sábado, 28 de janeiro de 2012

Sem formação, nos tornamos escravos do cotidiano (Florestan Fernandes)

"A luta, por mais justa que seja,
sem a presença do estudo crítico da realidade, da reflexão teórica,
perde substância, esvazia-se de conteúdo.

Sem a formação continuada e permanente,
sem a disciplina de nos tornamos intelectuais de nossa classe,
caimos num praticismo, num administrativismo,
num burocratismo perigoso, acrítico, apolitizado,
e nos tornamos escravos do cotidiano.

O sindicato se reduz ao um conjunto de tarefas imediatas,
pragmáticas, sem sentido estratégico, transformador e sem ruptura com o status quo."
(Florestan Fernandez, 1993. Foi sociólogo, professor da USP,
fundador do PT, deputado federal constituinte em 1988)

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