quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Planejamento de Gestão Sindical: Metodologia e Processo

Associação dos Servidores da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social - ASSTDS

11/01/2011

Planejar é um processo coletivo. É importante a presença nos dois dias, com VONTADE POLÍTICA, COMPROMISSO DE EXECUTAR O QUE FOR PLANEJADO, SÓ PLANEJAR O QUE FOR POSSÍVEL DE EXECUTAR.

Quem planeja é quem executa, a diretória é quem tem governabilidade para planejar e executar. A assessoria apenas facilita e monitora o processo do planejamento.

Um planejamento eficaz e coerente consiste no levantamento de uma série de informações e dados, necessários para que a diretoria possa ter um diagnóstico da infra-estrutura, dos recursos materiais, humanos, políticos, disponíveis para executar um bom mandato.

Informações necessárias (produzidas antes do planejamento, e disponibilizados nas pastas dos(as) diretores(as), para subsidiar as discussões nos dias de planejar:

Todos(as) os(as) participantes devem receber um cópia destes materiais:

a) - Quadro com o patrimônio físico: Equipamentos, móveis e imóveis. (Recursos materiais)

b) - Quadro com nomes, atribuições e salários dos funcionários (Recursos humanos),

c) - Quadro da arrecadação, fontes de receitas, despesas . (Recursos Financeiros),

d) - Quadro das filiações por unidades/setores, para analisarmos o potencial de crescimento da sindicalização, política de ampliação da base,

e) - Quadro com funcionamento e atribuições da diretoria (cargos, funções) e Estatuto da entidade.

O planejamento em sí, que consiste em reunir a diretoria e num processo de discussão coletiva, mediante algumas metodologias e técnicas de planejamento, para elaborar e aprovar as diretrizes e ações da gestão sindical.

O pós planejamento, que consiste numa permanente vigilância e avaliação do que foi executado, monitoramento dos problemas, e definição de tarefas, responsáveis e prazos para as ações acontecerem.

Conseguindo-se levantar as informações previamente, isto é, antes do momento do planejamento, facilita o trabalho coletivo.

O trabalho da assessoria de planejamento (facilitador) consiste em:

1 - Elaborar a lista de materiais e informações necessárias (pré planejamento) - Informações que devem ser preparadas para o planejamento.

2 - Coordenar e monitorar o processo de planejamento (Relatórios, atividades, sínteses).

3 - Elaborar o relatório sistematizado do planejamento, que será o plano de ação do mandato da diretoria do ASSTDS.

Prazo de 07 dias (pós planejamento) para entrega do relatório sistematizado.

Toda diretoria deve ser mobilizada para a atividade.

Importante levantar as informações prévias, e garantir a infraestrutura material básica.

Saudaçoes sindicais
Helder Molina
*****************************

Planejamento da ASSTDS
11, 12/01/2010


Abertura; Apresentação, expectativas. Dinâmica de Conhecimento Humano, Trabalho em Equipe e Integração Interpessoal

Breve Apresentação de Conjuntura Política, Econômica e Sindical; Cenários 2010; Aliados e Adversários; Desafios ao movimento sindical

Apresentação da estrutura do ASSTDS:

Patrimônio e recursos materiais, funcionários (recursos humanos), arrecadação fontes de receitas, despesas (recursos financeiros), mapa das filiações, e atribuições da diretoria (cargos, funções)


a) - Diagnóstico dos principais problemas do sindicato, e dos desafios para a nova gestão.

b) - Construção das principais ações políticas do mandato: Metas, ações gerais, eixos a partir do plano de trabaho da chapa, e dos problemas e desafios levantadas.

Construção do plano de ações: Definição das ações e discussão das operações.

Mapa das ações: O que? Como? Quem? Quando? (ações, operacionalização, responsáveis, prazos:

Avaliação e Encerramento

CURSO BÁSICO: MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL: DAS ORIGENS, AO NEOLIBERALISMO E OS DESAFIOS ATUAIS

CURSO DE FORMAÇÃO - FÓRUM OPERÁRIO DA CUT/CE
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO CE
SINDICATO DOS SAPATEIROS DO CE
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM CONFEÇÕES DO CE
SINDICATO DOS TEXTEIS DO CE

MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL: DAS ORIGENS, AO NEOLIBERALISMO E OS DESAFIOS ATUAIS

Formador: Helder Molina

Programação



Dia 15/1/2011 - Sábado



09:30 - Abertura e dinâmica de apresentação e integração



10:00 - Exposição dialogada:
> O Modo de Produção Capitalista e a Sociedade Capitalista, Classes Sociais e Luta de Classes

> Capitalismo, trabalhadores e sindicatos no Brasil



10:45 - Cafezinho


11:00 - Exposição dialogada

> Sindicalismo no Brasil: Da Era Vargas ao novo sindicalismo e CUT



12:00 - Almoço


13:00 - Exposição dialogada:

> CUT: Origens históricas, princípios, projeto sindical e concepções


> Os trabalhadores e sindicatos diante do neoliberalismo: A vingança do capital contra o trabalho?

15:00 - Lanche


15:20 - Exposição dialogada

> O movimento sindical e a reconstrução do Estado, das políticas públicas e dos direitos sociais.



