Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
segunda-feira, 30 de abril de 2012
CRISE CAPITALISTA E PAPEL DOS SINDICATOS
CRISE DO CAPITALISMO E PAPEL DOS SINDICATOS
A crise que assola países da Europa e dos EUA produz reflexos também no Brasil, observa Molina. “Este é um momento de vingança do capital contra o trabalho. Durante 70 anos, o mundo do trabalho conseguiu disputar hegemonia com as elites capitalistas, o que refreou a roldana do capitalismo. Nos últimos 20 anos, porém, assistimos ao desmonte de conquistas de bem-estar social”.
Como consequência desse quadro, em nosso país, também está o esvaziamento de políticas de Estado e a construção de uma agenda agressiva de privatizações – que agora é conduzida pela via da precarização do trabalho. “A linguagem das empresas, bancos e governo, inclusive a Embrapa, prioriza as seguintes palavras: produtividade, competitividade e lucratividade”, avalia.
E qual o papel dos sindicatos nesse contexto? Para o palestrante, é urgente organizar a luta contra a hegemonia com autonomia, independência e organização, aliada a uma ampla política de formação. “Sem ela, a gente é lata vazia que faz barulho, nos submetemos ao pragmatismo e ao oportunismo. Muitos dirigentes sindicais ficam reféns porque não aprofundam os estudos”.
Lutar por emprego e salário, afirma o professor, não pode mais ser o único objetivo dos sindicatos.“É fundamental que vocês, do setor público, resgatem o papel do Estado como indutor de políticas públicas”, arremata.
Ao final da exposição, os participantes tiraram dúvidas e debateram com o convidado.