Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
segunda-feira, 14 de março de 2016
SOBRE DO DIA SEGUINTE AO ATO GOLPISTA DE 13/3 - CENÁRIOS E PERSPECTIVAS
Esta semana aumenta a pressão pela derrubada imediata da Dilma. Dilma não reage, não engrossa a voz, continua miando. Vão pressionar o STF sobre o rito do impeachment, e o TSE sobre a cassação da chapa eleita e empossada. As duas alternativas são traumáticas, mas eles já demonstraram que escrúpulos não é problema. O dia seguinte pós golpe é o grande complicador. PSDB e PMDB precisam fechar a Lava Jato. Quem: Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros estão nas delações do Moro, estão na linha de tiro. Moro pode esconder, mas nunca se sabe. Janot protege Aécio, mas o Playboy do Lebon foi vaiado ontem em SP, e fugiu. Não ganhou nada com as manifestações de ontem. Quem ganhou foi Bolsonaro e Moro. E o PSDB não tem consenso interno sobre o dia seguinte. Lula ainda aguarda a decisão da juíza e uma nova investida de Sérgio Moro. O ato do dia 18/3, se for grande, equilibra o jogo, mas dificilmente será do tamanho do ato convocado e dirigindo pela Globo Golpista, que é o partido do Golpe. Lula terá que decidir se vai para o ministério de Dilma, se for ajuda a organizar a resistência e reorganizar o governo, e se torna interlocutor na busca de uma saída. Se aceitar fica com menos possibilidade de se movimentar nas ruas, e ajudar o PT e a Frente Brasil Popular a organizar e mobilizar a resistência. E sai da alçada de República de Curitiba e vai para a do STF, com foro privilegiado. As cartas estão embaralhadas, o problema maior é que a economia não reage. O empresariado, o mercado, e a mídia fecharam questão contra a continuidade da Dilma. E o governo não sinaliza para mudança da política econômica, sem mudança do rumo da economia, sem sinalizar para sua base social, os trabalhadores organizados e os pobres, não tem saída. Vejamos o que vai acontece, e vamos agir como militantes, organizando o dia 18, e participando ativamente dos debates e mobilizações destes próximos dias.
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