17:00 - Encerramento


16/01/2011 - Domingo
08:30 - Café da Manha


09:30 - Resgate do dia anterior - Sinteses


10:00 - Grupos:

> Desafios atuais aos sindicatos e aos trabalhadores.

> Agenda e eixos de luta dos sindicatos e do fórum operário


11:00 - Apresentação da agenda e dos eixos de luta
12:00 - Avaliação, encerramento e almoço

Curso Participação Política, Cidadania e Sindicalismo - FETAMCE/CEARÁ

Curso de Capacitação Política para Lideranças dos
Servidores Municipais do Ceará

Participação Política, Cidadania e Sindicalismo hoje com enfoque no Serviço Público.

Helder Molina

(heldermolina@ig.com.br, professorheldermolina@gmail.com)
21 9769 4933

Programação
13/01/2011

09:00 – Chegada, acomodação, café da manha
10:00 – Dinâmica de Apresentação, Integração do Grupo
10:30 – Exposição Dialogada
Parte 1 – Política, Cidadania e Participação: Aspectos históricos e conceituais: Cidadania e Participação Política no Brasil.
12:00 – Almoço
13:30 – Exposição Dialogada
Parte 2 – Sindicalismo, participação política e serviço público em tempos de neoliberalismo.
15:00 – Lanche
15:15 – Exposição dialogada:
Parte 3 – Desafios políticos ao movimento sindical, aos servidores municipais, na atual conjuntura.
16:30 – Dinâmica coletiva: Palavras chave e compromisso
17:00 – Encerramento do primeiro dia

Conceitos Básicos sobre capitalismo, trabalho, classes sociais, mais valia, luta de classes

Conceitos Básicos sobre capital, capitalismo,
trabalho, produção, mais valia, classes sociais,
luta de classes, movimentos sociais.

Helder Molina

· Modo de produção capitalista: organização das forças produtivas e das relações sociais com o intuito de gerar mais-valia que garanta a produção material e a reprodução social do Estado Capitalista.

· Forças produtivas: terra, trabalho, capital, tecnologia: elementos essenciais à produção capitalista.

· Relações sociais de produção: organização e interação das pessoas e das classes na sociedade, tendo em vista a produção material e a reprodução social, a manutenção e ampliação das relações sócio-políticoeconômicas.

· Classes sociais: grupos de pessoas que se diferenciam, entre si, pelo lugar que ocupam no sistema de produção social historicamente determinado, pelas relações em que se encontram no que diz respeito aos meios de produção, pelo papel que desempenham na organização social do trabalho, e, conseqüentemente, pelo modo de receber e pela proporção que recebem a parte da riqueza social de que dispõem. As classes são grupos humanos, um dos quais pode apropriar-se do trabalho do outro, por ocupar posto diferente, num regime determinado da economia social.

· Infra-estrutura: base econômica da produção dos bens materiais de determinada sociedade que condiciona o surgimento da superestrutura.

Superestrutura: organização das instâncias política, jurídica e ideológica nas diferentes manifestações do Estado e da sociedade civil.

Luta de classes: relações conflitantes de interesses entre as classes sociais; processo dialético que atua como motor da história, criando o movimento permanente em razão das contradições, da exploração das classes dominantes; para Marx, toda história transcorrida até então tinha sido uma história de lutas de classes.

Mais-valia: processo histórico de exploração do trabalho que propicia a acumulação do capital; denomina-se também trabalho não pago e apropriado pelo capitalista, e trabalho morto.


Propriedade privada dos meios de produção: resultado concreto do processo histórico que possibilitou a concentração da riqueza nas mãos de poucos (terra, trabalho, capital, matérias primas, ouro, prata, pedras preciosas), através da expropriação, pirataria, guerras, etc. viabilizando a organização de um modo de produção que se mantém e amplia pela exploração daqueles que só têm sua força de trabalho para vender ou negociar.

Contrato: dispositivo sócio-jurídico, político-econômico que assegura às partes contratantes, direitos e deveres pré - estabelecidos e sujeitos a sanções, em caso de inadimplência.

Produção ampliada: processo produtivo que parte do capital para produzir mercadoria que, vendida no mercado, permite obter o capital inicial acrescido da mais-valia.

Salário: pagamento pelo tempo de trabalho realizado pelo trabalhador e que deverá garantir a produção e reprodução social do trabalhador, produção de futuros trabalhadores (as).

Renda da terra: percentual pago pelo arrendatário ao proprietário do imóvel, para que possa utilizar a terra na produção de mercadorias; a renda da terra é um custo social pago pela sociedade para que ela possa desfrutar dos bens e alimentos necessários e produzidos no campo.

Juros: tributação imposta em razão do empréstimo e aplicação do dinheiro alheio.

Mercadoria: produto para o mercado; bem de uso e bem de troca que se constitui no produto do modo de produção capitalista, capaz de assegurar ganhos, lucros e mais-valia no mercado.

Como Fazer Análise de Conjuntura

COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA - COM EXERCÍCIOS

Helder Molina

(Adaptado de Herbert de Souza)

1 – QUE É

A analise de conjuntura nos leva a conhecer e descobrir a realidade de um acontecimento ou de um quadro atual, de uma situação, para que tenhamos condições de interferir no seu processo e transformá- lo.

