Ø Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Ø Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
Ø A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
Ø A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.
10 – Metodologia de Gestão Sindical e Planejamento Sindical
Planejamento Estratégico de Gestão
Ø DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
Ø O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Ø Quais recursos temos disponíveis
Ø Humanos (nomes, qualificações e funções)
Ø Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Ø Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Ø Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
Ø ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Ø Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Ø Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Ø Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
Ø – DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ø Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Ø Prazos para execução
Ø Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento). Recursos necessários e disponíveis
11 - Direitos dos Trabalhadores, Processos e Condições de Trabalho e Qualidade de Vida e Assédio Moral
Ø - Modo de produção capitalista, exploração do trabalho e assédio moral
Ø - Lógicas liberal, gestão empresarial, lucro e produtividade
Ø - Conceito de Assédio Moral e suas conseqüência profissionais, físicas e morais.
Ø - Legislação e jurisprudência no enfrentamento do conflito e dano moral.
Ø - Formas de prevenção
Ø - Conseqüências psicológicas e jurídicas do assédio para a vítima,
Ø - Ação sindical contra o assédio moral
Ø - Convenções da OIT
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Escravidão e práticas antissindicais de hoje: os sindicatos precisam combater essa ofensiva das empresas e dos governos
Escravidão e práticas antissindicais de hoje: os sindicatos precisam combater essa ofensiva das empresas e dos governos
Escrito por Helder Molina
1 – As relações entre trabalho degradante, práticas antissindicais e criminalização de dirigentes e militantes dirigentes sindicais, hoje
O termo escravidão nos remete à imagem do aprisionamento e da venda de africanos, forçados a trabalharem para seus proprietários nas fazendas ou nas casas no Brasil colonial ou imperial. Essa foi a realidade do Brasil até o final do século 19, quando, por fim, a prática foi considerada ilegal pela Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.
Mais de 100 anos depois, porém, o Brasil e o mundo não podem dizer que estão livres do trabalho escravo. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que existam pelo menos 12,3 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado em todo o mundo, e no mínimo 1,3 milhão na América Latina.
Para a OIT, “todo trabalho escravo é degradante, mas nem todo trabalho degradante é considerado escravo. O que diferencia um do outro é a privação da liberdade”. São basicamente três os fatores que levam as pessoas a permanecerem trabalhando como escravas: o endividamento (servidão por dívida), o isolamento geográfico e a ameaça à vida. Não se trata, portanto, de simples descumprimento das leis trabalhistas, mas de um conjunto de condições degradantes.
Há uma estreita vinculação entre expansão do agronegócio no contexto da economia mundializada e a precarização das relações trabalhistas. A contradição gritante é que o mesmo governo que estimula as monoculturas de exportação corre atrás dos enormes prejuízos que ela provoca, inclusive à imagem do Brasil no exterior.
Há variadas formas e conteúdos de escravidão nas condições e relações de trabalho no tempo presente.
2 – Terceirização, precarização: os cativeiros públicos e privados
No Brasil, a terceirização e precarização das relações e condições de trabalho se enraizaram e se aprofundaram nos últimos 20 anos, como produto do neoliberalismo. Os empregadores em geral terceirizam a contratação da força de trabalho. Eles recrutam os trabalhadores e servem de fachada para que os “donos” não sejam responsabilizados pelos crimes contra os direitos trabalhistas. Essa relação escravocrata está presente nas obras do PAC (construção de usinas hidrelétricas, obras de estradas, ferrovias, saneamento), nas obras da Copa do Mundo (denúncias recentes nas obras dos estádios) e até em obras da Petrobrás (como denunciou o Sindicato da Construção Civil de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, nas obras do Comperj). Os números são absurdos, como veremos logo abaixo.
Falsas promessas e cativeiro no trabalho
Nos meios rurais e urbanos persiste a presença ativa dos “gatos” (ou feitores modernos) que buscam pessoas em regiões distantes do local onde serão prestados os serviços ou em pensões de cidades próximas.
No primeiro contato, são simpáticos, agradáveis e oferecem boas oportunidades de trabalho, com garantia de salário, alojamento e comida. Para seduzir o trabalhador, oferecem “adiantamentos” para a família e transporte gratuito até o local do trabalho.
Na escravização, há ainda os “peões do trecho”, que não têm residência fixa, passando de uma frente de trabalho para outra. Nos chamados “hotéis peoneiros”, onde se hospedam à espera de serviço, são encontrados pelos “gatos”, que “compram” suas dívidas (fazem um refinanciamento informal) e os levam às fazendas. A partir daí, os trabalhadores já estão endividados e devem trabalhar para pagar.
Paus de arara
O traslado é feito em ônibus em péssimas condições de conservação ou por caminhões improvisados – os paus de arara – sem qualquer segurança.
Como a fiscalização tem aumentado, hoje os “gatos” emprestam o dinheiro para as passagens, chegando até a alugar ônibus de turismo, para não serem descobertos. O destino principal são as regiões de expansão agrícola.
Servidão por dívida
Ao chegarem ao local do serviço, os trabalhadores são surpreendidos com situações completamente diferentes do prometido. Para começar, o “gato” informa que eles já estão devendo. O adiantamento, o transporte e as despesas com a viagem já foram anotados em um caderno de dívidas, onde serão registradas daí por diante todas as “compras” de comida, remédios etc., feitas no estabelecimento mantido pelo fazendeiro. Os gastos também envolvem a construção de alojamentos.
Além disso, o peão fica sabendo que será cobrado pelo uso do alojamento e que o custo de todas as ferramentas de que vai precisar para o trabalho – foices, facões, motosserras, entre outros – corre por sua conta, assim como botas, luvas, chapéus e roupas, tudo anotado no caderno a preços muito acima dos praticados no comércio. É costume o “gato” não informar o valor dos produtos, só anotar, deixando para informar depois ao trabalhador o montante da dívida.
Meses se passam sem que o trabalhador seja pago. Com a promessa de receber tudo ao final, ele continua a derrubar a mata, aplicar veneno, erguer cercas, roçar os pastos, entre outras tarefas, sempre em situações degradantes e insalubres.
O acordo verbal com o “gato” costuma ser quebrado e o peão recebe um valor bem menor que o combinado. No dia do pagamento, a dívida do trabalhador é maior que o saldo a receber.
Depois de meses, ele continua devedor do “gato” e do dono da fazenda e tem de continuar a esforçar-se para quitar a dívida.
3 - Capitalismo e escravidão: o lucro e acumulação privada valem mais que a vida e os direitos sociais
Em razão dos laços que mantêm com os “gatos”, da mobilidade e da falta de alternativas de subsistência, é muito difícil que os resgatados deixem em definitivo esse tipo de relação de trabalho degradante.
Eles tendem a voltar à mesma situação pela falta de soluções a longo prazo, que acenem com novas possibilidades de ganhar a vida com dignidade, longe da escravização.
O trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar preso a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. O conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Estudos já identificaram 122 produtos fabricados com o uso de trabalho forçado ou infantil em 58 países diferentes. A OIT calculou em US$ 31,7 bilhões os lucros gerados pelo produto do trabalho escravo a cada ano, sendo que metade disso fica em países ricos, industrializados.
A mobilização internacional para denunciar e combater o trabalho escravo começou quatro décadas após a assinatura da Lei Áurea. Com base nas observações sobre as condições de trabalho em diversos países, a OIT aprovou, em 1930, a Convenção 29, que pede a eliminação do trabalho forçado ou obrigatório.
Mais tarde, em 1957, a Convenção 105 foi além, ao proibir, nos países que assinaram o documento, “o uso de toda forma de trabalho forçado ou obrigatório como meio de coerção ou de educação política; como castigo por expressão de opiniões políticas ou ideológicas; como mobilização de mão de obra; como medida disciplinar no trabalho; como punição por participação em greves; ou como medida de discriminação”.
Hoje, o proprietário rural não é mais dono do servo, nem responsável por sua manutenção e reprodução de sua prole, como acontecia no Brasil colonial. Ele usa e abusa da mão de obra escrava, arregimentada sob promessas enganosas, e a descarta três ou quatro meses depois. Carvoeiros, roçadores de pasto e cortadores de cana têm, em pleno século XXI, expectativa de vida inferior aos escravos do século XIX.
O trabalho escravo está presente nas principais cadeias produtivas do agronegócio brasileiro: carne e madeira (metade das denúncias), cana e demais lavouras (metade dos libertados) e carvão vegetal.
Em 2010, 242 pessoas foram libertadas de situações análogas à escravidão em atividades não agrícolas, como construção civil (175 em obras do PAC!). Na zona rural, dois terços dos casos, entre 2003 e 2010, ocorreram na pecuária (desmatamento, abertura e manutenção do pasto); 17% em lavouras de cana de açúcar, soja, algodão, milho, café, e reflorestamento; e 10% em carvoarias a serviço de siderurgias.
A maioria dos libertados trabalhava na pecuária e no corte de cana, sobretudo na região amazônica, principalmente nos estados do Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso, onde se destaca a voz profética do bispo Dom Pedro Casaldáliga, ainda hoje, aos 84 anos, ameaçado de morte por defender os oprimidos (Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2012).
Por que trabalho escravo em pleno século XXI? O lucro! E quando flagrado, o proprietário finge não saber o que ocorria em suas terras e culpa o capataz. Fazendeiros, parlamentares, magistrados, artistas de TV, figuram entre proprietários rurais que adotam trabalho braçal de baixo custo em condições subumanas – o trabalho escravo.
