• Em 1846, em Londres aconteceu a primeira reunião internacional organizada por trabalhadores. Eles vinham de países industrializados da Europa: Inglaterra, França, Bélgica, Suíça... A idéia que os unificava era a luta por uma sociedade mais justa e livre. O socialismo era a idéia central de todos. Neste encontro foi decidido que a luta principal a ser travada pelos trabalhadores dos vários países seria a
redução e fixação da jornada de trabalho. Não foi definido o número exato de horas, pois havia realidades diferentes em cada país.
• Em 1850, no começo da industrialização, não havia nenhuma lei para a classe operária. O Estado não podia fazer leis que regulamentassem as relações entre capital e trabalho. Na prática, significava liberdade aos patrões para poderem explorar os trabalhadores, sem limite nenhum. Nessa época os trabalhadores trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia, 365 dias por ano até morrer de fome, cansaço e miséria.
• Há 200 anos atrás, depois de ser explorado na fábrica, o trabalhador enfrentava mais um martírio, agora em casa. Cansado, sujo e sem roupas pra trocar, via a família passar todo tipo de necessidade, inclusive fome. Era esse trabalhador atormentado que voltava no dia seguinte, ainda mais cansado e ferido na sua condição humana.
• Como a Inglaterra foi o país onde começou a industrialização, também foi ali que nasceu o movimento
operário. Além de reivindicar menos horas de trabalho, eles também lutavam por voto universal secreto, direitos sociais e escola gratuita. Em 1842 aconteceu no norte da Inglaterra a primeira greve geral da história. Sua principal exigência era a redução da jornada de trabalho.
• Em 1848, a França vivia um período de grande crise econômica. Como a insatisfação crescia, as autoridades proibiram as reuniões políticas que eram realizadas em praça pública. Essa proibição levou estudantes e trabalhadores a ocuparem as ruas de Paris. Pressionada a burguesia decreta o fim da escravidão nas colônias e a redução da jornada de trabalho na capital para 10 horas.
• Em 1848 os operários de Paris foram esmagados, num verdadeiro banho de sangue. As bandeiras ensangüentadas passaram a aparecer nas mãos dos trabalhadores. Foi o começo da bandeira vermelha como símbolo da luta operária
Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
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