Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A classe trabalhadora não vai pagar a conta da crise capitalista
A classe trabalhadora não vai pagar esta conta
27/06/2012
Gol anuncia corte de 2,5 mil postos de trabalho em 2012. Sindicato Nacional dos Aeroviários vai questionar demissões na Justiça do Trabalho
Escrito por: Daniel Mello - Agência Brasil
A companhia aérea Gol informou nesta terça (26) que, de janeiro a dezembro, serão fechados 2,5 mil postos de trabalho. Segundo a empresa, a medida é necessária para a companhia “adequar-se à nova realidade do mercado, manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade”.
Ainda de acordo com a nota divulgada pela Gol, a redução do quadro será feita com cortes, congelamento de vagas e não reposição de funcionários que deixarem a empresa. No início de abril, a Gol havia anunciado a demissão de 131 funcionários e redução de 80 voos dos cerca de 900 operados diariamente pela companhia.
O Sindicato Nacional dos Aeroviários pretende questionar as demissões na Justiça do Trabalho. Segundo a presidenta do sindicato, Selma Balbino, a empresa tem descumprido um acordo celebrado entre funcionários e o sindicato patronal. “Estaremos entrando no Tribunal Superior do Trabalho com uma ação contra a Gol por descumprir essa cláusula”, disse.
Pelo acordo, os funcionários mais antigos não seriam afetados pela redução do quadro de funcionários da Gol, mas segundo Selma, empregados antigos já foram demitidos pela companhia.
Para Selma, a empresa não está agindo de acordo com a realidade do mercado. “ [O Brasil] é o único lugar onde a aviação está crescendo mais de 15% ao ano, isso é um fenômeno. Se na contramão do crescimento nós temos demissão, isso significa que quem fica está trabalhando duas vezes”, protestou.