O Brasil, que assina as convenções, só reconheceu em 1995 que brasileiros ainda eram submetidos a trabalho escravo. Mesmo com seguidas denúncias, foi preciso que o país fosse processado junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que se aparelhasse para combater o problema.
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e responsável pelas primeiras denúncias de trabalho escravo no país, são escravizados a cada ano pelo menos 25 mil trabalhadores, muitos deles crianças ou adolescentes. Apesar dos esforços do governo e de organizações não governamentais, faltam estimativas mais precisas sobre o trabalho escravo atualmente, até por se tratar de uma atividade ilegal, criminosa.
Sem informações exatas, o poder público e a sociedade organizada ainda lutam para prevenir e erradicar essa prática. Pior que isso, o país enfrenta grandes dificuldades para punir os responsáveis pelo trabalho escravo atualmente.
O Brasil registra importantes avanços, mas ainda persistem as relações análogas à escravidão. O reconhecimento e a consequente adoção de uma política pública e de ações do Estado para reprimir a ocorrência de trabalho escravo são apontados como exemplos pela OIT.
Foram libertados 40 mil trabalhadores brasileiros de trabalho degradante desde a criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel e do Grupo Executivo de Repressão ao Trabalho Forçado, ambos de 1995.
Em 2003, foi lançado o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, e para o seu acompanhamento foi criada a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), com a participação de instituições da sociedade civil pioneiras nas ações de combate ao trabalho escravo no país.
Em dezembro do mesmo ano, o Congresso aprovou uma alteração no Código Penal para melhor caracterizar o crime de “reduzir alguém à condição análoga à de escravo”, que passou a ser definido como aquele em que há submissão a trabalhos forçados, jornada exaustiva ou condições degradantes, e restrição de locomoção em razão de dívida contraída, a chamada servidão por dívida.
O crime de trabalho escravo atualmente deve ser punido com prisão de dois a oito anos. A pena pode chegar a 12 anos se o crime for cometido contra criança ou por preconceito. A iniciativa acompanhou a legislação internacional, que considera o trabalho escravo um crime que pode ser equiparado ao genocídio e julgado pelo Tribunal Penal Internacional.
Porém, passados mais de seis anos, a legislação praticamente não foi aplicada, deixando no ar a sensação de impunidade, apontada pela OIT como uma das principais causas do trabalho forçado no mundo. Tanto que já há propostas no Congresso que aumentam a pena e tentam definir de maneira mais precisa o crime da escravização contemporânea.
O fim da escravidão e de práticas análogas à escravidão é um princípio reconhecido por toda a comunidade internacional. As duas convenções citadas são as que receberam o maior número de ratificações por países membros dentre todas as convenções da OIT.
No Brasil, o termo usado para este tipo de recrutamento coercitivo e prática trabalhista em áreas remotas é trabalho escravo; todas as situações que abrangem este termo pertencem ao âmbito das convenções sobre trabalho forçado da OIT. O termo trabalho escravo se refere a condições degradantes de trabalho aliadas à impossibilidade de saída ou escape das fazendas em razão de dividas fraudulentas ou guardas armados.
4 - As práticas antissindicais e a crescente agressão e criminalização aos sindicatos e trabalhadores
A falta de uma efetiva liberdade sindical, aliada às políticas econômicas desenvolvidas pelos governos e à sanha desenfreada de lucro, empreendida pelo grande capital, no mundo e no Brasil, tem se refletido com maior intensidade nos ataques aos direitos trabalhistas e na criminalização dos direitos sindicais e cerceamento da liberdade de organização dos trabalhadores. Cresce nas empresas públicas e privadas as denominadas práticas antissindicais, que acabam impondo limites ao exercício do direito sindical.
Como vimos, são chamadas de Práticas Antissindicais (PAS) aquelas que, direta ou indiretamente, cerceiam, desvirtuam ou impedem a legítima ação sindical em defesa e promoção dos interesses dos trabalhadores.
As PAS manifestam-se das mais variadas formas:
- ameaças à integridade física, inclusive assassinatos de dirigentes e militantes sindicais (principalmente no campo);
- demissões de dirigentes sindicais por parte dos empregadores; decisões da Justiça que retiram a estabilidade dos dirigentes sindicais e que impedem a cobrança de taxas definidas pelas assembléias das entidades sindicais;
- restrições às negociações coletivas;
- aplicação do interdito proibitório, que dificulta a greve e que estabelece multas absurdas para entidades sindicais quitarem;
- discriminações de vários tipos, inclusive com patrões, dificultando ao máximo a filiação dos trabalhadores e trabalhadoras aos sindicatos, e, quando sindicalizados, forçando a que se dessindicalizem;
- assédio moral, impedimento legal à organização por local de trabalho;
- repressão à imprensa sindical; impedimento de acesso do dirigente sindical ao local de trabalho;
- implantação da reestruturação produtiva que desregulamenta, terceiriza, precariza o trabalho, dificultando a organização sindical.
Enfim, há uma série de práticas que dificultam ou até impedem que as entidades sindicais possam atuar com liberdade, para desempenhar adequadamente seu papel. Tanto a OIT quanto a legislação sindical brasileira identificam como crime essas práticas, cada dia mais presentes nas empresas governamentais federais, estaduais e municipais, e no setor privado.
O movimento sindical tem que enfrentar, urgentemente, essas questões. No projeto de Reforma Sindical, discutido no Fórum Nacional do Trabalho, durante o governo Lula, as centrais sindicais conseguiram, com muita dificuldade política, devido à oposição intransigente dos empresários, os seguintes itens, que devem balizar a ação sindical em defesa da liberdade e autonomia sindical (estas premissas são a base de uma ação política dos sindicatos, e de um projeto de lei que deve ser encaminhado ao Congresso Nacional):
Denunciar sempre que os patrões e os governos:
- comportarem-se de maneira a impedir ou limitar a liberdade e a atividade sindical, bem como o exercício do direito de greve;
- subordinarem a admissão ou a preservação do emprego à filiação ou não a uma entidade sindical;
- subordinarem a admissão ou a preservação do emprego ao desligamento de uma entidade sindical;
- despedirem ou discriminarem trabalhador em razão de sua filiação a sindicato, participação em greve, atuação em entidade sindical ou em representação dos trabalhadores nos locais de trabalho
- concederem tratamento econômico de favorecimento com caráter discriminatório em virtude de filiação ou atividade sindical;
-interferirem nas organizações sindicais de trabalhadores;
- induzirem o trabalhador a requerer sua exclusão de processo instaurado por entidade sindical em defesa de direito individual;
- contratarem, fora dos limites desta Lei, força de trabalho com o objetivo de substituir trabalhadores em greve;
- constrangerem o trabalhador a comparecer ao trabalho com o objetivo de frustrar ou dificultar o exercício do direito de greve;
Em relação aos empregados, o Art.177 do Anteprojeto de Lei fixa em alguns incisos as práticas antissindicais praticadas, como, por exemplo:
- induzir o empregador a admitir ou dispensar alguém em razão de filiação ou não a uma entidade sindical;
- interferir nas organizações sindicais de empregadores
- violar o dever de boa-fé na negociação coletiva;
- deflagrar greve sem a prévia comunicação.
5 – O que fazer?
Ações que o movimento sindical deve priorizar no enfrentamento deste tema:
- lançar campanhas, com cartazes, bottons, camisetas, folders, jornais, vídeos, exposições de fotografias, denunciando o tema e mobilizando a sociedade civil e os trabalhadores à luta;
- realizar atos públicos de denúncia das PAS, principalmente no que se refere às perseguições, constrangimentos, inquéritos policiais, ameaças e assassinatos de dirigentes sindicais;
- ampliar o combate às PAS, incluindo várias entidades dos movimentos sociais
- denunciar ao Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário, à OIT quaisquer PAS cometidas contra as entidades sindicais, seus dirigentes e militantes;
- divulgar amplamente, para todas as entidades sindicais e movimentos sociais, as PAS cometidas e as medidas que estão sendo tomadas, no sentido de coibi-las;
- aproveitar todos os eventos, como plenárias, congressos, seminário, passeatas, e as datas de luta do movimento sindical - como o 8 de março, 1° de maio, 13 de maio, dia do servidor público etc. -, para denunciar as PAS e divulgar o movimento de combate;
- realizar debates, seminários, congressos, convidando o Ministério Público do Trabalho, OAB, pastorais das igrejas, prefeituras democráticas e populares, OIT, setores do governo que defendem e promovem os direitos dos trabalhadores, a imprensa progressista (Globo, Folha, Estadão, Veja, Época não adianta, pois são os principais produtores, reprodutores e propagadores da criminalização dos movimentos sociais e sindicatos e do ataque aos direitos dos trabalhadores), para debater o tema das PAS com as entidades sindicais e buscar ações públicas e coletivas comuns.
Nossos direitos foram todos conquistados nas lutas. O sindicato é o instrumento coletivo de combate de classe, e só a luta coletiva faz frear e recuar o avanço incivilizatório do capital quanto aos direitos da classe trabalhadora. Em 2013, estes temas devem fazer parte da agenda, planejamento de gestão, campanhas salariais, negociações coletivas, ações no legislativo e no judiciário, nos cursos de formação política, comunicação, temas transversais, isto é, em todas as frentes da luta sindical. Um ano de desafios, lutas e conquistas.
