Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Sindicato: Escola de luta de classes, espaço contraditório
Segundo a tese clássica de Marx e do marxismo, presente na Ideologia Alemã (1993), o processo material geral de produção de ideias, crenças e valores na vida social. Essas ideias, crenças ou valores são produzidos na vida concreta, portanto, são produtos sociais. Não são neutras, tanto politicamente cientificamente.
Os interesses estão em conflitos, e as lutas estão associadas à implementação, ou negação, dessas ideias, associadas ao poder político. As ideias e crenças (verdadeiras ou falsas) que simbolizam as condições e experiências de um grupo ou classe específico, socialmente significativo. Marx, a ideologia dominante em determinada sociedade, em determinado contexto histórico, é a ideologia da classe dominante.
Para o materialismo histórico e dialético, a emancipação política e humana dos trabalhadores é um processo de construção contraditória, feita coletivamente por estes. Esta consigna está presente desde a fundação da 1ª Internacional. De acordo com Marx, os trabalhadores não podem ser educados por uma fonte externa, ou, se assim fosse, quem educaria o educador? Dada a unidade indivisível entre teoria e prática, a consciência só pode se desenvolver através da práxis (sua própria, e não a de outro alguém) luta ação e experiência.
A transformação num sentido revolucionário, não é meramente um evento político, mas um processo social, um movimento prático de transformação, através do qual os trabalhadores adquirem uma percepção de sua existência social, enquanto, ao mesmo tempo, nega e destrói o sistema de dominação.
Isto não significa, em absoluto, subestimar o papel desempenhado pela teoria, mas, preferencialmente, significa coloca-la no devido lugar, Assim o trabalho de Marx e Engels não será mais entendida principalmente como a culminação da ciência burguesa e, sim como uma generalização científica da atividade prática dos trabalhadores em seu tempo.
A consciência de classe é, portanto, uma síntese, tirada da experiência pessoal adquirida no decorrer de uma prolongada luta, que criticamente revê todo o conhecimento previamente disponível. É indispensável, ao mesmo tempo, que os trabalhadores compreendem a essência da sociedade capitalista, as relações de exploração entres as classes sociais, e suas próprias tarefas históricas.
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