2 – COMO SE FAZ.

Buscando identificar na realidade surgida o que a constitui, quais são os seus ingredientes, os seus atores e os interesses que estão em jogo.

3 – METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONJUNTURA

3.1. Abaixo, estão alguns elementos básicos, metodológicos que devemos observar e que nos darão um caminho para se perceber e melhor analisar a conjuntura:

3. 2.Vejamos, sucintamente, o que vem a ser cada um destes elementos:

3.2.1. CATEGORIAS

As categorias são as ferramentas com as quais trabalhamos.São elas:
- Os acontecimentos
Neles estão englobados os fatos e os acontecimentos propriamente ditos. Os fatos são mais corriqueiros, sem maior relevância. Já os acontecimentos contêm, em si, um sentido especial para determinada pessoa, ou grupo, classe e sociedade.

- Os cenários
São os espaço onde os acontecimentos se desenrolam. Estão sempre mudando e isto influi, também, na mudança do processo, pois faz descolar as forças em conflito.

- Os atores
O ator é tudo aquilo que representa determinado papel dentro de um contexto. Não é necessariamente, um individuo, mas pode ser uma classe social, uma categoria. Um ator social representa uma idéia, uma reivindicação ou uma denúncia para determinado grupo, País, ou os representa diretamente.

- A relação de forças
É a articulação, entre os diversos atores, do seu poder da força política, de decisão, influencia .
Essas relações podem ser de confronto, de coexistência, de cooperação e estão sempre relevando uma relação de força de domínio, igualdade ou de subordinação.
A relação de forças sofre mudanças permanentes.

-A articulação entre estrutura e conjuntura
A conjuntura – dados, acontecimentos, atores – se relaciona com estrutura – a história, o passado, as relações sociais, políticas e econômicas.
Podemos ler a conjuntura de duas formas:
- a partir do ponto de vista do poder dominante (lógica do poder) ou,
- a partir das classes subordinadas, da oposição, dos movimentos populares.

- A estratégia e a tática.

São também elementos importantes na análise de ação dos atores sociais.

3.2.2 SISTEMA DO CAPITAL MUNDIAL

É o pano do fundo do processo econômico, social, e político.
As empresas transnacionais se caracterizam pelo uso de tecnologia mais avançada, pela produção de bens sofisticados e são em escalas de massa e em nível mundial.
A lógica do capital transnacional busca e maximização do uso da ciência, não em atendimento as necessidades da sociedade, mas para ter maior lucro.
O capital mundial (sistema produtiva mundial) não é a soma de corporações, empresas transnacionais do mundo ou do interior dos países, mas é um sistema produtivo articulado em escala mundial sob a liderança de grandes corporações e bancos transnacionais.
Este processo explora o trabalho pelo capital, faz a expropriação dos capitais menores pelos mais fortes, faz com que os Estados nacionais tenham dupla função: transnacional e nacional, centralize o poder estatal no executivo, aprofunda as de legitimidade.

3.2.3 SISTEMA DO PODER POLÍTICO TRANSNACIONALIZADO

O econômico não pode estar separado do político, pois o ato de produzir é político. O capital é uma relação social de produção . Neste sistema do poder político transancionalizado o Estado passa a ser centralizado, desnacionalizado tecnocrático e repressivo.
O Estado é praticamente reduzido ao Poder executivo Federal. Daí o seu controle sobre os meios de comunicação de massa, sendo o monopólio da produção e difusão de informação, fazendo com que milhões de pessoas recebam o pacote de imagens que se pretende passar como realidade inquestionável.
Este sistema faz com que a nação perca sua soberania econômica, política, tecnológica, cultural, militar. Perde-se também a substancial popular, a substancia democrática.

3.2.4. FORMAS DE CONTROLE

São os mecanismos existentes para manter a estabilidade e a ordem dos regimes.
- coerção econômica (impostos, taxas, salários)
- controle sobre a organização social (legalização dos sindicatos)
- controle de informação (informação submetida à lei de segurança nacional, lei de imprensa, pressões fiscais, financeiras, etc.)

3.2.5 ESTRATÉGIAS EM JOGO

A idéia de estratégia serve para identificar as instruções dos grupos e classes socias e tentar descobrir os sentidos mais globais dos acontecimentos e da ação dos diferentes atores.

3.2.6 QUADRO ATUAL

Na análise de conjuntura é importante caracterizar as questões centrais e em evidencia na luta social e política de determinado período. Questões sindicatos, nos movimentos sociais, etc.
São as questões que constituem o quadro da atualidade.

3.2.7 CAMPOS DE CONFRONTO

Eles caracterizam os tipos de oposição e os conflitos entre os diferentes atores. É também de grande importância na análise da correlação de forças, por que o enforque é basicamente o do conflito
Exemplos de campos de confronto:
Estado e Sociedade, partidos políticos, igreja, Movimentos populares, etc.

4- EXEMPLO DE UMA ANÁLISE DE CONJUNTURA COM MOVIMENTOS POPULARES
Um método pratico usado é o da representação da conjuntura, através de um teatro realizado pelos próprios participantes.