Helder Molina é professor da UERJ, bacharel e licenciado em História, mestre em Educação e doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, além de educador, pesquisador e assessor sindical
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
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RECEITA DE ANO NOVO
RECEITA DE ANO NOVO Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Carlos Drummond de Andrade
domingo, 23 de dezembro de 2012
Privatizado
Privatizado
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
Os que lutam
Os que lutam
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."
Nada É Impossível De Mudar
Nada É Impossível De Mudar
Desconfiai do mais trivial ,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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Fones: 21 2509 6333, 21 9769 4933
CURSOS E SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL
Assessoria; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, Planos de Formação Sindical e Popular; Pesquisas e Estudos em Educação Popular, Capacitação Profissional, Movimentos Sociais, ONGs e Sindicatos;
Sem formação, nos tornamos escravos do cotidiano
"A luta, por mais justa que seja,
sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica,
perde substância, esvazia-se de conteúdo.
Sem a formação continuada e permanente,
sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe,
caímos num praticismo, num administrativismo,
num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado,
e nos tornamos escravos do cotidiano.
O sindicato se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas,
Sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo."
(Florestan Fernandez, 1993. Foi sociólogo, professor da USP)
Formação Política, Popular, Sindical: 23 anos na estrada, mais de 120 sindicatos
• 23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores. • São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc...
Metodologia dialética, construção coletiva, interação
• Metodologia participativa, interativa, com
- dinâmicas de grupos, jogos de integração
- estudos de textos,
- utilização pedagógica de crônicas, poesias e recursos literários
- produções coletivas,
- dramatizações e exercícios práticos dos temas,
- utilização de vídeos, filmes, documentários e materiais de internet
- subsídios de novas linguagens tecnológicas e ferramentas digitais.
Módulos de 16 horas, único ou sequencial
• Cada curso/tema/módulo é desenvolvido em 2 dias - Com carga horária de 12 a 16 horas/aulas.(08 horas de atividade por dia)
Produzo material didático para formação, cadernos de formação, curso gravado em CDs/DVDs
• Produzimos o material didático de acordo com os conteúdos programáticos, como recursos didáticos e metodológicos, trabalhamos com vídeos/DVDs, com músicas, documentários e filmes sobre os temas abordados
Formação política é investimento, não custo
• O valor da hora/aula é de R$ 80,00. Com a carga horária de 16 horas, o curso fica em R$ 1.200,00. A produção do material didático, apostila completa, CD gravado com todo o conteúdo do curso, estão incluídas neste valor.
• Se for um curso com mais de um módulo, isto é, em mais de uma etapa, o valor do módulo fica em R$ 1.000,00.
Tenho CNPJ e Forneço Nota Fiscal
• Fornecemos nota fiscal de prestação de serviços, temos registro de micro empreendedor individual com CNPJ.
11 - Direitos dos Trabalhadores, Processos e Condições de Trabalho e Qualidade de Vida e Assédio Moral
11 - Direitos dos Trabalhadores, Processos e Condições de Trabalho e Qualidade de Vida e Assédio Moral
Ø - Modo de produção capitalista, exploração do trabalho e assédio moral
Ø - Lógicas liberal, gestão empresarial, lucro e produtividade
Ø - Conceito de Assédio Moral e suas conseqüência profissionais, físicas e morais.
Ø - Legislação e jurisprudência no enfrentamento do conflito e dano moral.
Ø - Formas de prevenção
Ø - Conseqüências psicológicas e jurídicas do assédio para a vítima,
Ø - Ação sindical contra o assédio moral
Ø - Convenções da OIT
10 – Metodologia de Gestão Sindical e Planejamento Sindical Planejamento Estratégico de Gestão
10 – Metodologia de Gestão Sindical e Planejamento Sindical
Planejamento Estratégico de Gestão
Ø DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
Ø O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Ø Quais recursos temos disponíveis
Ø Humanos (nomes, qualificações e funções)
Ø Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Ø Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Ø Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
Ø ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Ø Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Ø Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Ø Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
Ø – DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ø Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Ø Prazos para execução
Ø Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento). Recursos necessários e disponíveis
9 - Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho
9 - Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho Ø O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista Ø O que é ser dirigente sindical, hoje. Ø O que é luta de classes, como se manifesta hoje. Ø A relação sindicato-local de trabalho. Ø A organização sindical de base. Ø As diversas concepções sindicais, hoje: Ø Como diagnosticar os problemas do local de trabalho, Ø Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas, Ø Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis, Ø A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve, Ø A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.
7- Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
7- Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
Ø Técnicas de construção de argumentos (produção de textos).
Ø Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes.
Ø Técnicas e exercícios de discursos, persuasão, retórica, argumentação,(com gravação e análise das imagens e som do(a) orador(a).
Ø O que dizer, como dizer e para quem dizer.
Ø Meios e contéudos da linguagem.
Ø A importância do conhecimento, argumento e inguagem.
Ø Vocabulário de linguagem sindical.
6 - Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
6 - Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
Ø O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes.
Ø As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
Ø A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
Ø A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
Ø As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
Ø O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira. > O sindicalismo na Ditadura Militar,
Ø As centrais sindicais, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
Ø As centrais sindicais: CUT, Força Sindical, GGT, CGTB, UGT NCST), CSP/CONLUTAS/INTERSINDICAL e CTB
Ø As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
Ø Sindicalismo, movimentos sociais e governos Lula e Dilma
5 - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
5 - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
Ø As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
Ø As concepções e as experiências em negociação do movimento sindical.
Ø A negociação coletiva no Brasil atual.
Ø Simulações dos processos de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
Ø O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, passo a passo,
Ø As cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e
Ø Como se negocia, o que se negocia,
Ø Exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva (público e privado).
4 - Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
4 - Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
Ø Ética, relações interpessoais,
Ø trabalho coletivo, respeito à diferença,
Ø importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa,
Ø as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje,
Ø a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo.
3 - Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
3 - Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
Ø Formas de Estado no Modo de Produção Capitalista
Ø O Estado no Modo de Produção Socialista
Ø A formação do Estado, poder e serviço público no Brasil
Ø Serviço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas,
Ø Participação nos conselhos, fóruns de gestão pública,
Ø A relação entre poder, governo, movimentos sociais e participação política.
Ø A crise atual, neoliberalismo, alternativas
Ø Os sindicatos devem participar do Estado?
2 - Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
2 - Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
Ø Uma abordagem sobre étíca, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais),
Ø Prática do(a) dirigente e militante sindical,
Ø A questão da participação política e
Ø Papel dos movimentos coletivos pela
Ø Cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial,
Ø Políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos e movimentos sociais.
1 - Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho e as Tarefas do Militante e Dirigente Sindical.
1 - Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Militante e Dirigente Sindical.
Ø Concepção sindical de organização por local de trabalho,
Ø Papel, suas tarefas,
Ø Como organizar,
Ø O que fazer,
Ø Como melhorar a relação direção>base>direção.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Agenda Novembro e Dezembro
Agenda Novembro e Dezembro -
08 e 09/11 – Qui e Sex
Seminário Nacional de Formação da FISENGE - Federação Interestadual dos Engenheiros Rio - Copcenpção, Financiamento e Organização do Movimento Sindical -
----- 09 e 10/11 – Sex e Sab.
Curso de Formação de Formadores FF Rio - da CUT-RJ – Mód IV Rio
----- 21 e 22/11 – Qua e Qui
Curso de Formação Sindicato dos Bancários de Alagoas - SEEB Alagoas Maceió - Alagoas
---- 23/11 – Sex
Seminário de Formação - Sindicato de Asssitentes Sociais de Alagoas - SASEAL Maceió - Alagoas
----28/11 – Qua
Congresso da Federação Nacional de Assistentes Sociais - FENAS Brasília - DF
----29/11 – Qui
Curso ACP Sindicato - Associação Campo Grandense de Professores - Campo Grande - MS
--- 30/11 a 01/12 – Sex a Sab
Planejamento de Gestão da Direção da CUT-DF Brasília - DF
---- 15 e 16/11 – Qui e Sex
Curso de Comunicação, Construção da Linguagem e Oratória - Sindicato dos Bancários de Dourados - SEEB Dourados/MS - Dourados - MS. ---
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Políticas Públicas e Formação Humana
Sindicalismo: Movimento com sinais trocados. Entre a subversão e a adaptação ao modo de produção capitalista
Minha tese de doutorado, brevemente disponível em artigos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas
e Formação Humana
Doutorado
Helder Molina
Sindicalismo: Movimento com sinais trocados.
Entre a subversão e a adaptação ao
modo de produção capitalista.
Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor ao Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
INTRODUÇÃO
1. A CENTRALIDADE DO TRABALHO DIANTE DO ATUAL SÓCIO METABOLISMO E DAS RESIGNIFICAÇÕES CAPITALISTAS.
1.2 Trabalho, ontologia e resignificações capitalistas.
1.2 O trabalho na forma capital e sua crise.
1.3 A insuficiência material das teses sobre o fim do trabalho.
1.4 Alternativas à crise do assalariamento: para alem do trabalho assalariado.
1.5 A barbárie capitalista e o futuro do trabalho.
2. A MATERIALIDADE HISTÓRICA DO SINDICALISMO.
2.2 (Re) configuração histórica do sindicato e do movimento sindical sob o modo de produção capitalista.
