Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
segunda-feira, 30 de abril de 2012
CONJUNTURA - CABO DE GUERRA - LUTA DE CLASSES
SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO
ANÁLISE DE CONJUNTURA: CABO DE GUERRA, LUTA DE CLASSES
Helder Molina, professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Segundo Molina, avançar no entendimento da luta de classes – reconhecendo aliados, inimigos, espaços de luta e os interesses das diferentes forças produtivas – é essencial para o aprimoramento das conquistas da classe trabalhadora. Também é preciso confrontar o quadro político econômico atual com conjunturas anteriores e entender como funciona a disputa por hegemonia (ou a dominação de uma classe sobre outra) em nossa sociedade. “A mídia nunca vai falar bem do SINPAF, do servidor público, apoiando suas reivindicações. A mídia representa projetos, é um partido orgânico da classe dominante”, ilustra.
Para ele, o cenário político nacional vem sendo marcado pela disputa entre as forças de direita, esquerda e centro. “Nos últimos 40 anos, nenhum dos três tem hegemonia política na sociedade – até porque ninguém ganha eleição sozinho. Podemos dizer que hoje está em curso um projeto de desenvolvimento capitalista com distribuição de renda, de coexistência entre o setor monetarista e o desenvolvimentista”.