Os passos seriam os seguintes:
1- Levantar as grandes questões e listá-las.
2- Identificar e selecionar as forças sociais nelas envolvidas.
3- Identificar e selecionar os atores que representam estas forças.
4- Escolher, entre os participantes, as pessoas que irão representar estes atores.
5- Dispor estas pessoas um palco improvisado e organizar um debate entre esses atores como se estivessem falando para o país, debatendo suas idéias, confrontado opiniões
6- Permitir a liberdade de debate para que não haja nenhum tipo de direção e de intervenção do plenário
7- Avaliar a representação e comparar com a realidade

domingo, 9 de janeiro de 2011

Formação 2o semestre de 2010 - Estivemos em 15 sindicatos...

No segundo semestre de 2010, mesmo tendo como tarefa política central a eleição de Dilma Presidente, e dos deputados estaduais, federais e senadores dos partidos do campo socialista, democrático e popular, estivemos presentes nas cidades e sindicatos,abaixo, desenvolvendo cursos de formação política e sindical, seminário temáticos, participando de congressos sindicais, dando palestras, e fazendo planejamento estratégico de gestão, entre outras atividades de formação:

- Planejamento Estratégico da Diretoria da CNTV - Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes - Em Belo Horizonte-MG.

- Planejamento Estratégico de Gestão do SINDSEP-DF - Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Distrito Federal.

- Curso de Formação no SINPRO-RIO - Sindicato dos Professores do Sinpro-Rio de Janeiro: "Trabalhadores, Sindicatos e Luta de Classes no Brasil - A Participção do Mundo do Trabalho na Construção da Democracia e dos Direitos Sociais no Brasil - Século XX.

Curso de Formação do SINDIQUINZE - Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho de Campinas-SP: "Trabalhadores, Sindicatos e Luta de Classes no Brasil - A Participção do Mundo do Trabalho na Construção da Democracia e dos Direitos Sociais no Brasil - Século XX

- Curso Avançado de Formação de Dirigentes do SINPRO-DF - Sindicato dos Professores do Distrito Federal - 2 turmas - Sinpro-DF/ECO-CUT

- Curso de Formação Política para Funcionários do SINPRO-DF.

- Curso de Formação - Módulo Avançado - da ACP - Associação Campo Grandense de Professores-Campo Grande-MS.

- Curso de Formação - Avançado - da FETEMS - Federação dos Trabalhadores da Educação de mato Grosso do Sul

- Curso de Formação de Formadores da Escola Sindical Centro Oeste da CUT

- Seminário de Formação da CUT-MS

- Seminário "Cidadania, Participação Política e Sindicalismo" no Congresso do SINDSEP-MG. Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Minas Gerais

- Curso de Formação sobre Gestão e Prática Sindical, para o SINDACE - Juiz de Fora - MG

- Curso de Formação "Trabalhadores, Sindicatos e Luta de Classes no Brasil - A Participação do Mundo do Trabalho na Construção da Democracia e dos Direitos Sociais no Brasil - Angra dos Reis.

- Curso de Formação: Marx e os Marxismos: História, Teoria e Política - SISEJUFE.

- Curso de Formação Política no SINTUFEJUF - Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG

- Curso Básico; Cidadania, Participação Política, Sindicalismo e Escola, no SINTED TRÊS LAGOAS - MS.

Cursos de Formação Politica e Sindical - Aqui os temas e conteúdos

Cursos de Formação Política e Sindical 2011 - Temas e Conteúdos

HELDER MOLINA - CONSULTORIA EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO/GESTÃO SINDICAL, EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES

helderMOLINA
Núcleo de Formação Política
Planejamento e Assessoria Sindical

heldermolina@ig.com.br
professorheldermolina@gmail.com
molinahelder@yahoo.com.br
heldermolina@bol.com.br

Rio de Janeiro - RJ
(021) 2509 6333 – (021) 9769 4933

CURSOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO
(BÁSICOS OU APROFUNDADOS)
PARA DIRIGENTES E MILITANTES DE SINDICATOS, FEDERAÇÕES,
MOVIMENTOS SOCIAIS, ENTIDADES DE ASSESSORIA POPULAR OU ONGs

@ - Ação Sindical e os Direitos dos Trabalhadores: Desafios da atual conjuntura.

(Focado mais na atual e próxima conjuntura política e sindical, na manutenção e defesa dos direitos dos trabalhadores diante da crise do capitalismo e das reformas que se avizinham.)


@ - O papel dos Representantes nos Locais de Trabalho
e as Tarefas do Movimento Sindical no contexto atual.

(Aqui nós focamos na concepção sindical da CUT de organização por local de trabalho, seu papel, suas tarefas, como organizar, o que fazer, como melhorar a relação direção>base>direção.

@ - Conjuntura e Movimento Sindical: Analisando o momento presente.

(Uma análise mais macro do capitalismo, crise, alternativas, governo, movimentos sociais, luta de classes)

@ Participação Política, Cidadania e Sindicalismo, hoje!