2.3 No fio da navalha: A crise de identidade do movimento sindical.
2.4 Sindicato: Escola de luta de classes, espaço contraditório.
3. SOCIABILIDADE DESTRUTIVA DO CAPITAL.
3.1 O espectro do capitalismo e o esgotamento das forças produtivas.
3.2 A hegemonia ético política e cultural capitalista e suas vulnerabilidades.
3.3 A vingança do capital contra o trabalho: Impacto da reestruturação produtiva na ideologia e na ação sindical.
4. GÊNESE E DESENVOLVIMENTO DO MOVIMENTO OPERÁRIO E SINDICAL.
4.1 Origens, contexto, significados e concepções ideológicas.
4.2 Nascimento e construção da classe trabalhadora e do movimento sindical no Brasil.
4.3 A formação da classe trabalhadora industrial e urbana.
4.4 Estado novo e sindicalismo: Corpo e alma de um projeto de hegemonia.
4.5 O sindicalismo brasileiro, a expansão capitalista e a Guerra Fria.
4.6 Da ditadura empresarial-militar ao novo sindicalismo: Resistência e transição.
5. A HEGEMONIA CAPITALISTA E AS METAMORFOSES DA CUT.
5.1 Trabalhadores entram em cena: Luta de classes e o sujeito coletivo CUT.
5.2 Das lutas da classe brotam as raízes do novo sindicalismo.
5.3 Dos princípios classistas, às concessões ideológicas e organizativas.
5.4 CUT: A travessia contraditória e os sinais trocados.
5.5 Sindicalismo e governo Lula: Mudanças, ou transformismo e adaptação?.
5.6 Quem trabalha e luta também educa: Formação e disputa de hegemonia.
6. A PULVERIZAÇÃO SINDICAL E OS DILEMAS DO TEMPO PRESENTE.
6.1 As (im) possibilidades da unidade na luta: Avança a fragmentação.
6.2 Da CGT à Força Sindical e à CGTB: Sindicalismo de negócios, mercado sindical.
6.3 Da CSC à CTB: O imposto sindical é combustível da fragmentação.
6.4 CSP - Conlutas e Intersindical: Estilhaços discursivos e demarcação com a CUT.
6.5 A liberdade e autonomia sindical, e a torre de babel.
7. SINDICALISMO: MOVIMENTO COM SINAIS TROCADOS E MÃOS INVERTIDAS.
7.1 Navegar contra a correnteza, abrir caminhos.
7.2 O que fazer: Formação e ação política coletiva, ferramentas estratégicas.
7.3 Ser dirigente ou militante: Elementos para pensar uma nova ética sindical.
CONCLUSÕES: Revolução, esse espelho estilhaçado, essa fagulha que se move, essa fissura que se amplia.
Projeto Nacional de Formação Sindical do SINPAF
Florianópolis (Santa Catarina). No Hotel Canto da Ilha. Galera combativa, inteligente e linda, do SINPAF Regional Sul, no módulo 1, do Projeto Nacional de Formação Sindical do SINPAF. Aqui uma parte da Turma, alguns já tinham ido embora, foto ao final do módulo 1. Agora, que venha o Módulo 2, em 2013
Curso de Formação do SINPRO-DF (Programa de Formação do SINPRO-DF)
Curso de Formação do SINPRO-DF (Programa de Formação do SINPRO-DF)
Turma 15, 20 e 21 de Outubro, Brasília-Df. Galera inteligente, combativa, e bonita. Sinpro-DF é um exemplo de sindicato que investe em formação permanente e continuada. Tenho orgulho e prazer em estar nesse projeto.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
NOSSA MATRIZ METODOLÓGICA E CONCEPÇÃO: MARX, GRAMSCI, PAULO FREIRE, EDUCAÇÃO POPULAR
A Concepção da Formação é focada no materialismo histórico e dialético e na educação popular ( Com matrizes em Marx, Gramsci e Paulo Freire)
Ø Aspectos históricos, ideológicos e sociais
Ø Fundamentos de economia e política,
Ø Recorte e abordagem ideológica de classe,
Ø Combinado com enfoque na atual e próxima conjuntura política, econômica e sindical,
Ø Na manutenção e defesa dos direitos dos trabalhadores
Ø Diante da crise do capitalismo,
Ø Contra a exploração do trabalho e do trabalhador,
Ø Seja pelos empresários capitalistas, ou pelas políticas governamentais. Cada curso/tema é desenvolvido em 2 dias - Com carga horária de 12 a 16 horas/aulas –
Produzimos o material didático de acordo com os conteúdos programáticos, como recursos didáticos e metodológicos, trabalhamos com vídeos/DVDs, com músicas, documentários e filmes sobre os temas abordados
23 ANOS FAZENDO FORMAÇÃO POLÍTICA, ASSESSORANDO SINDICATOS, FORMANDO MILITANTES E DIRIGENTES
23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores.
São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc...
Metodologia participativa, interativa, com dinâmicas de grupos, estudos de textos, produções coletivas, dramatizações e exercícios práticos dos temas, e com subsídios de novas linguagens tecnologicas e ferramentas digitais.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO SINDICAL
Metodologia de Gestão Sindical e Planejamento Sindical
Planejamento Estratégico de Gestão
Ø DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
Ø O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Ø Quais recursos temos disponíveis
Ø Humanos (nomes, qualificações e funções)
Ø Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Ø Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Ø Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
Ø ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Ø Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Ø Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Ø Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
Ø – DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ø Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Ø Prazos para execução
Ø Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento). Recursos necessários e disponíveis
HISTÓRIA, CONCEPÇÃO, ORGANIZAÇÃO, AÇÃO SINDICAL:
Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho
Ø O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
Ø O que é ser dirigente sindical, hoje.
Ø O que é luta de classes, como se manifesta hoje.
Ø A relação sindicato-local de trabalho.
Ø A organização sindical de base.
Ø As diversas concepções sindicais, hoje:
Ø Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Ø Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Ø Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
Ø A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
Ø A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.
COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: TEORIA, METODOLOGIA E EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Como Fazer Análise de Conjuntura: Metodologia e Exercícios
Ø Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura.
Ø Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando.
Ø As classes sociais, a luta de classes, a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários.
Ø Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade.
Ø O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
> Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).
CONSTRUÇÃO DE DISCURSO, LINGUAGEM E PRÁTICA DE ORATÓRIA
Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
Ø Técnicas de construção de argumentos (produção de textos).
Ø Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes.
Ø Técnicas e exercícios de discursos, persuasão, retórica, argumentação,(com gravação e análise das imagens e som do(a) orador(a).
Ø O que dizer, como dizer e para quem dizer.
Ø Meios e contéudos da linguagem.
Ø A importância do conhecimento, argumento e inguagem.
Ø Vocabulário de linguagem sindical.
CAPITALISMO E MOVIMENTO SINDICAL: ORIGENS E ATUALIDADE DA LUTA DE CLASSES E DOS SINDICATOS, HOJA
Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
Ø O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes.
Ø As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
Ø A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
Ø A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
Ø As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
Ø O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira. > O sindicalismo na Ditadura Militar,
Ø O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
Ø As centrais sindicais: Força Sindical, GGT, CGTB, UGT NCST), CSP/CONLUTAS/INTERSINDICAL e CTB
Ø As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
Ø Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula
NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO: PASSO A PASSO
Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
Ø As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
Ø As concepções e as experiências em negociação do movimento sindical.
Ø A negociação coletiva no Brasil atual.
Ø Simulações dos processos de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
Ø O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, passo a passo,
Ø As cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e
Ø Como se negocia, o que se negocia,
Ø Exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva (público e privado).
ÉTICA, RELAÇÕES INTERPESSOAIS, GESTÃO E PRÁTICA SINDICAL
Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
Ø Ética, relações interpessoais,
Ø trabalho coletivo, respeito à diferença,
Ø importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa,
Ø as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje,
Ø a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo.
POLÍTICAS PÚBLICS, SINDICATO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
Ø Formas de Estado no Modo de Produção Capitalista
Ø O Estado no Modo de Produção Socialista
Ø A formação do Estado, poder e serviço público no Brasil
Ø Serviço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas,
Ø Participação nos conselhos, fóruns de gestão pública,
Ø A relação entre poder, governo, movimentos sociais e participação política.
Ø A crise atual, neoliberalismo, alternativas
Ø Os sindicatos devem participar do Estado?
SINDICALISMO, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E CIDADANIA, HOJE
Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
Ø Uma abordagem sobre étíca, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais),
Ø Prática do(a) dirigente e militante sindical,
Ø A questão da participação política e
Ø Papel dos movimentos coletivos pela
Ø Cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial,
Ø Políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos e movimentos sociais.
PAPEL DOS REPRESENTANTES SINDICAIS NOS LOCAIS DE TRABALHO
Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Militante e Dirigente Sindical.
Ø Concepção sindical de organização por local de trabalho,
Ø Papel, suas tarefas,
Ø Como organizar,
Ø O que fazer,
Ø Como melhorar a relação direção>base>direção.
SEM FORMAÇÃO, NOS TORNAMOS ESCRAVOS DO COTIDIANO SINDICAL
Sem formação, nos tornamos escravos do cotidiano sindical
"A luta, por mais justa que seja,
sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica,
perde substância, esvazia-se de conteúdo.
Sem a formação continuada e permanente,
sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe,
caímos num praticismo, num administrativismo,
num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado,
e nos tornamos escravos do cotidiano.
O sindicato se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas,
Sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo."
(Florestan Fernandez, 1993. Foi sociólogo, professor da USP)
sábado, 21 de julho de 2012
Estamos há 23 anos na estrada....mais de 120 sindicatos...
