domingo, 27 de abril de 2014

SEM ESTUDO CRÍTICO DA REALIDADE, SEM PRÁXIS TRANSFORMADORA, NOSSO DISCURSO, APARENTEMENTE DE ESQUERDA, ESCONDE UM CONSERVADOR NA PRÁTICA.

SEM ESTUDO CRÍTICO DA REALIDADE, SEM PRÁXIS TRANSFORMADORA, NOSSO DISCURSO, APARENTEMENTE DE ESQUERDA, ESCONDE UM CONSERVADOR NA PRÁTICA.
Por isso continuo insistindo que a luta, por mais justa que seja, sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica, perde substância, esvazia-se de conteúdo. Sem a formação continuada e permanente, sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe, caímos num praticismo, num administrativismo, num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado, e nos tornamos escravos do cotidiano. O sindicato, o partido, a política, a militância, enfim, se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas, burocráticas, pragmáticas, um faz de conta, sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo, nos aburguesamos, passamos a freiar os avanços e rupturas, e a ser correias de transmissão da ordem do capital, da lógica capitalismo, do consumo, da oportunidade como estratégia, e de preencher os lugares, como tática e modo de vida. Deixamos de ser de esquerda, embora continuamos a repetir que o somos, da boca prá fora, para manter as aparências. Que acham?

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