(Uma abordagem sobre étíca na política, solidariedade, construção coletiva, relações humanas (interpessoais), prática do(a) dirigente e militante sindical, a questão da participação política e papel dos movimentos coletivos pela cidadania ativa e direitos sociais, gênero, igualdade racial, políticas públicas, e a relação destes com os sindicatos.


@ - Serviço Público, Sindicato e Participação Política.

(Uma variante do tema anterior, mais focada no servíço público, papel do Estado (poder público), políticas públicas em favor da diversidade)

@ - Ética, Gestão e Prática Sindical, hoje:

( Ética, relações interpessoais, trabalho coletivo, respeito à diferença, importância do estudo e da formação para construção de uma ética solidária e participativa, as deformações e burocratizações presentes no sindicalismo hoje, a adaptação do movimento sindical à lógica burguesa da competição, individualismo e pragmatismo. A questão das utopias , hoje.

@ - Negociação Coletiva de Trabalho: Estrutura, processos e simulações da negociação coletiva.

O que é negociação coletiva, como se constroe uma pauta, as cláusulas, o que é dissidio, o que é acordo, convenção, e como se negocia, o que se negocia, exercícios práticos de todas as etapas do processo de negociação coletiva no setor público

@ - HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI (Veja conteúdo programático abaixo)

@ - CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO (Veja conteúdo programático abaixo)

@ - COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA: MÉTODO E CONTEÚDOS (Veja conteúdo programático abaixo)

@ - LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.(Veja conteúdo programático abaixo)

@ - PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO E CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
(Veja conteúdo programático abaixo)

@ - GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
(veja conteúdo programático abaixo)


Carga Horária
Básico: Mínima 12 – Máxima 16 horas/aulas
Aprofundado: Mínima 16 – Máxima 32 horas/aulas

Alternativa A) – Dias de semana – das 09:00 – 18:00
Alternativa B) – Sábados seguidos (dia todo) – das 09:00 – 18:00


@ MATERIAL E INFRA ESTRUTURA
Utilização de TV, DVD, Datashow, sala ampla para dinâmicas de grupos e plenárias de discussão, pastas, canetas, blocos para anotações, materiais didáticos impressos ou copiados para cada participante.

@ METODOLOGIA:
Aulas expositivas, com auxílio de Slides em Power Point; estudos de textos básico sobre os temas; exibições de filmes curtos e documentários políticos e sindicais vinculados aos temas; utilização de crônicas e poesias; dinâmicas de grupos e jogos de integração

@ REFERÊNCIAS ACADÊMICAS, PROFISSIONAIS E SINDICAIS

@ Doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana - PPFH-UERJ.
@ Mestre em Educação - Universidade Federal Fluminense - UFF
@ Licenciado e Bacharel em História – UFF
@ Especialização em Direitos Sociais - UERJ
@ Pós graduado em História do Brasil – Universidade Cândido Mendes.
@Professor de História do Projeto PreVestSindpdrj
@ Professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ.
@ Professor do Curso de Extensão em Historia e Atualidade do Pensamento Marxista - SISEJUFE.
@ Assessor de Formação do SINDPD-RJ. Desde 1998
@ Educador e membro do Coletivo de Formação da CUT/RJ. De 1995 a 2006.
@ Formador da Rede Nacional de Formação da CUT NACIONAL. Desde 1997
@ Educador do Programa Integrar de Formação de Dirigentes. 1997-2000 - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS METALÚRGICOS/CUT.
@ Educador do Programa Integração da CUT NACIONAL – Elevação de Escolaridade em Ensino Médio. 2001-2002. FITTEL/CUT.
@ Assessor de Formação da CUT/RJ. Desde 2007


@ ALGUMAS REFERÊNCIAS EM FORMAÇÃO POLÍTICA, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ASSESSORIAS SINDICAIS E PROJETOS DE EDUCAÇÃO DE TRABALHADORES
JÁ TRABALHAMOS PARA:
CUT RIO DE JANEIRO
CUT NACIONAL: SNF/PROJETO INTEGRAÇÃO
CNM/PROJETO INTEGRAR
CUT CEARÁ
CUT ESPÍRITO SANTO
CUT GOIÁS
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio - FETAG-RJ
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde de Santa Catarina - SINDPREVS-SC
Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR - SINTESPO
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência e Saúde do Ceará - SINPRECE
Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMS e UGD - SISTA/MS
Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT - SINTUF
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de Mato Grosso - SINDSEP-MT
Sindicato dos Trabalhadores no Servido Público Federal no Distrito Federal - SINDSEP-DF
Sindicato dos Trabalhdores das Universidades da Paraíba - SINTESPB
Sindicato dos Trab. das Instituições Federais de Educação de MG - SINDIFES-MG
Associação dos Servidores da Universidade de Pelotas - ASUFPEL
Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Coletivo Tribo - Fasubra
Sindicato dos Bancários de Teresópolis - RJ
Sindicato dos Bancários de Niterói -RJ
Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense – RJ.
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro – RJ
Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Petrópolis/RJ
Sindimina/RJ
Sindicato dos Arrumadores de Angra dos Reis
Sindicato dos Servidores Municipais de Angra dos Reis
Associação dos Servidores da Sec. Trabalho e Desenvolvimento Social do CE
Sindicato Nacional dos Aeroviários - SNA
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – SINTSEF-CE
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFCe - SINTUFCe
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ - SINTUFRJ
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF - SINTUFF
Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro - SINPRO-RIO
Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense – SINDIPETRO-NORTE FLUMINENSE
Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias – SINDIPETRO-CAXIAS
Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro - RJ
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - SINTRASEF - RJ
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - SEPE- RJ
Sindicato dos Trabalhadores na Previdência Social - SINDSPREV-RJ
Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu - RJ
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações - SINTTEL-RJ.
Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica do Estado do RJ
FENADADOS – Federação Nacional dos Trabalhadores em Informática
FITTEL - Fed. Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Estado do Rio – SINDPD-RJ
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática do Ceará - SINDPD-CE
Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo - ES
Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói – RJ
Rede PVNC
Escola Sindical 7 de Outubro – Belo Horizonte – MG
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente do Rio de Janeiro
Fundação São Martinho - RJ
Prefeitura de Angra dos Reis/RJ
Prefeitura de Barra Mansa/RJ
CIESPI – Centro Internacional de Estudos e Pesquisas Sobre a Infância
Associação Excola de Atenção a Infância e as Drogas
Rede Rio Criança – Direitos da Criança e do Adolescentes – Rio - RJ
FASE
CADTS – Centro de Assessoria, Desenvolvimento e Trabalho Social
PACs – Políticas Alternativas para o Cone Sul
Fórum Estadual de Cooperativismo Popular e Economia Solidária
CEDAC – Centro de Educação e Desenvolvimento Comunitário/RJ