Estamos há 23 anos na estrada....mais de 120 sindicatos...
23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores. São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc... Metodologia participativa, interativa, com dinâmicas de grupos, estudos de textos, produções coletivas, dramatizações e exercícios práticos dos temas, e com subsídios de novas linguagens tecnologicas e ferramentas digitais
Direitos dos Trabalhadores, Processos e Condições de Trabalho e Qualidade de Vida e Assédio Moral
11 - Direitos dos Trabalhadores, Processos e Condições de Trabalho e Qualidade de Vida e Assédio Moral
Ø - Modo de produção capitalista, exploração do trabalho e assédio moral
Ø - Lógicas liberal, gestão empresarial, lucro e produtividade
Ø - Conceito de Assédio Moral e suas conseqüência profissionais, físicas e morais.
Ø - Legislação e jurisprudência no enfrentamento do conflito e dano moral.
Ø - Formas de prevenção
Ø - Conseqüências psicológicas e jurídicas do assédio para a vítima,
Ø - Ação sindical contra o assédio moral
Ø - Convenções da OIT
Gestão e Planejamento Sindical
10 – Metodologia de Gestão Sindical e Planejamento Sindical
Planejamento Estratégico de Gestão
Ø DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
Ø O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Ø Quais recursos temos disponíveis
Ø Humanos (nomes, qualificações e funções)
Ø Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Ø Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Ø Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)
Ø ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Ø Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Ø Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Ø Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
Ø – DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ø Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Ø Prazos para execução
Ø Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento). Recursos necessários e disponíveis
Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho
9 - Concepção, organização e ação sindical: o sindicato e a organização por local de trabalho
Ø O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
Ø O que é ser dirigente sindical, hoje.
Ø O que é luta de classes, como se manifesta hoje.
Ø A relação sindicato-local de trabalho.
Ø A organização sindical de base.
Ø As diversas concepções sindicais, hoje:
Ø Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Ø Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Ø Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
Ø A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
Ø A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.
Como Fazer Análise de Conjuntura: Metodologia e Exercícios
8 - Como Fazer Análise de Conjuntura: Metodologia e Exercícios
Ø Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura.
Ø Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando.
Ø As classes sociais, a luta de classes, a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários.
Ø Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade.
Ø O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
> Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).
Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
7- Construção de Discurso, Linguagem e Prática de Oratória.
Ø Técnicas de construção de argumentos (produção de textos).
Ø Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes.
Ø Técnicas e exercícios de discursos, persuasão, retórica, argumentação,(com gravação e análise das imagens e som do(a) orador(a).
Ø O que dizer, como dizer e para quem dizer.
Ø Meios e contéudos da linguagem.
Ø A importância do conhecimento, argumento e inguagem.
Ø Vocabulário de linguagem sindical.
Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
6 - Movimento Sindical e Capitalismo: Origens e atualidade da luta de classes e dos sindicatos
Ø O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes.
Ø As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.
Ø A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
Ø A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
Ø As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
Ø O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira. > O sindicalismo na Ditadura Militar,
Ø O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
Ø As centrais sindicais: Força Sindical, GGT, CGTB, UGT NCST), CSP/CONLUTAS/INTERSINDICAL e CTB
Ø As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
Ø Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula
Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
5 - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.
Ø As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
Ø As concepções e as experiências em negociação do movimento sindical.
Ø A negociação coletiva no Brasil atual.
Ø Simulações dos processos de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
Ø O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, passo a passo,
Ø As cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e
Ø Como se negocia, o que se negocia,
Ø Exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva (público e privado).
Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
4 - Ética, Relações Interpessoais, Gestão e Prática Sindical, hoje:
Ø Ética, relações interpessoais,
Ø trabalho coletivo, respeito à diferença,
Ø importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa,
Ø as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje,
Ø a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo.
Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
3 - Políticas Públicas, Sindicato e Participação Política.
Ø Formas de Estado no Modo de Produção Capitalista
Ø O Estado no Modo de Produção Socialista
Ø A formação do Estado, poder e serviço público no Brasil
Ø Serviço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas,
Ø Participação nos conselhos, fóruns de gestão pública,
Ø A relação entre poder, governo, movimentos sociais e participação política.
Ø A crise atual, neoliberalismo, alternativas
Ø Os sindicatos devem participar do Estado?
Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
2 - Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!
Ø Uma abordagem sobre étíca, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais),
Ø Prática do(a) dirigente e militante sindical,
Ø A questão da participação política e
Ø Papel dos movimentos coletivos pela
Ø Cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial,
Ø Políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos e movimentos sociais.
Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
1 - Papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Militante e Dirigente Sindical.
Ø Concepção sindical de organização por local de trabalho,
Ø Papel, suas tarefas,
Ø Como organizar,
Ø O que fazer,
Ø Como melhorar a relação direção>base>direção.
Carga horária, material didático, recursos metodológicos
Cada curso/tema é desenvolvido em 2 dias - Com carga horária de 12 a 16 horas/aulas
Produzimos o material didático de acordo com os conteúdos programáticos, como recursos didáticos e metodológicos, trabalhamos com vídeos/DVDs, com músicas, documentários e filmes sobre os temas abordados
Com a carga horária de 16 horas. O material didático, apostila completo, CD com o curso, está incluído neste valor
Estamos há 23 anos na estrada....mais de 120 sindicatos...
23 anos fazendo formação política e sindical, planejamento estratégico de gestão sindical, projetos e estudos sindicais, produções de material didático para cursos de formação, assessoria em gestão e administração sindical, e educação de trabalhadores.
São mais de 120 sindicatos, federações sindicais, associações de classe , de diferentes concepções políticas, correntes de pensamentos, etc...
Metodologia participativa, interativa, com dinâmicas de grupos, estudos de textos, produções coletivas, dramatizações e exercícios práticos dos temas, e com subsídios de novas linguagens tecnologicas e ferramentas digitais.
Sem formação, nos tornamos escravos do cotidiano
CURSOS E SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL
"A luta, por mais justa que seja,
sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica,
perde substância, esvazia-se de conteúdo.
Sem a formação continuada e permanente,
sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe,
caímos num praticismo, num administrativismo,
num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado,
e nos tornamos escravos do cotidiano.
O sindicato se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas,
Sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo."
(Florestan Fernandez, 1993. Foi sociólogo, professor da USP)
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A classe trabalhadora não vai pagar a conta da crise capitalista
A classe trabalhadora não vai pagar esta conta
27/06/2012
Gol anuncia corte de 2,5 mil postos de trabalho em 2012. Sindicato Nacional dos Aeroviários vai questionar demissões na Justiça do Trabalho
Escrito por: Daniel Mello - Agência Brasil
A companhia aérea Gol informou nesta terça (26) que, de janeiro a dezembro, serão fechados 2,5 mil postos de trabalho. Segundo a empresa, a medida é necessária para a companhia “adequar-se à nova realidade do mercado, manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade”.
Ainda de acordo com a nota divulgada pela Gol, a redução do quadro será feita com cortes, congelamento de vagas e não reposição de funcionários que deixarem a empresa. No início de abril, a Gol havia anunciado a demissão de 131 funcionários e redução de 80 voos dos cerca de 900 operados diariamente pela companhia.
O Sindicato Nacional dos Aeroviários pretende questionar as demissões na Justiça do Trabalho. Segundo a presidenta do sindicato, Selma Balbino, a empresa tem descumprido um acordo celebrado entre funcionários e o sindicato patronal. “Estaremos entrando no Tribunal Superior do Trabalho com uma ação contra a Gol por descumprir essa cláusula”, disse.
Pelo acordo, os funcionários mais antigos não seriam afetados pela redução do quadro de funcionários da Gol, mas segundo Selma, empregados antigos já foram demitidos pela companhia.
Para Selma, a empresa não está agindo de acordo com a realidade do mercado. “ [O Brasil] é o único lugar onde a aviação está crescendo mais de 15% ao ano, isso é um fenômeno. Se na contramão do crescimento nós temos demissão, isso significa que quem fica está trabalhando duas vezes”, protestou.
Servidores públicos federais protestam contra descaso do governo
Em ato unificado, servidores públicos protestam contra descaso do governo
27/06/2012
“Enquanto 47% do orçamento é destinado para pagar dívida externa de banqueiros, servidores públicos padecem com salários injustos e condições de trabalho precarizadas”, refuta o presidente da CUT-DF
Escrito por: CUT-DF
Centenas de servidores públicos federais se reuniram nesta terça-feira (27) em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (bloco K) para protestar contra o descaso do governo com a pauta de reivindicação do funcionalismo público. De cima do carro de som, servidores e sindicalistas exigiam que o governo avançasse nas negociações, como forma de valorizar o trabalhador do setor público federal.
“Enquanto o governo estabelece 47% do orçamento para pagar dívida externa de banqueiros, os servidores públicos padecem com salários injustos e condições de trabalho precarizadas. A CUT não vai permitir que essa situação permaneça”, discursou o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto.
Nesta quinta-feira (28), representantes dos servidores públicos federais se reúnem com representantes do MPOG, que analisarão a proposta de extensão da Lei 12.277/10 para todos os servidores públicos federais do Executivo.
“Está nas mãos do governo acabar com essa greve, não está nas nossas”, afirmou o presidente do Sindsep-DF – sindicato que representa os servidores públicos federais no DF – Oton Pereira Neves.
