DILMA, A AGRESSÃO, E O RETRATO AMARELADO DO RESSENTIMENTO DA CASA GRANDE.
A agressão violenta à presidente Dilma é o retrato amarelado do ressentimento dessa Casa Grande que ainda vê o Brasil como uma grande Senzala. Uma coreografia caricata do jogo que estão jogando. Isso é luta de classes, desabrida, sem dissimulação. Encorajado pelo anonimato, a Casa Grande, puro sangue ideologicamente, mostrou o pé duro dos seus valores. Dos convescotes que participavam, como convidados, nos camarotes vips, ecoou um jogral raivoso e descontextualizado, que despejou sua bagagem de refinamento e boas maneiras sobre uma Presidenta da República, que cumpria uma missão de Estado.
Por quatro vezes, vociferaram os sentimentos de uma elite que vai sendo atropelada pelo processo histórico, pelas conquistas sociais do povo que luta. Uma Casa Grande ressentida contra aqueles que a afrontam. Na desesperada tentativa de manter uma lógica de sociedade que vem construindo aqui há mais de cinco séculos, afloraram durante o jogo.
Foi assim que essa gente viajada, cheirosa, de hábitos pretensamente refinados, que se envergonha de um Brasil no qual recusa a enxergar o próprio espelho, ofereceu a um bilhão de pessoas conectadas ao redor do mundo, à Copa em mais de 200 países, uma síntese dos termos elevados com que agem contra a Senzala, as ruas, o povo. Não passarão, a História os atropelará.
Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ); Mestre em Educação (UFF); Licenciado e Bacharel em História (UFF). Trabalho com Assessoria Sindical; Formação Política; Produção de Conteúdos; Planejamento; Gestão; Elaboração e Produção de Cadernos de Formação, Apostilas, Conteúdos Didáticos; Produção e Execução de Cursos, Seminários, Palestras, Aulas, Oficinas; Produção de Projetos Sindicais, professorheldermolina@gmail.com - 21 997694933,Facebook: Helder Molina Molina
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