Vagas: até 50 pessoas
Valor da hora/aula: R$ 60,00
Se for mais de um curso, desconto de 20% no pacote


APRESENTAÇÃO
Apresentamos, em síntese, os conteúdos de nossos temas de formação política e sindical, para formação dos novos (e antigos) dirigentes sindicais, delegados sindicais e ou representantes sindicais nos locais de trabalho, funcionários sindicais, trabalhadores e militantes em geral.
Trabalhamos com Formação Política, Projetos Sindicais, Planejamento e Assessoria desde 1992, no Rio de janeiro e em outros estados do Brasil. Uma experiência e compromisso comprovados pelas quase centenas de entidades e instituições relacionadas acima.
A nossa proposta tem por base a concepção política e metodológica desenvolvida coletivamente com referencial crítico-dialético (Marxista) e da educação popular (Freireana), anticapitalista e de emancipação sócio-econômica e político-cultural da classe trabalhadora.
Concepções estas formuladas ao longo duas décadas de trabalho e reflexão em projetos políticos de formação, vendo o dirigente sindical e o trabalhador como sujeitos histórico-políticos, com potencialidades intelectuais a serem desenvolvidas, no sentido se torna-los sujeitos políticos coletivos, capazes de gestar um sindicato, uma instituição, a socieade e o Estado
Eis, em linhas gerais, o eixos e os conteúdos que temos desenvolvido em nossas atividades formativas. Evidentemente, a diretoria da entidade deve discutir suas prioridades formativas, seus objetivos a curto, médio e longo prazo, e assim os temas serão adequados às necessidades políticas.


@ CURSO DE FORMAÇÃO EM HISTÓRIA DO MOVIMENTO SINDICAL, DAS CENTRAIS SINDICAIS E DAS CONCEPÇÕES POLÍTICO-SINDICAIS NO BRASIL – SÉCULO XX/XXI

Conteúdos:
1.a. O modo de produção capitalista, a contradição capital-trabalho, preço, lucro, mais valia, trabalho assalariado, divisão social do trabalho, mercadoria, alienação. Surgimento das lutas operárias, das idéias socialistas e dos sindicatos. Burgueses x proletários. Luta de classes. As idéias de Marx e suas contribuições para a luta dos trabalhadores.

1.b. A formação da classe trabalhadora brasileira, a partir do fim da escravidão, do início do capitalismo industrial e do surgimento do trabalho assalariado no Brasil.
2. A contribuição das idéias comunistas, socialistas, trabalhistas e anarquistas na formação do movimento operário e sindical brasileiro,
3. As diferentes centrais sindicais e organizações operárias que existiram, ou que existem, hoje, no Brasil.
4. O sindicalismo na Era Vargas, as heranças do Estado Novo na legislação e na estrutura sindical brasileira.
5. O sindicalismo na Ditadura Militar,
6. O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais. Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dos trabalhadores.
7. As centrais sindicais (FS, GGT, CGTB, SDS, CAT, NCS), a CONLUTAS e CTB
8. As concepções sindicais e o sindicalismo diante da conjuntura atual.
9. Sindicalismo, movimentos sociais e governo Lula

@ - CURSO DE LINGUAGEM, CONSTRUÇÃO DE DISCURSO E PRÁTICA DE ORATÓRIA.