Estão em greve os ministério da Saúde, do Trabalho e Emprego, da Previdência Social, da Integração, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Justiça, das Relações Exteriores, além do Incra, da Funai, da Funasa, do Hospital das Forças Armadas e do Arquivo Nacional.
Nesta quinta-feira, dia 28, os servidores dos ministérios da Comunicação, da Pesca, da Fazenda, da Defesa e dos Transportes decidirão se aderirão ao movimento grevista.
“O governo está surpreso com a capacidade de unidade dos servidores. Ele sempre usou a tática de chamar as categorias para negociação separadamente. Agora, os avanços terão que ser para todos”, disse Oton Pereira Neves
FETEMS - CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA - MÓDULO 4 - HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL E POPULAR NO BRASIL
FETEMS - CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA - MÓDULO 4 - HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL E POPULAR NO BRASIL - HELDER MOLINA
“Hoje a FETEMS representa mais de 50% dos servidores públicos do Estado, com a sua organização, com os seus sindicatos investindo em formação, preparando a sua base para a luta, com certeza a organização sindical dos trabalhadores em educação de MS se torna uma das mais fortes e bem preparadas do Brasil para o enfrentamento com os Governos municipais, Estadual e Federal” Helder Molina
Programa de Formação Sindical da FETEMS História do movimento sindical e popular
Programa de Formação Sindical da FETEMS: História do Movimento Sindical e Popular
Começa na manhã desta segunda-feira (25) o Fascículo IV, do Programa de Formação da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que irá tratar sobre a “História do Movimento Sindical e Popular”. Estão presentes representantes dos 71 SIMTED’s (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação) afiliados a Federação.
Este módulo do programa terá a duração de dois dias e conta com a participação do educador popular, assessor de formação da CUT/RJ, Helder Molina, professor da UERJ, na disciplina de Educação e Movimentos Sociais, licenciado e bacharelado em História pela UFF, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana.
Segundo o palestrante, Helder Molina, a organização sindical dos trabalhadores em educação de Mato Grosso do Sul, com a FETEMS e os SIMTED’s, é uma das mais fortes do Brasil. “Hoje a FETEMS representa mais de 50% dos servidores públicos do Estado, com a sua organização, com os seus sindicatos investindo em formação, preparando a sua base para a luta, com certeza a organização sindical dos trabalhadores em educação de MS se torna uma das mais fortes e bem preparadas do Brasil para o enfrentamento com os Governos municipais, Estadual e Federal”, disse.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
SINDSER – DF Curso de Formação Política e Sindical – Módulo 1 Brasília-DF, 23 e 24/06/2012
SINDSER – DF
Curso de Formação Política e Sindical – Módulo 1
Brasília-DF, 23 e 24/06/2012
Educador Sindical: Helder Molina
Roteiro de Trabalho do Módulo 1
Primeiro dia
Manha – 08:30 às 12:00
· Abertura: SINDSER-DF e FENASEPE
· Filme: (5`) - “Eu só peço a Deus” - Reflexão sobre a (in) diferença e a (in) dignidade
· Dinâmica de Apresentação, conhecimento e integração do grupo (Entrevista)
· Apresentação do curso (Metodologia, concepções, formatos, recursos didáticos)
· “O Sindicato” – Brecht:
· Almoço e Tempo Livre
Tarde – 14:00 às 17:00
· Filme: (18´) > 3 faces do “Fio da História: Uma classe que luta, ontem e hoje.” Identidade e Consciência de classe
· Trabalho em grupos: Manifesto Comunista, de Marx e Engels. Parte 1 – Burgueses e proletários (Capitalismo, sua história, a lógica produtiva/destrutiva, o fetiche da mercadoria, luta de classes).
· Apresentação de sínteses dos grupos, debates
· Noite livre
Segundo dia – Manha – 08:30 às 13:00
· Dinâmica de construção coletiva – “Pedagogia do Afeto” e “Ensaios sobre a Cegueira”
· Resgate – Síntese do dia anterior
· Sindicatos: “Origens históricas das lutas, concepções, organização dos trabalhadores” e/ou “Sindicato, nossa casa coletiva, nossa identidade de classe, nossa ferramenta de luta” (Textos)
· Apresentação de sínteses dos grupos, debates
· Vídeo: (20´) - “A concepção da CUT: Autonomia Sindical x Concepção corporativa”
· Apresentação da (proposta de) tarefa para o Módulo 2
· Avaliação, encerramento
· Almoço e retorno para casa
As reivindicações dos SPFs, que o governo se recusa a negociar
1. Definição da data-base em 1º de maio; 2. Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações; 3. Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores; 4. Retirada de PECs, PLs, MPs e decretos contrários aos interesses dos servidores públicos; 5. Cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos; 6. Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; 7. Reajuste dos benefícios (auxílio-alimentação, diárias e contrapartida do plano de saúde).
Greve Geral dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
Greve dos Trabalhadores no Serviço Público Federal Pauta Unificada de Reivindicações Entregue pela Condsef e CUT, entre outras entidades que compõem o Fórum Nacional, no dia 24 de janeiro de 2012. Até a presente data o Governo Federal não respondeu, não negocia, enrola, empurra com a barriga...e o movimento sindical responde: É GREVE GERAL!! 1
A pauta de reivindicações dos servidores federais...e a greve geral!
Greve dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
Pauta Unificada de Reivindicações
Entregue pela Condsef e CUT, entre outras entidades que compõem o Fórum Nacional, no dia 24 de janeiro de 2012. Até a presente data o Governo Federal não respondeu, não negocia, enrola, empurra com a barriga...e o movimento sindical responde:
É GREVE GERAL!!
1. Definição da data-base em 1º de maio;
2. Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações;
3. Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
4. Retirada de PECs, PLs, MPs e decretos contrários aos interesses dos servidores públicos;
5. Cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos;
6. Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas;
7. Reajuste dos benefícios (auxílio-alimentação, diárias e contrapartida do plano de saúde).
terça-feira, 19 de junho de 2012
25/6 - Mód 4 - Federação dos Trabalhadores de Educação do Mato Grosso do Sul
Segunda feira, dia 25/6, estarei em Campo Grande-MS, na Federação dos Trabalhadores da educação do mato Grosso do Sul, no módulo 4, do curso de formação, trabalhando o tema História do Movimento Sindical e Popular. Um grande abraço aos(as) combativos(as)trabalhadores(as) da educação do MS, estamos junto!!!
23 e 24/6 - CURSO SINDSER DF - MÓD 1 - BRASÍLIA DF
Estarei com os amigos e as amigas do Sindicato dos Servidores Estaduais do Distrito Federal, em Brasília, no Sábado e Domingo - 23 e 24/6 - CURSO SINDSER DF - MÓD 1 - BRASÍLIA DF. Terei o prazer de trabalhar como educador, no curso que produzimos/elaboramos para o SINDSER-DF, que será desenvolvido em 4 módulos, até novembro de 2012.
Curso FETEMS - Modulo 4 - HISTÓRIA DO MOVIMENETO SINDICAL E POPULAR
Programa de Formação da FETEMS e CNTE
Eixo I – Concepção Sindical: Um novo conceito de atuação sindical
Fascículo IV – HISTÓRIA DO MOVIMENETO SINDICAL E POPULAR
PERCURSO FORMATIVO
Dia 25/06/12
HORARIO CONTEUDO OBJETIVO EDUCADOR
09h00min I Momento: Abertura e dinâmica inicial de apresentação dos participantes.
• Apresentação do Percurso do Curso.
• Comissões de Apoio.
• Combinados. Abertura do Curso com a participação de Dirigentes da FETEMS e convidados.
Apresentar o Percurso do Curso, formar comissões de apoio, combinar algumas regras de convivência para o bom aproveitamento do Curso.
FETEMS – Coordenação do Programa: Joaquim Donizete e Sueli Veiga.
09h30min II Momento: História do Movimento Sindical e Popular.
• História, trabalhadores (as) sujeitos histórico-sociais;
• Resistir e reivindicar. Compreender o porquê e a importância da história dos trabalhadores, dentre elas, a história do sindicalismo, que é o espaço onde atuamos. Helder Molina – Professor da UERJ e Assessor de Formação da CUT/RJ.
12h00min Almoço
14h00min III Momento: História do Movimento Sindical e Popular. Como surgiu o sindicalismo no mundo:
• O sindicalismo europeu.
• Concepções de sindicalismo. Fazer uma reflexão teórica sobre as origens históricas, princípios e concepção do movimento sindical no Mundo. Helder Molina – Professor da UERJ e Assessor de Formação da CUT/RJ.
15h30min Intervalo
15h45min IV Momento: História do Movimento Sindical e Popular.
• História do sindicalismo no Brasil. Fazer uma reflexão teórica sobre as origens históricas, princípios e concepção do movimento sindical no Mundo.
17h30min Encerramento
CAPITALISMO, TRABALHO E SINDICALISMO: HISTÓRIA, CONCEPÇÕES E ATUALIDADE
CAPITALISMO, TRABALHO E SINDICALISMO:
HISTÓRIA, CONCEPÇÕES E ATUALIDADE
Conteúdos:
•Capitalismo e Trabalho.
•Modo de Produção Capitalista.
•As origens históricas e sociais do capitalismo, as lógicas da propriedade privada, da acumulação, exploração e lucro.
•A mercadoria. O preço. A mais-valia.
•As classes sociais.
•A Revolução Industrial: Surgimento do movimento operário e das idéias socialistas e proletárias.
