sábado, 17 de setembro de 2016

A RAÇA QUE SOBREVIVEU, O DEFUNTO QUE RESSUSCITOU, E NOVO CARRASCO:

A RAÇA QUE SOBREVIVEU, O DEFUNTO QUE RESSUSCITOU, E NOVO CARRASCO: Helder Molina.
Jorge Bornhausen era senador pelo PFL de Santa Catarina, ele disse em 2005 que o chamado "mensalão" era o oportunidade de "acabar com essa raça", referindo-se ao PT. Fernando Gabeira era deputado federal pelo PV do Rio de Janeiro, disse diante das câmeras da Globo, que Lula era um "defunto morto que precisava ser tirado da sala". Passaram-se mais de 10 anos, a "raça" não acabou, e o "defunto" sobreviveu e venceu seus algozes. Agora o juiz de primeira instância Sergio Moro, que tentou prender Lula em março de 2016, e teve fortíssima resistência contra e naquele contexto recuou, agora tem a oportunidade de reviver Bornhausen e Gabeira. Tem novamente em suas mãos a decisão sobre Lula. Se aceitar e abrir a ação contra Lula, inicia um processo que não é jurídico, mas sim político, em que ele vai julgar, com apenas um voto. Um completo absurdo destes tempos de exceção: Um juiz decide o futuro do maior líder político que o Brasil já teve depois de Getúlio Vargas. Vale lembrar que Dilma foi cassada por um colegiado de 81 senadores, uma ilegítima decisão, um golpe, mas não foi uma decisão monocrática. Agora, é a cassação ou prisão de Lula , num processo que visa também colocar na clandestinidade o PT. A arquitetura do discurso policial jurídico e midiático é a de que Lula é o chefe de uma organização criminosa, e essa organização criminosa é o PT. Mas não vai ser como eles desejam e querem. PT tem história, mesmo com seus erros e limites, e Lula tem raízes nas lutas do povo trabalhador brasileiro. Querem guerra? Terão!!

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