Conteúdos:
Teorias e práticas de comunicação oral e/ou escrita para os dirigentes e militantes
Exercícios e Técnicas de discursos, persuasão, retórica, argumentação,
O que dizer, como dizer e para quem dizer. Meios e contéudos da linguagem
Confecção de panfletos e boletins, utilização de novas tecnologias de informação e formação,
A importância da linguagem. Glossário básico da linguagem sindical

@ CURSO SOBRE PROCESSOS E ESTRUTURAS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Conteúdos:
As estruturas e os processos da negociação coletiva no Brasil.
As concepções e as experiências em negociação da CUT e do movimento sindical.
A negociação coletiva
Simulações do processo de negociação, os caminhos, avanços e recuos da negociação.
O que é convenção coletiva, o que é acordo coletivo, o que é dissídio coletivo.

@ - CURSO: COMO FAZER ANÁLISE DE CONJUNTURA.

Conteúdos:
Identificando e discutindo o que é conjuntura, infraestrutura e superestrutura
Os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais que envolvem o contexto em que estamos analisando,
As classes sociais, a luta de classes,
a correlação de forças, os aliados, os parceiros e os adversários
Os diferentes movimentos e projetos políticos em disputa na sociedade,
O papel das mídias, a coerção e o consenso, os interesses de grupos e frações de classe.
Os aspectos locais (internos) e gerais (externos).

@ - CURSO DE FORMAÇÃO EM CONCEPÇÃO, ESTRUTURA E PRÁTICA SINDICAL: O SINDICATO E A ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO

Conteúdos:
O que é sindicato e seu papel na sociedade capitalista
O que é ser dirigente sindical, hoje.
O que é luta de classes, como se manifesta hoje
A relação sindicato-local de trabalho,
A organização sindical de base,
As diversas concepções sindicais, hoje:
Como diagnosticar os problemas do local de trabalho,
Como atuar no sentido de resolve-los, tarefas imediatas,
Questões de médio e longo prazo, prazos e responsáveis,
A comunicação sindical no local de trabalho, quem resolve,
A legislação sindical, CLT, aspectos de saúde, segurança e condições de trabalho.

@ - CURSO DE GESTÃO SINDICAL E PLANEJAMENTO (APROFUNDADO) – 24 OU 32 HORAS/AULAS. (FAZEMOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE GESTÃO, PARA ENTIDADES)

Conteúdos
DIAGNÓSTICO: Quem somos (missão, meta)
O que fazemos (mapa das atividades, projetos, frentes de atuação)
Quais recursos temos disponíveis
Humanos (nomes, qualificações e funções)
Materiais (equipamentos, estruturas móveis e imóveis)
Financeiros (orçamento, fontes de receitas)
Políticos (governabilidade, decisão, gestão, capacidade de decidir e agir)

ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS (ALIADOS E ADVERSÁRIOS).
Relacionar e analisar detalhadamente adversários e os aliados, parceiros.
- CONSTRUÇÃO DE UMA ÁRVORE OU UM MAPA DE OBJETIVOS E PROBLEMAS
Localizar e descrever os problemas que impedem a realização de seus objetivos
Localizar, analisar e estabelecer hierarquicamente seus objetivos, por grau de importância
– MAPA OU ARVORE DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Desenhar um mapa ou árvores com as ações consideradas estratégicas, isto é, fundamentais, numa perspectiva de olhar o futuro e agir no presente,
– DESENHAR UM QUADRO DETALHADO DAS AÇÕES (OPERAÇÕES)
Ações de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo
Prazos para execução
Responsáveis (quem vai executar ou se responsabilizar por encaminhar a execução)
Supervisão (quem vai garantir que as ações sejam executadas e não caiam no esquecimento)
Recursos necessários e disponíveis

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nossa assessoria tem mais de 16 anos de atuação profissional, no movimento sindical e popular, com uma referência no campo da formação sindical no Rio, com produção de cursos visando sempre a ampliação de nossas ações sindicais, organização política e avanço das lutas, da liberdade e autonomia de nossa classe. Com visibilidade e legitimidade ativa no movimento sindical combativo, classista, e anticapitalista.
helderMOLINA
Emails:
heldermolina@ig.com.br, molinahelder@yahoo.com.br, heldermolina@bol.com.br

Os Trabalhadores e o Movimento Sindical no Governo Dilma

OS TRABALHADORES E O MOVIMENTO SINDICAL DIANTE DO GOVERNO DILMA
Helder Molina (*)

(*)Educador popular, consultor em formação e planejamento sindical, assessor de formação política da CUT-RJ, profesor universitário, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana-UERJ


Tempo novo na agenda política dos trabalhadores. Tempo novo, novos desafios, velhos dilemas, novas batalhas. Tomaram posse os novos governadores, os deputados estaduais e federais, e 2/3 dos senadores e o novo governo federal.
A vitória política e eleitoral de Dilma, contra a moral obscurantista, a mentira, a calúnia, o preconceito, o privatismo e a direita, é a vitória de um projeto que defende os interesses da maioria dos trabalhadores, de conteúdo democrático e popular, construído pelos(as) trabalhadores(as) nestes últimos quarenta anos, de resistência e enfrentamento à ditadura militar e o neoliberalismo, sobretudo a afirmação da força política e da consciência ativa de milhões de trabalhadores jovens e adultos, homens e mulheres, na luta pela conquista de direitos, ampliação da democracia, avanço nas políticas sociais. Um governo que terá à frente uma mulher, pela primeira vêz na história brasileira, depois de um operário e sindicalista.