•O conceito de trabalho: Produção de riquezas, existenciais e identidades. Trabalho assalariado X Trabalho livre:
•Exploração e alienação X emancipação.
•A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
•A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro.
•As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
•O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
•O sindicalismo na Ditadura Militar.
•O surgimento do novo sindicalismo e da CUT.
•Desafios ao sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
•As centrais sindicais: genealogia histórica e organizativa das centrais sindicais. Hoje, as estruturas, as concepções em disputa, as tendências.
•Sindicalismo na encruzilhada.
•As estratégias políticas.
•Os movimentos sociais e suas relações com o Estado. O papel dos sindicatos na atual conjuntura.
•As centrais sindicais atuais (CUT, FS, CGTB, UGT, NCS), a CONLUTAS, a Intersindical e a CTB.
Curso para Dirigentes do Sindicato dos Servidores do GDF - Brasília -DF
Neste sábado e domingo, dias 23 e 24 de junho, acontece o Módulo 1, do curso de formação de dirigentes do SINDSER - DF, Sindicato dos Servidores Estaduais do Distrito Federal, em Brasília, DF. O curso será desenvolvido em 4 módulos, de junho a dezembro de 2012
CAPITALISMO, TRABALHO E SINDICALISMO:
HISTÓRIA, CONCEPÇÕES E ATUALIDADE
Conteúdos:
•Capitalismo e Trabalho.
•Modo de Produção Capitalista.
•As origens históricas e sociais do capitalismo, as lógicas da propriedade privada, da acumulação, exploração e lucro.
•A mercadoria. O preço. A mais-valia.
•As classes sociais.
•A Revolução Industrial: Surgimento do movimento operário e das idéias socialistas e proletárias.
•O conceito de trabalho: Produção de riquezas, existenciais e identidades. Trabalho assalariado X Trabalho livre:
•Exploração e alienação X emancipação.
•A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
•A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro.
•As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
•O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
•O sindicalismo na Ditadura Militar.
•O surgimento do novo sindicalismo e da CUT.
•Desafios ao sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
•As centrais sindicais: genealogia histórica e organizativa das centrais sindicais. Hoje, as estruturas, as concepções em disputa, as tendências.
•Sindicalismo na encruzilhada.
•As estratégias políticas.
•Os movimentos sociais e suas relações com o Estado. O papel dos sindicatos na atual conjuntura.
•As centrais sindicais atuais (CUT, FS, CGTB, UGT, NCS), a CONLUTAS, a Intersindical e a CTB.
SINDSEP-MT - Análise de Conjuntura, Negociação, Greve dos SPFs
Estive em Cuiabá-Mato, aliás, no Hotel Águas Quentes, participando da mesa de Análise da Conjuntura Nacional e Internacional, Greve dos SPFs, Negociação com Governo Federal. E também participei da mesa sobre Organização Sindical no Brasil, e Organização Sindical dos Servidores Federais, onde também foram expositores e debatedores os coordenadores da CONDSEF, Josemilton e Rogério. Estes foram alguns dos pontos discutidos pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) nos dias 12 e 15 de junho, durante a realização do 9º Congresso da categoria.
Bancários de Roraima - programa do curso básico de formação
Logomarca do SINTRAF
Curso de Formação Política
Concepção, Organização, Gestão e Prática Sindical
Dirigentes e Representantes Sindicais de Base
Dia 15 de Junho de 2011
Boa Vista- Roraima
Recursos didáticos e metodologia:
· Dinâmicas de grupos
· Exposição dialogada, com auxílio de Power Point
· Grupos de leitura e discussão de textos base
· Dramatizações
· Exercícios/Simulações
· Exibição de documentário curto.
Programa/Roteiro
Manha
· Elementos básicos sobre como funciona a sociedade capitalista
· Breve história da organização sindical dos trabalhadores no Brasil:
· Da escravidão, à era Vargas e ao novo sindicalismo.
· O que é sindicato, centrais sindicais. Quem são as atuais centrais sindicais
· CUT: História e concepção sindical:
· Organização por Ramos: Contraf: História e organização do sindicalismo bancário
· Organização por Local de Trabalho: Representação sindical de base
Tarde
· O que é ser dirigente/militante sindical
· Concepções e práticas do dirigente sindical
· Tópicos sobre trabalho decente: Terceirização, precarização e direitos trabalhistas
· Análise de Conjuntura: Tópicos sobre a crise econômica mundial e seus reflexos nas condições de trabalho e direitos dos bancário.
Curso de Formação Sindicato dos Bancários Roraima
Estive em Boa Vista, capital de Roraima, com os(as) amigos(as) do Sindicato dos Bancários de Roraima - SINTRAF RJ - desenvolvendo um curso básico de formação, sobre Concepção, Organização, Gestão e Prática Sindical –
Dirigentes e Representantes Sindicais de Base
Boa Vista-RR, 15/6/2012
Programa Básico
· Elementos básicos sobre como funciona a sociedade capitalista
· Breve história da organização sindical dos trabalhadores no Brasil:
· Da escravidão, à era Vargas e ao novo sindicalismo.
· O que é sindicato, centrais sindicais. Quem são as atuais centrais sindicais
· CUT: História e concepção sindical:
· Organização por Ramos: Contraf: História e organização do sindicalismo bancário
· Organização por Local de Trabalho: Representação sindical de base
· O que é ser dirigente/militante sindical
· Concepções e práticas do dirigente sindical
· Tópicos sobre trabalho decente: Terceirização, precarização e direitos trabalhistas
· Tópicos sobre a crise econômica mundial e seus reflexos nas condições de trabalho e direitos dos bancários
Direção e Representantes da Base do SINDSERPE realizam formação política
O Objetivo é fortalecer os processos de organização e a luta e capacitar os dirigentes e lideranças sindicais para as atividades no dia-a-dia, através dos cursos que irão ocorrer em quatro módulos. Para Molina, a capacitação precisa ocorrer de forma continuada, a fim de que as relações sociais e políticas se ampliem.
O Sindicato é a expressão máxima dos servidores e como tal deve estar preparado estudando sempre a história para compreender o presente e construir um projeto para o futuro de uma sociedade mais justa.
O Curso foi recebido com entusiasmo e ao fim deste primeiro módulo, os dirigentes se sentiram mais fortalecidos para dar continuidade à luta, promovendo a unidade do movimento e refletir junto com a categoria os novos desafios das atuais concepções políticas.
Capacitação: Direção e Representantes da Base do SINDSERPE realizam formação polític
Capacitação: Direção e Representantes da Base do SINDSERPE realizam formação política
Com o desafio de trazer ao debate questões que se inserem nas reflexões em torno do sindicalismo e resgatar o processo no qual é gestado a dinâmica do movimento sindical dos trabalhadores, a Direção do SINDSERPE e representantes da Base participaram nos últimos dias 11 e 12 de junho do Primeiro módulo do Curso de Formação Política ministrado pelo pesquisador e assessor em formação, o historiador Helder Molina.
sábado, 9 de junho de 2012
BANCÁRIOS/RORAIMA - SINDSERPE - SINDSEP-MT, SINDSER/DF
• 01 a 03/6 – Sex/Dom – Congresso da CUT-RJ – Rio/RJ-----
• 11 e 12/6 – Seg/Ter – SINDSERPE – Recife/PE -----
• 13 e 14/6 – Congresso SINDSEP-MT – Cuiabá/MT -----
• 15 e 16/6 – Sex/Sab – Bancários de Roraima – Boa Vista/RR ------
• 22 a 24/6 – Sex/Dom – SINDSER-DF – Brasília/DF -----
Meus cursos em Junho 2012
Minha agenda de cursos de formação - junho
• 01 a 03/6 – Sex/Dom – Congresso da CUT-RJ – Rio/RJ
• 11 e 12/6 – Seg/Ter – SINDSERPE – Recife/PE
• 13 e 14/6 – Congresso SINDSEP-MT – Cuiabá/MT
• 15 e 16/6 – Sex/Sab – Bancários de Roraima – Boa Vista/RR
• 22 a 24/6 – Sex/Dom – SINDSER-DF – Brasília/DF
O desafio é construir uma alternativa contra o capitalismo
Os trabalhadores abandonam a defensiva política e começam a forjar um projeto alternativo de desenvolvimento e de sociedade que, embora ainda tênue, aponta num sentido anticapitalista, antibarbárie, com conteúdo emancipatório, de integração e de desenvolvimento inclusivo para todos os continentes, e, quem sabe, de perspectiva socialista para toda a humanidade Esta foi nossa contribuição, pois, como diz Mayakowiski Para o júbilo, o planeta está imaturo, é preciso, pois arrancar alegrias ao futuro.
Movimento sindical X Modo de produção capitalista
O movimento sindical, como instituição produzida nas contradições do modo de produção capitalista, é produto histórico, da luta de classes, e se move pelas circunstâncias colocadas pela própria história, que, na alerta de Marx, é a própria luta de classes.
Equilibrar-se é uma arte primorosa
“Sentimos, por solidariedade e laços éticos, as dores e a aflição de todos os pássaros engaiolados, a fome de todos os famintos e o frio das crianças que perambulam pela noite em busca de pão e abrigo. Tempos sombrios estes, e nele nos movemos, por terrenos movediços, onde saber equilibrar-se é uma arte primorosa.”(Helder Molina).
Homenagem aos que lutam, sempre. Os imprescindíveis
Os que lutam
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."