Os trabalhadores e suas organizações sindicais devem apoiar tudo que for positivo, no resgate do papel do Estado, dos serviços públicos, e dos servidores públicos, na manutenção e ampliação dos direitos sociais, econômicos e políticos da classe trabalhadora, como redução da jornada de trabalho, aumento real do salário mínimo e dos aposentados, distribuição de renda, aprofundamento nas políticas sociais de saúde, educação, saneamento, moradia, cultura.
Vamos resistir e lutar contra, nas ruas, contra qualquer ataque aos direitos conquistados, e a redução dos investimentos públicos e privatização do Estado, como querem os empresários e a mídia colonializada e colonialista.

Nesse contexto, nosso lado é o dos trabalhadores. O movimento sindical não pode perder a independência de classe, e a autonomia política, e a liberdade de manifestação e luta. Mesmo sendo um governo aliado dos movimentos sociais, a nossa força está na luta, na mobilização, na organização autônoma, em relação aos governos, ao Estado e aos patrões, sejam eles públicos ou privados.
Vamos continuar mobilizados, organizados, lutando, para fazer o governo avançar à esquerda, e atender aos trabalhadores, não aos empresários e à mídia privatista que criminaliza os movimentos sociais.
Na agenda de luta dos trabalhadores devem constar a reivindicação de importantes reformas. A reforma política, que enfrente a fragmentação política, a corrupção eleitoral, a infidelidade partidária. A reforma tributária, taxando as grandes fortunas e o capital financeiro, e reduzindo os impostos sugados dos trabalhadores a serviço do grande capital.

O governo deve enfrentar o problema da previdência social, punindo os sonegadores, acabando com a corrupção nos pagamentos de benefícios, acabando com o fator previdenciário, e não retirando nenhum direito atual dos aposentados e pensionistas, ao contrário, ampliando esses direitos, e desenvolvendo políticas de geração de empregos formais, particularmente aos jovens, para aumentar a contribuição solidária da previdência.
Os movimentos sociais, particularmente os sindicatos, foram decisivos para a vitória contra o candidato do atraso, do retrocesso, da privatização do Estado e das políticas públicas, e da mídia golpista.
A militância sindical, estudantil, popular, democrática e progressista, sejam nos movimentos sociais ou nas universidades, tomaram nas mãos a campanha de Dilma no segundo turno, e colocaram na pauta dos debates e das ruas a luta contra a privatização, contra a retirada de direitos dos trabalhadores, e principalmente em defesa da democracia, das liberdades públicas e individuais, contra a mentira, a calúnia, o preconceito machista e homofóbico, e contra o projeto da grande mídia de impor sua agenda, sua candidatura e seu projeto de poder.

Estas questões devem pautar a nossa luta, para além do corporativismo, dos salários e do emprego. Ampliar a educação pública, seja nas universidades, com mais recursos e mais vagas, seja nas escolas técnicas e no ensino básico e médio, com mais escolas, mais recursos, mais vagas e com qualidade, para ampliar o direito à educação e ao emprego e renda.

Não reduzir direitos, enfrentar o grande capital, avançar nas políticas estruturais e estruturantes, de distribuição de renda e direitos aos mais pobres, fundamentais nesta vitória da candidatura democrática e popular.
A representação dos trabalhadores aumentou de tamanho e de influência, tanto na Câmara federal quanto no senado, mas só atenderão nossas demandas se fizermos pressão, mobilizarmos, organizarmos ações de rua, de massas.

O governo Dilma será contraditório, um governo de coalizão, que vai da esquerda à direita, passando pelo centro. É produto da correlação de forças políticas e sociais, em disputa no Brasil de hoje.
Qualquer governo está sempre em disputa, o governo Dilma será um governo em disputa, basta ver a ampla coalização formada para elegê-la, uma base formada por partidos ideológicos, programáticos, comprometidos com os trabalhadores, a democracia e a inclusão social, mas também de partidos fisiológicos, pragmáticos, representantes dos intereses dos empresários, e que em alguns momentos e temas serão aliados temporários dos trabalhadores, noutros, serão adversários, inimigos até. Vamos lutar contra esses partidos, essas políticas, que sejam contrários aos direitos e reivindicações do povo trabalhador.
E, sabemos, os governos populares precisam, mais ainda, da pressão das massas, dos trabalhadores organizados, para avançar e garantir seus direitos.

Aprendemos muito nesses anos, afinal de contas, não tem cabimento fugir do jogo, vamos para o jogo, a disputa, o enfrentamento. O governo e o congresso nacional são movidos a pressão, pois há grandes lobbys corporativos dos empresários e dos latifundiários e setores privatistas, que disputam os recursos públicos e evitam avançar os investimentos do Estado para a maioria da população. Vamos para as ruais, fazer mobilizações, greves, enfim, para defender a negociação e o avanço de nossas pautas específicas e gerais. Com Independência política e organizativa, autonomia em relação aos partidos, Estado e patrões, e na luta. Esse é o nosso lado, essa é a nossa história.

Janeiro de 2011

Helder Molina
Educador e consultor sindical, assessor de formação política da CUT-RJ, professor da UERJ, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana-UERJ