Privatizaram o conhecimento e a sabedoria
Privatizado
Bertolt Brecht
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
Analfabeto Político
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Nada é Impossível de Mudar
Nada É Impossível De Mudar
Bertold Brecht
Desconfiai do mais trivial ,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
As greves dos servidores federais no governo Lula
CUT fez quase o dobro de greves no serviço público federal nos anos Lula do que na era FHC
O Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG) do Dieese demonstra que entre 1995 e 2002 foram realizadas 133 greves na esfera pública federal, o que inclui funcionalismo e empresas estatais. Já entre 2003 e 2010, durante os dois mandatos presidenciais de Lula, o número de greves atingiu 248.
Como a CUT representa aproximadamente 90% dos trabalhadores públicos federais e dos trabalhadores de estatais, pode-se concluir que a imensa maioria desses movimentos grevistas foi realizada por entidades cutistas.
Os números desmentem de vez a tese de que a mobilização da CUT teria arrefecido durante os mandatos de Lula, como tantas vezes as oposições sindicais e parte da imprensa insinuaram. “Sempre afirmamos que o ímpeto mobilizador e reivindicador da CUT estava presente. Sempre soubemos separar o papel que cabe à Central, que é o de pressionar, cobrar e negociar em nome dos interesses da classe trabalhadora, e os papéis de governo e partido”, comenta o presidente da CUT, Artur Henrique. “Porém, com esses números consolidados, acabamos com as especulações de uma vez”, completa.
O maior número de greves no setor público federal no período Lula também se explica pelo fato de o País ter vivido um momento de crescimento econômico e de geração de empregos, inclusive no funcionalismo federal, com a abertura de concursos públicos. Num ambiente de crescimento, normalmente os trabalhadores e trabalhadoras organizados aumentam seu poder de negociação.
Na era FHC, por outro lado, houve forte retração econômica e o governo tucano utilizou-se de diferentes ferramentas para promover demissões de grevistas e para sufocar mobilizações. Ao mesmo tempo, fechou-se às negociações e promoveu uma onda de terceirizações no serviço público, enquanto as privatizações eliminaram postos de trabalho.
“Esse ambiente de arrocho e repressão colocou os trabalhadores numa espécie de trincheira, numa luta de resistência contra o desmonte do mercado e do emprego”, lembra Artur.
Nova direção da CUT-RJ
A nova direção da CUT-RJ tem a seguinte formação:
Executiva
Presidência: Darby Igayara (bancário)
Vice Presidência: Neuza Luzia (servidora da UFRJ)
Secretaria Geral: Aurélio Medeiros (químico)
Secretaria de Finanças: José Garcia Lima (trabalhador de tecnologia da informação)
Secretaria de Organização e Política Sindical: Indalécio Wanderley (metalúrgico)
Secretaria de Formação: Maria do Céu (professora)
Secretaria de Comunicação: Edison Munhoz (petroleiro)
Secretaria da Mulher Trabalhadora: Virgínia Berriel (trabalhadora de telecomunicações)
Secretaria do Meio Ambiente: Iraciny da Veiga (bancária)
Secretaria de Relações de Trabalho: Marcello Azevedo (bancário)
Secretaria de Saúde: Vitor Carvalho (petroleiro)
Secretaria de Combate ao Racismo: Antonio Barbosa dos Santos (trabalhador do setor elétrico)
Secretaria de Políticas Sociais: Geraldo Nunes (servidor público federal)
Secretaria de Juventude: Thiara Nascimento (trabalhadora da alimentação)
Plena
Alessandra Zanella (trabalhadora da alimentação)
André Marinho (professor)
Jadir Baptista (metalúrgico)
Jorge Luiz Drummond (portuário)
Juarez Antunes (operário da construção civil)
Luiz Carlos de Lima (petroleiro)
Luiz Antonio da Silva - Buka (estivador)
Luiz Claudio da Silva Maia (metalúrgico)
Luiza Dantas (trabalhadora da saúde preventiva)
Marcelo Rodrigues (bancário)
Marco Tulio Paolino (professor)
Marlene Silva de Miranda (bancária)
Oswaldo Luis Cordeiro Teles (professor)
Raimundo Nonato (metalúrgico)
Renata Macedo Soeiro (bancária)
Rodrigo Araujo de Mello (servidor da UFRJ)
Sandra (servidora pública municipal)
Sergio Abade (petroleiro)
Sergio Amorim (bancário)
Uedson Barreto – China (rodoviário)
Vera Lucia (servidora pública federal)
Yeda Glauce Silva Paura (trabalhadora de telecomunicações)
A "nova classe média" - Marcio Pochman
Marcio Pochmann lança nesta quarta-feira livro que debate "nova classe média"
O ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, realiza, nesta quarta-feira (6), o lançamento de seu aguardado livro “Nova classe média? – O trabalho na base da pirâmide social brasileira”. O evento será realizado na PUC-SP a partir das 19h30.
Marcio Pochmann apresenta nesta obra uma compreensão importante e diferente das transformações recentes ocorridas no país com a volta do crescimento econômico. Sua tese, em contraposição à visão predominante que busca explicar o atual processo pela emergência de uma nova classe média, é que a melhora dos indicadores na distribuição da renda do trabalho e o aumento de sua participação na riqueza gerada concentram-se, fundamentalmente, na base da pirâmide social, o que mostra também os seus limites.
O Brasil teve um crescimento muito forte de ocupações formais, especialmente nos setores com remuneração próxima ao salário mínimo: caso de 94% do trabalho criado entre 2004 e 2010. Esses setores foram protegidos pela política de valorização do piso salarial, o que ocasionou um expressivo incremento em sua renda. No entanto, isso tende a uma crescente polarização entre “os trabalhadores na base da pirâmide social e os detentores de renda derivada da propriedade”.
O livro apresenta com clareza as diferentes formas de inserção precária no mercado de trabalho, assim como os imensos desafios para uma efetiva estruturação desse mercado em nosso país (emprego de qualidade e protegido).
Apesar dos avanços recentes, a dinâmica das ocupações e do rendimento requer algo mais do que a inserção das pessoas como consumidoras. Com isso, recoloca-se a necessidade de construir serviços públicos de qualidade e gerar postos em setores mais complexos, aspectos decisivos para enfrentar a heterogeneidade e precariedade do trabalho, ainda persistentes.
Tendo como propósito a importância de estudar a base da pirâmide social, este livro nos provoca para uma reflexão sobre as características das ocupações e das relações laborais em alguns segmentos, como: trabalho para famílias; atividades primárias e autônomas; trabalho temporário e terceirizado.
Em cada um dos capítulos, o autor defende pontos de vista que não são consensuais entre os especialistas, o que torna ainda mais importante sua leitura para compreender e debater as formas de luta das parcelas da população localizadas na base da pirâmide social brasileira.
Greve dos Servidores Federais - Em defesa dos Direitos
Isso significa que o movimento de paralisação iniciado pelos professores universitários, e que já alcança mais de 50 instituições públicas, será ampliado. No dia 11 de junho as bases da Fasubra e Assibge darão início à paralisação de suas atividades. No dia 13 será a vez dos servidores da Fenajufe e também do Sinasefe cruzarem os braços. E no dia 18 de junho os servidores da base da Condsef iniciam processo de paralisação. Já como parte das atividades ligadas à greve geral, a plenária conjunta também aprovou a realização de uma caravana ao Rio de Janeiro. O objetivo é promover um ato no dia 20 de junho na Cúpula dos Povos, durante o Rio +20.
Mérito das negociações – Após a marcha, representantes das entidades foram recebidos pelo secretário-adjunto do Ministério do Planejamento, Valter Correia. As entidades expuseram a dificuldade que os servidores têm encontrado de obter a apresentação de uma proposta concreta do governo, o que mesmo depois de oito reuniões na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) ainda não aconteceu. Correia informou que se o secretário da SRT, Sérgio Mendonça, ainda não apresentou o mérito das propostas no processo de negociação ele terá uma conversa para verificar os motivos. Reforçou ainda que Mendonça tem autonomia e autoridade para negociar com a categoria.
M
Servidores Federais - Marcha à Brasilia - Negociação Já!
15 mil marcham em Brasília e aprovam greve geral contra o arrocho a partir de 11 de junho
Reestruturação das carreiras, reposição da inflação e correção das distorções salariais são prioridades. Professores e funcionários das universidades federais já estão paralisados
Escrito por: Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef)
Milhares protestam contra arrocho e exigem valorização dos serviços e dos servidores
Milhares protestam contra arrocho e exigem valorização dos serviços e dos servidores
Apoiados por dezenas de estudantes, mais de 15 mil servidores de diversas categorias marcharam em Brasília nesta terça-feira pelo avanço nos processos de negociação com o governo. A manifestação mostrou que a categoria está realmente mobilizada e disposta a lutar pelo atendimento de suas reivindicações mais urgentes. O que inclui principalmente a reestruturação de carreiras em busca da reposição inflacionária e correção de distorções salariais que prejudicam a administração pública. Motivados em ver suas demandas atendidas e chamar a atenção do governo para a importância da apresentação de propostas concretas aos trabalhadores, representantes de 31 entidades nacionais que compõem a Campanha Salarial 2012 realizaram uma plenária conjunta onde foi aprovada por unanimidade uma greve geral a partir de 11 de junho.
Veja entrevista com Pedro Armengol
http://www.cut.org.br/destaques/22163/marcha-na-esplanada-por-servidores-valorizados-e-servicos-publicos-de-qualidade
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